Monthly Archives: November 2013

2013/11/29 – Retirada da moto em Bogotá e segue-se viagem / Getting the bike and continuing our trip

Km: 45 Bogotá – Zipaquira
Tempo: nublado e chuva
Temperatura: min de 8 e max de 19

Saímos cedo para ir conhecer o Cerro Monteserrate, sobe-se de funicular. A vista é bem bonita lá de cima, uma pena que estava com bastante nuvem então não pudemos ver muito longe. Depois visitamos o Museu do Ouro, muito legal.

Um detalhe foi em relação as nossas roupas. Como pegariamos a moto ontem não nos preocupamos e ficamos apenas com a maleta com as coisas necessárias para uma noite. E não é que esfriou em Bogotá e não tínhamos sequer uma blusa de frio? Passamos um frio danado. Foi até engraçado, pensamos até em comprar algo para o frio mas aí pensamos bem e deixamos o ridículo de lado e resolvemos sair pela cidade vestindo a jaqueta de moto mesmo. Nosso modelito estava horrível mas nessas horas pouco importa o que é bonito ou feio. A jaqueta de moto nos salvou e muito. 🙂

Hora de ir buscar a moto no terminal de cargas. Paciência é o que mais se precisa nesta hora, para fazer o trâmite na aduana demorou demais. A aduana fica no terminal de cargas, mas tem muita gente pois imagina só a quantidade de carga que recebem por dia em um aeroporto. O escritório bem bagunçado, a mulher fazendo os nossos papéis não se concentrava, e cheio de gente chega pedindo informação e tirava ainda mais o foco da mulher. Precisa-se de muita paciência mesmo. AF!
Até comentamos que por mais um dia poderíamos ter atravessado de barco além dos belíssimos lugares que iriamos conhecer.

Com os papéis liberados da moto, fomos comer algo pos já passavam da 1 da tarde e seguimos para a Girag. Lá, mais papeis a preencher e um movimento danado de cargas entrando e saindo. Como uma chuva forte começou, pedimos se não podiam nos trazer a moto, assim colocamos as coisas na moto e nossa roupa de moto no seco. E eles concordaram… Viramos atração turística do local, com um monte de gente da empresa e motoristas olhando a gente ajeitar tudo. No final deu tudo certo!

Hora de botar a moto para a rua… Colocaram uma rampa em uma das docas dos caminhões e la foi o Rafael mais uma vez parar o lugar quando desceu a moto. E detalhe, debaixo de uma tremenda chuva.

Fizemos os últimos acertos no terminal de carga e seguimos em direção norte da cidade de Bogotá, pois queríamos ir a Zipaquira, onde íamos vistar a catedral de sal. Porem a chuva e trânsito fizeram levaram a gente a gastar mais de uma hora somente para sair da cidade. Bom, pelo menos estávamos secos e com o friozinho de 13 graus que fazia estava uma delícia de andar de moto. Realmente o calor não é bom companheiro do motociclista.

Chegamos em Zipaquira por volta das 5 da tarde e fomos direto conhecer a catedral de sal. Realmente o lugar impressiona, pois ao invés de largar a mina abandonada apos a a extração do sal, fizeram uma atração turística.

A mina ainda esta ativa, porém estas galerias não mais. Como a antiga catedral, construída pelos mineiros acabou se deteriorando, resolveram construir uma maior, contar a via sacra, colocar um show de luzes e umas lojinhas. Ficou muito legal e a catedral e bem grande, com uma iluminação muito interessante a base de led.

Saímos já era noite da catedral e foi só o tempo de procurar um hotel na charmosa cidade, comer e cair na cama e aproveitar o friozinho que fazia.

Mileage: 45km Bogotá – Zipaquira
Weather: overcast and rain
Temperature: min de 8 e max de 19

We left early to visit the Cerro Monteserrate, where we climb via a funicular. The view is great, it is a shame that there was lots of clouds so we could not see far. After we visited the gold museum, that was really good.

One detail in relation to our colothes. As we were supposed to get the motorcycle yesterday, we didn’t bother to get much stuff and only got one bag with essential things. And it turn out that it got really cold in Bogota and we didn’t have any warm clothes. We felt really cold, it was even funny. We thought about buying something, but on a second thought we gave up and decided to face it with out motorcycle jacket. We were not the most best looking people in town, but we didn’t care… The jacket saved us and we were not cold 🙂

Time to get the motorcycle at the cargo terminal. Patience is that you most need during this activity. To do the customs it took forever as there are lots of people. Imagine how much load it receives per day. The office is not very organized and the women doing our paperwork was not concentrated and lots of people showed up asking for information, further delaying our paperwork. We do really need patience… Argh!
We even commented that of we have one more day we could have taken the boat and visit other places given all these delays…

With the paperwork done, we went to eat something as it was after 1pm and we headed after to Girag. There, more papers to complete and lots of cargo getting in and our. As it started to rain hard, we asked if they could not bring the motorcycle, so we could start to pack, put our gear and rain gear. And they agreed… It turn out that we became tourist attraction of the place with its employees and drivers observing we do all the packing. In the end, everything worked out well.

Time to put the bike on the road… They added a ramp to one of the truck dock and Rafa stopped the place one more time by going down the ramp under a massive rain.

We did the last bit of organiIng in the terminal and headed north of the Bogotá city in direction of Zipaquira, where we would visit the salt caves. However the rain and traffic made us spend more than 1 hour to leave the city. At least we were dry and with a temperature of 13 degrees it was great. Heat is not a good thing for motorcyclists.

We arrived in Zipaquira close to 5pm and went straight to visit the cathedral. The place really impresses, as instead of abandoning the mines where they extracted the salt, they turned into a tourist attraction.

The mine is still active, but the galleries aren’t. As the old cathedral constructed by the miners fell, they decided to construct a new and bigger one, with a via crucis, light show and stores. In the end it turn out really nice and the cathedral is huge with lots of led lighting.

When we left it was already dark, so we only searched for a hotel, ate something and went to bed to enjoy the cold weather

2013/11/28 – Adeus Panamá, Olá Colombia / Goodbye Panamá, Hello Colombia

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Km: zero, não rodamos nada com a moto. Cidade do Panama – Bogotá, Colombia (Voo)
Tempo: sol, chuva de verão e frio em Bogota, Colombia.
Temperatura: min de 11 e max de 24

Hoje nossos pais (Santiago, M. Elisa, Armando and Elcira) saem de viagem também e nos encontraremos no Peru. Aos nossos pais: que façam uma ótima viagem, que Deus os acompanhe e estamos contando os dias para ve-los. Não podemos pedir por mais nada, que alegria poder encontrar-los no Peru e seguirmos todos juntos para o Brasil. 🙂

Acordamos cedo, mesmo porque no hotel que estávamos não podíamos dormir muito, uma avenida barulhenta demais, ônibus, caminhão todos buzinavam. Uma barulheira só.
Fomos achar um local para o café da manhã e aí foi engraçado. Achamos um local que faziam vitaminas, a nossa primeira pergunta foi: “faz vitamina com leite ou água?” A moça respondeu que fazia com leite. Ótimo, pedimos dois e para que colocasse o mamão e banana na vitamina, mesmo que no cardápio só tinha de um sabor. As moças ficaram olhando para nossa cara pois pedimos de 2 frutas. Acho que fomos os primeiros clientes a pedir algo tão diferente?
O que tem demais pedir uma vitamina de mamão e banana com leite?
O engraçado foi quando ela começou a fazer a vitamina, Rafa estava em cima igual um cão de guarda. Para nossa surpresa ela colocou muito gelo no liquidificador. Rafael imediatamente pediu que ela retirasse aquela quantidade de gelo. Óbvio que com aquela quantidade de gelo ela também colocou água. Rafael só disse: “porfavor saca toda água”. A moça retirou toda água. E então quando ela começa colocar o leite medindo o mesmo em um copo bem pequeno, como aqueles de aperitivo. Rafa diz: “mais leite porfavor”. E por último foi o açúcar, a mulher queria derrubar o pote inteiro de açúcar no liquidificador. Rafa diz: “está bom de açúcar, não coloque mais”.
Morremos de rir e eu disse que mais um pouco ele pulava dentro do balcão da mulher e ele mesmo preparava a vitamina.
Essas são as pérolas de quando viajamos. Demos boas risadas.

Seguimos para o aeroporto e descobrimos que o taxista de ontem que nos levou do aeroporto até o hotel nos assaltou. Cobrou uma fortuna. Ficamos muito bravos, mas fazer o quê. Panamá, um País com grandes desenvolvimentos, bastante avançado, mas achamos um pouco sujo, as rodovias e cidades são mais sujas. Pegamos nosso vôo de uma hora e meia para Bogotá.

Chegamos em Bogotá e ficamos surpresos demais com o aeroporto. Coisa de primeiro mundo, enorme, limpo, todo arrumado e com muitas esteiras. A imigração então nem se fala, nível de qualquer aeroporto bom, como nos Estados Unidos da Canadá. Fomos super bem recebidos, explicamos que ainda tínhamos uma moto para retirar e o guarda da imigração gostou do assunto de viajar de moto.

Passada imigração hora de sair do terminal de passageiros e ir para o terminal de cargas para pegar a moto. Pegamos um ônibus gratuito que vai até o terminal de cargas. Para nossa surpresa descobrimos que a moto ainda não tinha chego, o vôo do Panamá atrasou e faria uma escala em Medellin. Em resumo, a moto não chegaria antes das 5 da tarde. Resolvemos pegar um táxi e ir para o centro para conhecer a cidade de Bogotá ao invés de ficarmos sentados no terminal de carga fazendo nada.
Ótima decisão, pois já fomos atrás de hotel e logo em seguida saímos para conhecer a cidade.
Bogotá, se você tiver a oportunidade de vir conhecer, venha! Uma cidade muito legal, com gente bonita, cidade limpa, o centro histórico é muito bonito e nos sentimos muito seguros.
Andamos a tarde toda pela cidade. Adoramos!

Amanhã conheceremos alguns lugares que não deu para conhecer hoje e depois vamos buscar a moto e seguir viagem. Estamos com saudades de andar de moto! 🙂

Km: zero. Panama City – Bogota, Colombia (Flight)
Weather: sunny and hot in Panamá, cold and heavy rain in Bogotá.
Temperature : min of 11 and max of 24

Our parents (Santiago, M. Elisa, Armando and Elcira) initiated their journey today as they left Sao Paulo to meet with us in Peru. To our parents: we wish you a wonderful trip, God be with you and we are counting the days to see you. We could not ask for anything more, what a joy to meet them in Peru and travel to Brazil all together. 🙂

We woke up early, anyway we could not sleep much because the hotel was located in a noisy avenue, where buses, taxis and trucks blasted their horns. Too much noisy.
We searched for a spot for breakfast and that was funny. We found a place that prepare smoothie, and our first question was “do you prepare the smoothie with milk or water?” The girl answered that it is prepared with milk. Great, we ordered two smoothies, flavors: papaya and banana together even though the menu only had one fruit. The girl stared at our face because we ordered 2 fruits together. I think we were the first customers to order something different?
What is the problem to ask for a smoothie with papaya, banana and milk?
The funny thing was when she began to prepare the smoothie, Rafa was up like a guard dog. To our surprise she put lots of ice in a blender. Rafael immediately asked her to remove that amount of ice. Obvious that with that amount of ice would become water. Rafael asked: please throw away all the water”. The girl pulled out all the water. When she starts putting milk measuring the same in a very small cup, like those of appetizer. Rafa says: “please more milk” and last was the sugar, the woman wanted to overthrow the entire pot of sugar in a blender. Rafa says: “it is okay, don’t put any more sugar” .
We were laughing so hard and I could see him jumping in her kitchen to prepared the smoothie himself. This the beauty when traveling, we had a good laugh.

We went to the airport and found that the taxi driver who took us from the airport to the hotel ripped us off yesterday. He charged us a fortune. We were so mad but nothing to do at this time.
Panama, a country very well developed but a little dirty, we see lots of garbage in highways, roads and cities. We caught our an hour and a half flight to Bogota.

We arrived in Bogota and were surprised at the airport. Beautiful airport, huge, clean, with many moving treadmills, like any other very good airport in United States or Canada. We were very well received in the immigration, we explained that we still have a bike in the cargo aerea and the immigration officer was surprised about our journey, he liked to exchange few experiences…

All done, time to get the free bus that goes to the cargo terminal to get the bike. To our surprise we found that the bike did not arrive, the flight was delayed and it was going to do a stopover in Medellin. In summary, the bike would not arrive before 5pm. We decided to take a cab and go downtown to visit the Bogotá city instead of sitting in the cargo terminal doing nothing.
It was a great decision because we could find a hotel and visit many places in the city.
Bogotá, if you have the opportunity to visit, please do so! It is a very nice town with nice people, very clean, the historic center is beautiful and we felt very safe.
We walked around town all afternoon. We loved it!

Tomorrow we will visit some places that did not have time to see today and then we will get the bike to keep on going with our journey. We miss riding our bike! 🙂

2013/11/27 – Mais um sonho realizado / Another dream accomplished

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Km: 517. David – Cidade do Panama
Tempo: sol, um pouco de chuva, nublado e sempre calor
Temperatura: min de 22 e max de 34

Saímos as 5:30 da manhã de David pois temos alguns kilometros para rodar hoje.

No geral as estradas do Panamá são boas, pegamos alguns trechos de pista simples em más condições mas no geral são boas. Até agora este foi o primeiro País que passamos com bastante policiamento nas estradas e a nossa primeira vez que fomos parados pelo seu guarda.

Motivo: estávamos a 80km/h em um trecho que deveríamos estar a 40km/h. Na verdade estava com bastante neblina e não vimos a placa de velocidade e muito menos o guarda. Mas estávamos rodando a uma velocidade segura… Enfim, o radar móvel do seu guarda nos pegou.

Lá se vai uma conversa, a princípio o guarda disse que ia nos multar e pronto. Mas conversa vai, conversa vem, fala-se de futebol, da viagem, dos lugares bonitos que passamos, de cerveja… Sabe-se o jeitinho brasileiro… Enfim, pudemos seguir viagem felizes. 🙂

Chegamos na Cidade do Panamá e fomos realizar um dos sonhos da viagem, conhecer o tão famoso Canal do Panamá. Que belo! Fomos assistir um vídeo de toda sua história e construção, muito interessante. Depois visita-se o museu e por último vai conhecer o canal e de quebra pegamos dois navios enormes atravessando o canal. Baita sorte!

Mais um sonho realizado, hora de ir ao terminal de cargas para entregar a moto pois a mesma será transportada de avião para Bogotá, Colômbia.

Pegamos um trânsito pesado para ir até ao aeroporto, estávamos apreensivos com o horário, não podíamos perder de mandar a moto hoje. Caso perdessemos teríamos que esperar até semana que vem. Chegamos ao terminal de carga e fomos direto na Girag para fazer todo o desembaraço da moto. Papel daqui, papel dali, prepara a moto, tiramos tudo que íamos precisar, amarramos tudo que iria com a moto, paga-se, leva a moto até a entrada de cargas, mais papel, assinaturas e pronto!

A moto é toda empacotada para proteção, deixamos até os capacetes, botas e calça da moto para ir junto com a moto. Amarramos tudo e lá se vai. Até logo motoca, nos vemos em Bogotá, Colômbia.

Saímos do terminal de cargas e fomos ao terminal de passageiros para comprar as nossas passagens. Estávamos esperando um táxi que nunca vinha quando um senhor que trabalha no terminal de cargas nos ofereceu para nos levar até lá. Quanta gentileza! Estas são pequenas coisas que acontecem para nos mostrar como existe gente boa nesse mundo.

Compramos nossas passagens depois de alguma luta, não queriam nos vender passagem só de ida. Explicamos que estávamos viajando de moto, mostramos os documentos de que a moto seria enviada a Bogotá. Convencidos de que não ficaríamos ilegais na Colômbia nos venderam as passagens. É até um ironia esse tipo de coisa, já imaginaram nós dois ilegais na Colômbia? Demos risadas.

Depois de mais um monstrinho matado, hora de decidir se voltamos ao centro para dormir ou se ficamos perto do aeroporto, uma vez que teremos que voltar amanhã cedo de qualquer forma.
Resolvemos ficar perto do aeroporto. Achamos um verdadeiro muquifo de hotel e sem opção alguma tivemos que ficar. Só depois viemos a saber que o mesmo não oferecia chuveiro com água quente. Santa paciência, daí-nos força para superar mais esta… E assim superamos, foi sofrido tomar banho gelado mas tomamos.
Hora de dormir, amanhã tem mais.

Km: 517. David – Panama City
Weather: sunny, light rain, overcast but always hot and humid
Temperature: min of 22 and max of 34

We left David at 5:30am because we have few miles to cover today.

Overall the roads in Panama are good, we took some stretches of single lane in poor condition but overall are good. Until now this was the first country with lots of police patrolling the roads and our first time that we were stopped by the officer.

Reason: we were at 80km/h on a stretch that we should be at 40km/h. Actually was quite foggy and we saw no signal about the road speed and much less the cop. We were running at a safe speed but unfortunately the radar gun caught us.

The cop right away mentioned that he was going to fine us and that’s it. But after some talk, we talked about football, about our trip and the beautiful places we visited, we talked about beer… Advantage of being a Brazilian, we have ways to turn the situation… Anyway, we could continue our trip. 🙂

We arrived in Panama City and realized another dream from this journey: to visit the famous Panama Canal. How beautiful! We saw a video of its history and construction , very interesting . We visited the museum and finally visited the canal. We were so luck that we could see two giant ships crossing the canal. Amazing!!!

Another dream accomplished, time to go to the airport cargo terminal to deliver the bike because it will be transported by plane to Bogota, Colombia.

We had to go through a heavy traffic to get to the airport , we were apprehensive about the time as we could not miss to send the bike today. If we miss it we would have to wait until next week. We were so thankful we got there on time. Time to prepare all paperwork, prepare the bike, we tied everything that would go with the bike, we got things that we will keep with us, took the bike to the cargo entrance, more paperwork, signatures and voila!
The bike is all packed for protection, we decided to leave the helmets, boots and our motorcycle pants to go with the bike. We tied everything and good to go.
Bye bye bike, see you in Bogota, Colombia.

We left the cargo and went to the passenger terminal to buy our flight tickets. We were waiting for a taxi that never came when a gentleman who works in the cargo offered to take us there. How nice! These are small things that happens to show us the good people that exists in the world.

We bought our tickets after some struggle, they did not want to sell us one way ticket. We explained that we were traveling by bike, we showed them the documents that the bike would be sent to Bogotá. Convinced that we would not be illegal in Colombia they sold us the tickets. What a irony, can you imagine both of us illegal in Colombia? Very funny.

Time to decide if we return to the city center to sleep or if we stayed near the airport since we have to be early there tomorrow anyway.

We decided to stay near the airport. We found a hotel that was not so good but we didn’t have another option. Unfortunately we came to know a little late that it did not offer hot shower. OMG, give us strength to overcome this… We suffered but we took a cold bath.
Bedtime, tomorrow has more.

2013/11/26 – Deixando a vida boa para trás / Leaving the amazing time behind

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Km: 523. Fontana, Costa Rica – David, Panama
Tempo: sol, chuva, nublado, frio, calor, neblina
Temperatura: min de 10 e max de 33

Hoje deixamos a vida boa para trás. Partimos cedo de Fontana depois de um café da manhã maravilhoso. Não é a toa que os amigos do Norte escolhem a Costa Rica como destino para fugir do frio.

Costa Rica, nos mostrou ser um País muito limpo, estradas boas, um povo acolhedor, sempre fomos muito bem atendidos e servidos aqui, a paisagem é linda e para todos os gostos, tem-se montanhas, praias, piscinas, lagos… O que preferir. Costa Rica é outro País que deixará saudades e voltaremos sem dúvida. Claro que não pudemos conhecer tudo que queríamos devido ao tempo, então teremos que voltar em uma outra oportunidade. E voltaremos com certeza!

Passamos para conhecer San Jose, capital da Costa Rica. Uma cidade grande, mas nos pareceu bem organizada perto de outras capitais que já conhecemos. Andamos em estradas com belíssimas paisagens, de ficar de boa aberta… Valeu demais. Subimos a 3200 metros de altura, pegamos neblina a ponto de não se ver nada logo a frente, pegamos frio de 10 graus (o que é frio aqui…), descemos a nível do mar e com calor de 33 graus, enfim, experimentamos de tudo um pouco.

Esta é a maravilha quando se viaja de moto. Você sente a mudança de temperatura na estrada, o cheiro de tudo, o som, enfim, o seu contato com tudo é muito mais intenso… Só quem viaja de moto sabe entender o que tentamos expressar. 🙂

Hoje ainda celebramos um marco importante da nossa viagem: 10,000 km rodados. Claro que tínhamos que celebrar e tiramos foto para comprovar.

Tivemos o prazer de conhecer o Pacífico por esses lados. A água é bem clara e sempre o calor intenso. Sempre muito abafado.
Quantas casas em condomínios e lotes com vista para o Pacifico à venda. Da até vontade de comprar…

Chega de sonhar, temos que seguir viagem pois temos mais uma fronteira à frente. Nossa décima primeira fronteira e décimo País. Já sabemos tudo de fronteira… 🙂

Chegamos na fronteira de Porto Canas e lá vamos nós correr de guichê em guichê. Esta vez chegamos já escurecendo e para ajudar ainda mais o Panamá está uma hora à frente. Na saída de Costa Rica fizemos a saída de nossos passaportes e da moto, um detalhe é que fomos atendidos por pessoas bem secas. Talvez pelo fato de estar tarde e quase no final do expediente deles… Estavam de mau humor. Mas tudo bem, fomos simpáticos e agradecemos mesmo assim. Hora de fazer a entrada no Panamá.
Dois fatos curiosos e diferente de todas as outras fronteiras:
– tivemos que fazer um seguro da moto que até agora não descobrimos para que serve, o verdadeiro caça níquel
– tivemos que mostrar que tínhamos no mínimo 500 dólares em cash cada um para poder entrar no País
Só depois disso que pudemos dar entrada no passaporte e fazer a importação temporária da moto.

Tudo pronto, seguimos viagem e já era noite. Não tínhamos outra saída, não vimos nenhum hotel e nenhuma cidade perto da fronteira. Seguimos até David, Panamá. A boa notícia é que a estrada da fronteira até David é toda duplicada e em ótimas condições.
Chegamos em David e ficamos logo no primeiro hotel que achamos e que óbvio era limpo. Estávamos cansados. Nos resta dormir porque amanhã temos mais estrada…

Km: 523. Fontana, Costa Rica – David, Panama
Weather: sunny, rain, light rain, fig, cold, heat…
Temperature: min of 10 and max of 33

We left the good life behind. We left Fontana early after a wonderful breakfast. No wonder why our friends from the North choose Costa Rica as a destination to escape the cold.

Costa Rica has shown to be a very clean country, good roads , friendly people , we were always very well attended and served here , the scenery is beautiful and it has a little of everything for everyone, it has mountains , beaches , pools , lakes … Whatever you prefer. Costa Rica is another country that will be missed and we will visit again without a doubt. Of course we could not visit everything due to the short time that we have, so we have to come back at another time. And we’ll be back !

We passed by San Jose, capital of Costa Rica . A great city that it seemed well organized in comparison to another capitals that we already visited. We drove through roads with beautiful scenery and amazing views. We climbed to 3200 meters high and drove with such a fog that we could not see anything ahead of us, it got cold around 10 degrees (which is very cold here), we went down to sea level and got 33 degrees of heat, so we experienced a bit of everything.

This is the advantage when traveling by bike . You feel the temperature change on the road, the smell of it , the sounds, our contact with everything is much more intense… Only those who travel by bike understands what we try to express . 🙂

Today we celebrated an important milestone of our trip: 10,000 km traveled. of course we had to celebrate and we took a picture to prove.

We had the pleasure of visiting the Pacific in these area. The water is very clear and the heat is intense. We saw many houses and lots overlooking the Pacific for sale. You even feel like buying one…

Enough dreaming, we must get going as we have another border crossing ahead. This is our eleventh border crossing and the tenth visited country. We know everything about border crossing… 🙂

We arrived at Porto Canas border and started to run from booth to booth. It was getting dark when we reached the border and to help us even more, Panamá is one hour ahead.
We did everything needed in order for us to leave Costa Rica and at this time we were not well attended. Perhaps because of being there late in the day and maybe near to the end of their shift… The officials were in a bad mood. That’s okay, we still appreciate their work and thank you them. Time to do the entry in Panama.
Two curious and different facts from all other boundaries:
– We had to pay for a bike insurance which until now we didn’t understand the purpose, looks like a slot machine…
– We had to show that we had at least $500 each in cash to enter into the Country
Only after that we were able to do our passport and bike entry.

After everything is sorted out, we have to keep on going and it was already dark. We have no other way out, we didn’t find any hotel neither a city close to the border that we could stay. We went towards David, Panamá.
The good news is that the highway is excellent from the border until David.
We arrived in David and stayed in the first clean hotel that we found. We were so tired.
Better go sleep because we have more kilometers to ride tomorrow.

2013/11/25 – Vida boa / Nice life

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Km: Liberia – Fontana
Tempo: sol e a tarde nublado mas bem calor
Temperatura: min de 22 e max de 32

Um comentário que não fizemos ontem em relação aos chuveiros aqui… Escolhemos o hotel principalmente pelo fato de ter água quente… E adivinha o que aconteceu quando a Liliane foi tomar banho… O chuveiro elétrico não funcionou. Sem nenhuma outra opção, a Liliane teve que tomar banho em outro banheiro e pelo menos nos deram um desconto. Vai entender esse povo… Mas agora aprendemos e temos que perguntar se tem água quente e se funciona!

Acordamos cedo pois hoje paramos para trocar o óleo da moto. A luz do nível de óleo baixo já tinha acendido ontem, então ao invés de completar resolvemos logo trocar pois íamos precisar trocar de qualquer forma nos próximos dias. Óleo trocado, podemos seguir viagem.

A Pan Americana no trecho entre Liberia e Canas está cheia de obras. Na verdade muito ruim de dirigir pois tem muito caminhão e além do mais devido às obras o trânsito para muito. E para ajudar o calor mais uma vez estava forte.

Quando pegamos a estrada que vai para La Fontana foi um alívio, além de ter bem menos tráfego a estrada é linda. Passamos em alguns pedaços de mata fechada, muito lindo. Estava bem agradável e se tem vistas lindas do vulcão Arenal e do lago Arenal também. A estrada tem muitas curvas e pena que estava um pouco molhado e chovendo em alguns trechos. Mesmo assim aproveitamos e paramos em alguns trechos para tirar fotos.

A intenção era de conhecer Monte Verde, porém esta não tem as águas quentes que queríamos e vai ficar para a próxima vez. Fomos então em direção a Fontana, próximo ao Vulcão Arenal, onde existem muitos hotéis e locais com águas quentes. Pesquisamos alguns, sendo que existem alguns bem caros, chegaram a pedir $220 dólares por uma noite sem café da manhã! Nós decidimos pelo Montaña de Fuego que cobrou razoáveis $70 com direito a água quente, café da manhã e com cabanas com vista maravilhosa do vulcão Arenal.

E realmente foi uma boa escolha. As cabanas são super charmosas com varanda de frente para o vulcão… E as águas quentes muito boas, apesar de não serem grandes as piscinas. Realmente aproveitamos! Ficamos quase a tarde toda nas piscinas e relaxamos bastante, pois temos que acelerar nos próximos 2 dias para chegar a tempo na cidade do Panamá para despachar a moto para Colômbia.

Pois é… Muita moleza :o)

Mileage: km Liberia – Fontana
Weather : Sunny in the morning and overcast in the afternoon
Temperature: min de 22 e max de 32

A comment that we didn’t make in relation to showers here… We chose the hotel mostly due to the fact that they have hot water… And guess what happened when Liliane tried to have a shower… The electric shower didn’t work. Without any other option, she had to shower in another bathroom but at least they gave us a discount. Go figure this people… We learned that now we have to ask if they have hot shower and if it works!

We woke up early in order to change the bike’s oil. The low oil light was lit yesterday and instead of just competed we decided to replace it as we’ve had to do it anyway in the next couple of days. Oil changed, time to hit the road.

The Pan American Highway between Liberia and Cana is in construction. It is really bad to ride there as there are lots of trucks and due to construction, lots of stops. And to help the heat was intense.

It was a relief when we took the road to Fortuna. It had a lot less traffic and the road is gorgeous. We went by some forest areas, very beautiful. It was very pleasant and we had great views of Vulcan Arenal and from Arena lake. The road has lots of turns and it was a shame that it was wet and raining in some stretches. But even with that we enjoyed and stopped a few times to take pictures.

The original intention was to visit Monte Verde. However it does not have the hot water springs that we wanted, so it will be for next time. So we went in direction to Fontana, next to Volcan Arenal, where we could find lots of hotels with hot water springs. We researched some expensive ones, some asked $220 dollars for one night without breakfast! We decided for Montaña de Fuego that asked for reasonable $70 with hot water springs, breakfast and great view of Volcano Arenal.

And it was a great choice. The cabins are very charming with a varanda facing the Vulcan… And the hot water spring is very good, although not very big. We really enjoyed! We stayed the whole afternoon in the pool relaxing a lot, as we have to speed up in the next 2 days to arrive on time at Panama City in order to ship the bike to Colombia.

So… Lots of easy times :o)

2013/11/24 – Paraíso / Paradise

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Km: 193  Granada – Ilha de Ometepe – Liberia
Tempo: Sol e muito calor
Temperatura: Min 23 Max de 32

Hoje saímos as 6:00 da manha de Granada e seguimos em direção a Rivas. Fomos pesquisar sobre o barco que vai até a Ilha de Ometepe. Apesar de não termos muito tempo a intenção era de visitar a ilha e assim foi feito. Sábia decisão. Ilha de Ometepe com seus vulcões, o Lago de Nicarágua em toda sua volta é simplesmente maravilhoso e acabamos por descobrir que aqui podemos chamar de paraíso.

Contratamos um guia que nos levou para conhecer um pedaço da ilha apenas devido ao nosso tempo curtíssimo – a ilha é a maior ilha de água doce no mundo, com mais de 200km quadrados de área.
Valeu cada centavo e minuto. As praias sao maravilhosas, água muito limpa e também visitamos o famoso “olho de agua” que são piscinas naturais de água vulcanica.  Ahhh se tivéssemos mais tempo… Ilha de Ometepe, com certeza voltaremos para explora-la melhor.
Nicarágua deixará saudades, com certeza voltaremos.

Da Ilha de Ometepe seguimos para Costa Rica, cruzamos a fronteira em Penas Brancas. Acabou demorando mais do que esperávamos. Muitos guichês para ir e cópias e mais cópias de papeis aqui e ali.
Notavelmente tudo começou a melhorar não só a fronteira em si, mas a limpeza também. As estradas de Nicarágua são ótimas e até agora Costa Rica não nos decepcionou também. Tudo muito bem sinalizado e limpo! Incrível. Agora vemos quanta sujeira deixamos realmente para trás.

A ideia era de irmos até Monte Verde, mas devido a visita a Ilha de Ometepe e mais fronteira infelizmente não deu para chegar. Não queremos viajar a noite por mais que as estradas sejam boas. Chegamos em Libéria e aqui dormiremos esta noite.

Adeus Nicarágua, voltaremos qualquer dia desses.

Mileage: 193  km Granada – Ilha de Ometepe – Liberia
Weather: sun and lots of heat
Temperature: Min 23 Max de 32

Today we left at 6am from Granada and we headed to Rivas. We researched about the boat that goes to the Ometepe Island. Although we don’t have much time, the intention was to visit the island, and that is what we did. Wise decision… The Ometepe Island with its volcanoes, the Nicaragua lake all around is simply wonderful and we discovered that here we can call paradise.

We hired a guide that took us to visit a small portion of the island due to our tight schedule – by the way, the island is the largest sweet water island in the world with  more than 200 sq kilometers. It was worth every penny and the time we spent there. The beaches are wonderful, very clean water and we also visited the famous “water eye” with natural volcanic water swimming pool. We wish we had more time… Ometepe island, for sure we will be back to better explore.

After Omotepe Island we went towards Costa Rica, we crossed the border at Penas Brancas. The border cross took more time than we expected. Too many booths to go and copies and more copies of the documents.

We noticed that everything is better as soon as we arrive at the border cross, not just the border itself but we are surprised how clean the roads are. Roads in Nicaragua are great and in Costa Rica it did not disappoint us so far. Everything is clean and well signalized. Only now we realize how much dirt we left behind.

The initial plan was to go up to Monte Verde in Costa Rica. However, due to the visit to the Ometepe island, we could not make it. As we don’t want to ride during the night, we stayed in Liberia and here we will sleep.

Goodbye Nicaragua, we will be back…

2013/11/23 – Muito calor na Nicaragua / Too hot in Nicaragua

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Km: 96   Manágua – Granada
Tempo: sol e muito mais muito calor. O problema é que é abafado demais.
Temperatura: min de 25 e max de 33

Fomos conhecer o centro de Managua antes de deixa-la para trás. Que calor que faz nesta terra!!! Abafado demais.
Mas antes tivemos que consertar o pneu traseiro da moto que tinha um furo bem pequeno. Por isso que a cada 2 dias o Rafael tinha que calibrar os pneus. Estava explicado…  Rafael tentou consertar antes de sairmos do hotel, mas não deu muito certo, ainda estava vazando ar aos poucos. Para evitar maiores problemas resolvemos já logo consertar, uma vez que estamos na terra aonde a cada esquina existe uma borracharia.

Saímos de Manágua e fomos para Laguna de Xiloa, que é uma antiga cratera de vulcão. Que agua quente! Nessas horas estar de moto é uma desvantagem, pois se estivéssemos de carro juro que ficaríamos o dia por lá e claro que entrariamos na agua. Enfim, como nem tudo é perfeito então vamos seguir viagem.
Seguimos em direção a Masaya e no caminho encontra-se muitos restaurantes o que nao resistimos e resolvemos parar em um deles – Mi Viejo Ranchito. Que ótima decisão, a muito tempo não comiamos uma carne de vaca tão macia. Estava ótimo.

Masaya uma cidade bem pequena mas que esperávamos mais, na verdade muita sujeira por tudo. Ficamos decepcionados.
De Masaya seguimos para Granada, uma cidade bem turística com uma arquitetura um pouco mais antiga e com seu vulcão Mombacho soltando as fumarolas. Lindo!!! Percorremos a cidade toda a pé e o centro turístico cheio de bares e restaurantes com muitas opções.

Maravilha, então agora é só curtir a noite de muito calor tomando uma cerveja local, Tona. Detalhe: cerveja de 1litro. Ohh saudades da cervejona de litro. Isso nos faz lembrar muito do nosso Brasil 🙂

Por hoje é só.

Km: 96   Manágua – Granada
weather: sunny and very, very hot and humid
Temperature: min 25 and max of 33

We visited Managua downtown before we left the city behind. What a hot place this is!!! The heat is intense, we even feel like doing nothing.

We had to fix the back tire as it had a small puncture and it was the reason why Rafael had to pump air every 2 days.
He tried to fix it himself but unfortunately it was still leaking air, so better to go to a place and have it fixed for good.

We left Managua and went to Xiloa lagun, an old volcane crater. What a hot water! Terrific! When we reach places like this we regret the fact that we are traveling in a motorcycle. If we were in a car, for sure we will spend the day there and take advantage of the water… Perfect to swim and relax!!!

All the way to Masaya there are many restaurants and we could not resist. We stopped at Mi Viejo Ranchito. Best decision ever! It is been such a long time that we didn’t have such a tender beef. It was so good.

Masaya, it is a very small city and we were expecting more, to be honest it was very dirty. We were disappointed.
We went to Granada, a very touristic city with an old architecture and the Mombacho vulcane with fumes leaving.
Beautiful!!! We visited the whole city on foot and we stopped in one of the restaurants in the tourist area. There are so many of them.

Time to enjoy the wonderful warm night having a local beer called Tina. By the way, this is a 1 litre beer. We miss so much the 1 litre beer, it reminds us back home… 🙂

This is it for today.

2013/11/22 – Até um dia Honduras e olá Nicaragua / See you again Honduras, Hello Nicaragua

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Km: 388    Tegucigalpa, Honduras – Manágua, Nicarágua
Tempo: sol, um pouco de chuva fraca a tarde
Temperatura: min de 22 e max de 30

Hoje nos despedimos de Honduras, mas antes fomos ao centro de Tegucigalpa para conhecermos. Sinceramente bem sujo, pra variar muita pobreza em volta de tudo. Honduras, nos decepcionou um pouco, até agora foi o Pais mais bagunçado e sujo que passamos.
As estradas no geral estão em condições muito precárias, a viagem não rende… Levamos praticamente o dia todo para fazer apenas 300km.

Cruzamos mais uma fronteira hoje e desta vez foi bem mais tranquilo que da ultima vez. Tudo bem que a fronteira em si era uma bagunça só, sujeira por todo lado e tivemos que parar e descer da moto muitas vezes, pois até o guarda mirim de Itapetininga queria fiscalizar a nossa documentação. Foi muito engraçado, um dos ficais era tão jovem, mas tão jovem que olhamos para cara um do outro e na hora falamos: o que o guarda mirim de Itapetininga estava fazendo aqui… E pior, ele estava armado. Acredite se quiser.
Fora as taxas que você paga e nem sabe porque. Hoje nos cobraram taxa de turismo… O que? De onde vem isso? Enfim, melhor nem querer saber mais detalhes.

A Nicarágua nos surpreendeu, as estradas estão em ótimas condições, bem sinalizado, nos povoados e cidades que não se tem lombadas, isso é ótimo.
Tudo muito mais limpo, mais organizado, menos carros caindo os pedaços. Enfim, ficamos surpresos!!!

Chegamos em Manágua e aqui descansaremos um pouco mais. Depois rumo a Granada e merecido de descanso.

Km: 388    Tegucigalpa, Honduras – Manágua, Nicarágua
Weather: Sunny with lite rain in the afternoon.
Temperature: min de 22 e max de 30

We said goodbye to Honduras today but before we went to Tegucigalpa’s downtown. Well, we dont have good things to share, too much poverty and dirty.
We were disappointed with Honduras, so far Honduras is the messy and dirty country that we ever visited.
In general the roads are in bad condition, it takes forever for you to complete 300km, pretty much the whole day.

We crossed another border today and it was much easier if we compare from last time. Everything was dirty and messy over there and we had to stop and get off the bike many times because different police asked for all the paperwork. We’ve had to stop and get off the bike many times. Even a guard like a boy scout checked our documents, he was so young, so young that we looked to each order and thought what the heck a boy scout is doing here… And he had a gun, believe or not!
Also the taxes that you have to pay and you don’t even know about them… Tourism tax, city tax… What? Were did it come from? Better not even know the details…

Nicaragua surprised us positively, roads in excellent conditions, well signaled, in the little towns and hamlets there are no speed bumps, this is fantastic. Everything is cleaner, more organized and a lot less old cars falling in pieces. We were really impressed!!

We arrived in Managua and will rest a bit more. Later in the day we will head to Granada and a well deserved rest.

2013/11/21- Saindo pela porta dos fundos / leaving through the back door

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Km: 320 San Salvador, El Salvador – Tegucigalpa, Honduras
Tempo: sol e muito,mas muito calor, praticamente insuportável
Temperatura: min de 22 e max de 36

Hoje tivemos a certeza de que ontem quando chegamos em El Salvador, entramos pela porta da frente. Explicamos porque: encontramos tudo organizado, tudo mais limpo, a rodovia e as avenidas largas, limpas… A região do hotel que ficamos bem bonita e organizada.
Adivinha só, viemos a descobrir que a região que ficamos é a região mais chique de toda cidade, ahh então tudo organizado que vimos não é por menos.
Hoje de manhã resolvemos ir conhecer o centro, o que infelizmente nos fez ver a capital de uma forma bem diferente. Quanta sujeira, poluição, pobreza!!!
Tentamos sair o mais rápido possível do centro da cidade, mas os buracos, as obras e o trânsito não nos permitiu que saíssemos rápido. Sendo assim chegamos a conclusão de que entramos pela porta da frente mas saímos pela porta dos fundos!!!

Aliviados por ter deixado para trás muita pobreza e sujeira e ao mesmo tristes por ter visto tanta coisa que não agrada a qualquer um.
Viajar é isso, ainda mais do jeito que estamos viajando: de moto. Quando se viaja de avião não se conhece nem a metade do que estamos conhecendo.
El Salvador, um País tão pequeno, mas com grandes problemas.

Chegada a hora de mais uma fronteira e essa foi ninja!
Uns 2 kilometros antes da fronteira de El Salvador, vi uns rapazes gritando e dando sinal para pararmos. Estranho… Óbvio que não paramos.
Aí quando nos aproximamos da fronteira, muitos, mas muitos homens e uma caminhonete cheia de homem nos seguiu e todos vieram em cima de nós e da moto. Ficamos assustados, o coração disparou, a perna tremeu, enfim, nos assustamos e muito. Tanto é que Rafa começou a gritar para eles saírem e começou a acelerar a moto fazendo que ia passar em cima de todos eles!
Paramos bem em frente ao guarda da fronteira e não é que eles vieram em cima novamente e o guarda nem sequer se mexeu? Pelo visto o guarda é o que tem menos voz ativa.
Estávamos ainda descendo da moto e eles em cima, colando na gente. Rafa deu outro berro e pediu espaço, pediu para que eles nos deixassem, para que nos desse espaço.
O que eles queriam??? Vender serviço para todo o processo de imigração, se pagássemos para um deles não teríamos que ir de guichê em guichê, ir ao banco, tirar cópias da documentação…
E vocês acham que daríamos os nossos documentos na mão de um deles e ficaríamos sentados esperando por tudo??? Nem sonhando!!! Jamais.

Tivemos que repetir muitas vezes que não queríamos contrata-los, avisamos que conhecíamos o processo todo e que não íamos paga-los por nada!
Mesmo assim eles colam na gente, que coisa chata!!!
Podemos afirmar que esta foi sem dúvida a fronteira mais estressante que já atravessamos em nossas vidas. Aduana de Amatillo, se um dia você tiver que cruzar, prepare-se. Simplesmente horrível, o lugar uma sujeira, um povo que cola na gente, povo estranho e muita, mas muita pobreza.
Para vocês terem uma idéia gastamos por volta de 2 horas para fazer todo o processo e todo esse tempo tivemos um guarda-costas: um menino de uns 13 anos não desgrudou de nós. Aonde íamos ele ia atrás falando o que tinha que fazer, que guichê devíamos ir, o quanto pagar, que documento mostrar…
Imagina só porque ele estava tão colado em nós: queria um dinheirinho em troca de sua ajuda.

No final demos uma gorjeta a ele, na verdade saímos de lá com o coração partido por ter presenciado tanta pobreza e como eles lutam para ganhar o seu pão do dia.

Fronteira passada, vamos seguir viagem… A estrada que vai até Tegucigalpa bem ruim, muitos buracos, caminhões, muitas curvas, vaca, cachorro, porco e tudo mais na pista. Não pudemos nem aproveitar a paisagem, não podíamos tirar os olhos da estrada. Cansativo demais.
Se um dia vierem a Tegucigalpa, indicamos o Hotel Real Colonial, muito organizado,limpo e um atendimento de primeira.

Esta viagem tem sido mais do que uma lição de vida. Jamais podemos reclamar da vida que levamos. Somos abençoados demais por termos tudo que temos. Somos privilegiados por termos a oportunidade de fazer esta viagem e por ganhar tanto conhecimento. Que aprendizado!!!
O nosso muito obrigado!!!

Mileage: 320km San Salvador, El Salvador – Tegucigalpa, Honduras
Weather: sunny and lots of heat, almost unbearable
Temperature: min de 22 e max de 36

Today we were sure that when we arrived in El Salvador yesterday, we entered through the front door. We will explain why : we found everything organized , clean, the highway and avenues , all clean… The area of the hotel that we were is beautiful and well organized .
Guess what , we found out that our hotel region is the fancy one in the whole city, so all we have seen is not organized for less .
This morning we decided to go visit the center , which unfortunately we did see the capital of a very different way . How dirty it was, very polluted and so much poverty ! !
We try to get out as quickly as possible from the city center , but the potholes , the construction work and traffic prevented us to get out fast. Thus we concluded that we arrived through the front door but left through the back door ! !

Relieved to have left behind a lot of poverty and dirt and even sad to have seen so much that does not appeal to anyone .
When traveling by plane do not see even half of what we saw. This is the beauty of traveling in a motorcycle. El Salvador , a country so small , but with big problems .

Time for another border cross and this one was very intense!
About 2 kilometers before the border of El Salvador, we saw some guys yelling and signaling to stop. Strange … Obviously we did not stop.
Then as we approached the border , many, many men and a truck full of men followed us and all came towards us. We were scared , the heartbeating went fast, we were even shaking , we were really scared. So much so that Rafa started yelling at them to leave and began to accelerate the bike like going to pass over them all.
We stopped just across the border guard and they came up again and the guard did not even move. Apparently the guard does not mandate too much…
We were still getting off the bike and they were all around us. Rafa yelled at them again and asked them to leave us , to give us some space.
What did they want ? ? they want to sell ​​service for the entire immigration process , if we pay them we would not have to go from booth to booth , go to the bank , take photocopies of the documents…
And you think we would give our documents in hand of one of them and we would be sitting around waiting for everything ? ? Not dreaming ! ! Never .

We had to repeat many times we did not want to hire them , we told them that we knew the entire process and that we would not pay them for anything. But still they were around us, following us whenever we go.We can say that this was undoubtedly the most stressful border experienced in our lives.
Customs of Amatillo: if one day you have to cross it, please prepare yourself. Simply awful , the place is a mess , full of strange people and lots, lots of poverty.
To give you an idea we spent around 2 hours to do the whole process and all this time we had kind of bodyguard : a boy of about 13 years old did not leave us alone not even for a minute. He followed us everywhere telling us what to do, which booth should we go, which document to show…
You can imagine that we has helping us in exchange for any amount of money.

In the end we did tip him , in fact we left heartbroken by having witnessed so much poverty and with the fact that we saw how they struggle to earn their daily bread .

Border crossed , we continue the trip … The road that goes to Tegucigalpa is pretty bad , too many potholes , trucks , many curves, cow , dog , pig and everything else on the road . We could not even enjoy the scenery as we could not take our eyes off the road . Too tiring.
If one day you come to Tegucigalpa we recomend the Hotel Royal Colonial, very organized , clean and good service.

This trip has been more than a life lesson . We should never complain about the life we have. We are too blessed to have everything we do have. We are privileged to have the opportunity to make this trip and gain so much knowledge.
We can’t thank enough.

2013/11/20 – Fronteira e ganhando mais experiência / Border and getting more experience

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Km: 300 Cidade de Guatemala – San Salvador, El Salvador
Tempo: sol
Temperatura: min de 17 e max de 32

Hoje alguém passou a ter mais experiência, ficar velha é coisa do passado, quando fazemos aniversário ganhamos mais experiência… 🙂

Acordamos cedo e partimos da Cidade de Guatemala, conseguimos sair da cidade antes do tráfego. Mas antes paramos em uma casa de café super bacana que achávamos na saída. Caro para os padrões de Guatemala, mas nem tão caro para nós, uma vez que estamos vindo do Canadá. Uma coisa incrível é que todos os semáforos que pegamos na cidade estavam completamente sincronizados. Não pegamos um sequer vermelho. Eba!!! Rafa agradece a prefeitura de Guatemala.

Observe uma das fotos abaixo que é a foto da moeda de Guatemala, o Quetzal. Esta é a única moeda de toda América que tem símbolos Maya para indicar os números.
Se observar na nota no canto superior direito, tem as barras ou círculos (ou os dois) que são os símbolos Maya. Guatemala é o País aonde tem-se a maior quantidade de descendentes Maya e muitos falam a língua.

Hoje a fronteira foi mais sofrido. Demoramos por volta de 2 horas para fazer todo o processo. Tira copia daqui, vai no guichê 1, guichê 2, guichê 3… Faz-se a saída definitiva da Guatemala e entrada em El Salvador. Passamos por vários fiscais, mostra passaporte, mostra documento da moto e quando passamos pelo último guarda adivinha… Não é que ele acha um erro no papel da moto em relação à placa. A moça digitou a placa errada. Subiu o sangue, mas fazer o quê. Tivemos que voltar e pedir para moça corrigir o seu erro. Para ajudar o calor estava de derreter, mesmo na sombra estava abafado demais.

Depois de tudo certo, oficialmente estávamos em El Salvador. A fronteira um horror, tudo caindo os pedaços, tudo sujo e pobre. Mas tudo mudou depois de alguns kilometros. Estradas razoavelmente boas, não se vê tanto os carros caindo os pedaços, a grande maioria dos motociclistas usam capacetes, não se vê tanta gente em caçamba de carros e caminhões. Diminui consideravelmente o número de pessoas e animais na pista, enfim muda-se da água para o vinho. Incrível como em questão de poucos kilometros tudo muda e muito! Continuamos seguindo em direção a San Salvador, capital.

Curiosidade: você sabia que a moeda oficial do El Salvador é o dólar americano? E aqui eles só tem moedas de 1 dólar, não existe a nota de papel de 1 dólar como nos Estados Unidos.
No geral os preços são bem mais barato que Estados Unidos mesmo usando a mesma moeda, mas para os padrões daqui achamos caro.

Chegamos em San Salvador, foi só o tempo de achar um hotel e já saímos para comemorar o fato de que Liliane ganhou mais experiência.

Até o próximo post.

Milleage: 300 Guatemala City – San Salvador, El Salvador
Weather: sunny
Temperature: min de 17 e max de 32

Someone is being more experient today, so when you get old, you only gain experience.

We woke up early and left Guatemala City, we left before the morning rush hour. We found a very nice coffee shop where we stopped for a coffee.
All traffic light in the city were synchronized. Rafa thanks the Guatemala City city hall.

Please check one of the pictures that is about Guatemala’s currency, o Quetzal. This is the only America currency that has symbols Maya to indicate the value of the note.
Check the currency at the top right corner, you can find ars and circles (or both) that are maiyan symbols. Guatemala is the country with the majority of maiyan descendents and many speaks the native language.

Today crossing team border was painful. It took 2hs to complete all the process. Copy format this, that, attendant 1, 2,3… Complete the final exit from Guatemala and enter in El Salvador. Go through many inspections, show all documents and on the last inspection, guess what… The guard finds an error in the license plate… Our blood almost boiled… But what to do, go back and ask the attendant to correct. And to help, it was very hot that even under the shades it was sweltering.

After All is okay, officially we were in El Salvador. The boder was rough, not in good shape, dirty and poor. But after a few kilometers it changes. Roads relatively good, not so many old cars and vast majority of motorcyclists use a helmet, not too many people in pickup bed. Incredible that a lot changes in such short distance. We hesdedwto San Salvador.

Curiosity : did you know that the official currency in el Salvador is the American dollar? And they have $1 coins, very few $1 notes. In general the pris are cheaper than in the USA, but to the local standards it is expensive.

We arrived in San Salvador. quickly found a hotel and went to celebrate the fact that Liliane gained more experience with another anniversary!

See you soon.

2013/11/19 – Vulcoes / Volcanes

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Km: 40  Antigua – Cidade de Guatemala
Tempo: sol e um céu azul
Temperatura: min 17 e max 22

Acordamos as 5:00 da manhã, comemos o papaya que compramos no mercado de frutas ontem e pegamos a Van com destino ao Vulcão Pacaya.
A cidade de Antigua é rodeada por 3 vulcões, apenas o Pacaya com atividade lenta. Sua última erupção foi em 2010, causando muitos estragos por muitos kilometros. Vulcão Pacaya está dormente, sua lava vulcânica está a 5 mil metros abaixo da boca principal.

Chegamos na base do vulcão e começamos a escalada. 1 hora e meia de intensa subida, de tirar o fôlego, mas que valeu muito, mas muito a pena. Lindo! Pai, como me lembrei do senhor, iria adorar. Que experiência única, a vista é maravilhosa, pela primeira vez vimos bem de pertinho um vulcão soltando as fumarolas, inclusive a guia até derreteu mashmallow em um dos buracos onde o ar bem quente escapava.

Simplesmente maravilhoso. Caminhamos por toda a parte que então era a cratera da última erupção, pudemos explorar bem uma área bem grand perto do topo. Incrível como as pedras são leves, porosas e de cor bem preta. Ver o vulcão soltando as fumarolas foi algo indescritível, só mesmo vivendo a experiência para entender. Depois de algum tempo começamos a descida, descer sempre é mais fácil e em 45 minutos estávamos na base novamente.

Voltamos para Antigua, pegamos as coisas no hotel e de lá seguimos para Cidade de Guatemala, capital. Confesso que estávamos esperando um trânsito horrível, mas que nada… Super tranquilo, também acho que o que ajudou foi o horário, chegamos em Guatemala por volta das 2:00 da tarde.
Fomos atrás de hotel e foi só o tempo de deixarmos as coisas no hotel e já saímos para conhecer a cidade a pé, claro.

Guatemala é uma cidade como qualquer outra capital, trânsito caótico, muita gente na rua, tem-se que tomar mais cuidado. Para falar a verdade não nos sentimos seguros. Algumas ruas do centro foram até evitadas pois não tivemos uma boa impressão. Muitos estabelecimentos comerciais com vigilância armada na porta, até o hotel que estamos tem um guarda armado na recepção. Enfim, valeu por conhecer, afinal estávamos tão perto mas não indicamos como opção de passeio.
Quatro horas foram mais do que suficiente para conhecer a capital.

Fato interessante dos hotéis da Guatemala e Honduras:
Quando vamos tomar banho nada de água quente, aí ligamos na recepção e reclamamos óbvio. Não somos fã de banho gelado. E não é que a pessoa da recepção diz:
“Ahhh si, una horita e já tienes água caliente”
O que? Como assim? E o resto dos hóspedes? Ninguém se importa? Cadê a água quente?
Sinceramente não sabemos o que se passa, mas eles ligam sei lá o que (depois que reclamamos óbvio) e depois de um tempinho temos a água quente no chuveiro.
É brincadeira…

Amanhã pisaremos em solo diferente. Deixaremos Guatemala e entramos em El Salvador.

Mileage: 40km  Antigua – Cidade de Guatemala
Weather: Sunny and blue sky
Temperature: min 17 e max 22

We woke up 5am and had the papaya that we bought in the fruit market yesterday. Soon the van that would take us to the Vulcan Pacaya was there.

The city of Antigua is surrounded by 3 volcanos, but only the Pacaya has some activity. It’s last eruption was in 2010,  causing a lot of damage.  Currently Vulcan Pacaya is dormant, with its lava 5000m below its main cone.

We arrived at the Volcan base and started the ascend. 1.5h of intense exercise, we almost run out of breath,  but it was really, really worthwhile. Awesome. Santiago, we remembered you a lot, you would certainly love it. It was certainly an unique experience, with a fantastic view. For the first time we saw a vulcans spewing fumes so close. Also, the guide melted some marshmallows in one of the places where stream is released.

It was wonderful! We walked in the area where the last eruption happened and we explored a large area close to the top. Incredible how light the stones are, very porous and dark color. After some time we started the descent. It was a lot easier and in 45min we were back at the base.

We returned to Antigua, got our stuff from the hotel and headed to Guatemala City. We confess that we were expecting an horrible traffic, but on the contrary… Very light. We also believe the time of day helped us, as it was 2pm. We searched for hotels in downtown area, and as soon as we found one we left our stuff and went to visit the city on foot, of course.

Guatemala is a large city like any other capital, crazy traffic, lots of people in the streets, we certainly have to take care. To tell the truth, we didn’t feel safe. Some streets were avoided as we didn’t have good impression. Lots of shops with armed guards in front of the store. So, it was worth visiting as we were so close but we don’t recommend as a trip option.  Four hours was more than enough time visit everything.

Interesting fact about hotels in Guatemala and Honduras:
When we go for a shower there is no hot water, so we call the reception and complain. We’re not fans of cold shower. And the receptionist says:
“Ahhh si, una horita e já tienes água caliente” = Soon (and it can be 20 min) you will have hot water.
What? What do mean? And the other guests? Nobody cares? Where is the hot water?
To be honest we don’t know what happens, but they turn on something and we have hot water.
You’ve got to be kidding!

Tomorrow a new soil. We leave Guatemala to El Salvador.

2013/11/18 – Explorando Antigua e região / Exploring Antigua and surroundings

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Km: 232   Antigua – Panajachel – Antigua
Tempo: sol
Temperatura: min 15 e max 25

Nos demos o luxo e acordamos mais tarde. Saímos para conhecer a cidade de Antigua. LINDA cidade, estilo bem antigo e bem charmosa. Cheia de turistas, óbvio.
A cidade de Antigua fica em volta de 3 vulcões. Nenhum deles em plena atividade, apenas o Vulcão Pacaya continua fumando leve. Percorremos a cidade toda a pé, fomos até ao mercado local comprar umas frutas para o próximo dia para o nosso café da manhã (planejamos subir o vulcão Pacaya as 6:00 da manhã).
Quanta fruta e verdura fresca no mercado só de locais, compramos mamão papaya por uma bagatela de 5 quetzales, que são 75 centavos de dólar canadense. Barato demais, nos dá até desespero quando pensamos o quanto pagamos pelo mesmo papaya no Canadá. E o morango então, apenas 3 quetzales por 1 libra, praticamente 50 centavos de dólar. Ridículo de barato.

A tarde resolvemos ir de moto até Panajachel, para ser ter a vista do lago Atitlan. Saímos de Antigua mas para atravessar a cidade de Chimautenango foi um horror, um trânsito horroroso, gente, cachorro, cavalo, jegue, vaca, cabrito, porco, moto, caminhão, bicicleta, criança… Tudo tinha na pista!!! Assim que passou Chimautenango, pega-se Pan Americana e aí temos o que podemos chamar de highway, pois é toda duplicada. Mas mesmo assim temos que estar sempre atentos porque a estrada atravessa muito povoado e cidades pequenas, muita gente, carros e caminhões indo a 30km/h, bicicleta, tuk-tuk e animais na pista. Então todo cuidado é pouco. Mas a estrada em si muito boa, cheia de curvas, aliás, só curvas. Curtimos bastante e mais uma vez o Rafael gastou as laterais do pneu.

Chegando em Panajachel o local bem turístico e assim que chegamos na área dos bares na beira do lago, nos sentimos como carniça novamente. Quanta gente em volta de nós e da moto oferecendo estacionamento, restaurante, wifi e hotel, isso mesmo aqui eles sempre citam quando tem wifi porque aí os turistas dão preferência, engraçado né? 🙂
Depois da moto estacionada, achamos um restaurante na beira ao lago e com vista para um dos vulcões (nada mau heim?).

Não saímos de Panajachel tarde pois não queríamos pegar a estrada a noite. Durante o dia já requer muita atenção, imagina a noite então.
Fomos descansar cedo porque amanhã acordamos as 5:00 da manhã, iremos subir o Vulcão Pacaya!!!

Milleage: 232      Antigua – Panajachel – Antigua
Weather: sunny
Temperature: min 15 and max 25

We gave us the luxury and woke up late. We went to visit Antigua city. Beautiful city, very old style and charming as well. Full of tourists, obvious.
The city of Antigua is around three volcanoes. None of them in full activity, only the Pacaya volcano still smoking slightly. We visit the entire city on foot, went to the local market to buy some fruit for the next day for our breakfast (we planned to climb the Pacaya volcano at 6:00 am).
Incredible how much fresh fruit and vegetables in the local marketing, we bought papaya for 5 quetzales, 75 cents Canavial dollar. Extremely cheap and disappointing when we think how much we pay for the same papaya in Canada. For 1pound of strawberry we payed only 3 quetzales , almost 50 cents. Ridiculous cheap.

In the afternoon we decided to go by motorcycle to Panajachel to visit the city and the famous Atitlan Lake. We left Antigua but to cross the city of Chimautenango was terrible. horrifying traffic, people, dog, horse, donkey, cow, goat, pig, motorcycle, truck, bicycle, tuk-tuk, childrens… Everything was on the road!!! Once passed Chimautenango, we took the Pan American then we have what we can call as highway. But we still have to be alert because the road pass through small towns and villages, a lot of people, cars and trucks going at 30km/h, bike, tuk – tuk and animals on the road. Even though it is a highway but still, we have to be very careful. All in all, the highway itself very good, actually a very twist road. We enjoyed a lot and again Rafa used the tires edge…

Arriving in Panajachel, a very tourist city as well, we went to the bar and restaurants area in front of the Atitlan Lake and again, we felt like dead meat. Many people around us offering bike parking, restaurant with wifi and hotel, funny that the locals mention about the wifi because then tourists will give preference. 🙂
After the bike parked, we found a restaurant on the edge of the lake and overlooking one of the volcanoes (not bad huh ?)

We decided not to leave Panajachel late because we did not want to hit the road at night. Riding during the day it already requires a lot of attention, then imagine at night.
We went early to rest because we will wake up at 5:00am tomorrow, we will climb the Pacaya Volcano !!!

2013/11/17 – Usando a lateral do pneu / Using the tires edge

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Km: 278  Copan, Honduras – Antigua, Guatemala
Tempo: sol, calor e muito calor – a ponto de derreter
Temperatura: min 16 e max 35

Estamos comemorando os 8.000km já rodados. 🙂 A moto tem se comportado muitíssimo bem, uma máquina e tanto mesmo…

Acordamos cedo, tomamos um café da manhã mais reforçado e seguimos em direção a ruínas de Copan. Apenas 1km de distância da cidade até as ruínas, mas resolvemos pegar o tuk-tuk para nos levar até lá, mesmo porque queríamos ter a experiência de andar em um deles. O negócio pula igual um cabrito, demos boas risadas.

Pagamos um guia para entender mais sobre as ruínas e o nosso guia, Antônio já guia turistas por 40 anos, por aí tem-se uma idéia do quão conhecedor ele é. Valeu termos pago a importação da moto duas vezes, valeu termos que passar pela fronteira entre Honduras e Guatemala duas vezes, valeu por termos ido de guichê em guichê para fazer saída de um País e entrada em outro e valeu mais ainda pelo guia que pagamos. Ruínas de Copan, se um dia você tiver a oportunidade de conhecer vá porque vale muito a pena. Nas ruínas também tivemos a oportunidade de ver muitas araras em seu habitat natural. E as mesmas chegam pertinho de nós. Ficamos 3 horas visitando todo o sítio das ruínas de Copan.

Saímos de Copan com direção a Antigua, Guatemala. Uns 15km depois que atravessamos a fronteira de Copan,Honduras com El Flórido,Guatemala vimos muitos caminhões, carros e muita gente na estrada, todos parados. Achamos estranho demais e fomos seguindo devagar. A um certo ponto chegamos a conclusão que era um protesto e a estrada estava fechada, o povo colocou um monte de pedras no meio da estrada e ninguém passava. Ficamos apreensivos pois sabe-se lá o que essa gente é capaz de fazer. Novamente éramos uns ET, óbvio que todos olhavam sem nem piscar.
A primeira barreira de pedras resolvemos atravessar sem mesmo falar com ninguém mas aí mais a frente outra barreira e muita gente. O povo tudo com facão, me deu até um gelo na barriga e confesso que o medo apertou, o coração até palpitava forte. Rafael parou a moto e resolveu conversar com um dos homens que estava bem próximo da barreira de pedras. Continuamos em cima da moto, pois em qualquer emergência Rafa acelera e tentamos fugir o mais rápido possível.
O rapaz nos explicou que era um protesto contra os preços altos, a falta de emprego, a pobreza e sei lá mais o quê, nem entendemos muito bem pois estávamos com o protetor auricular e mais capacete. Rafael atrevido até perguntou para ele se poderíamos tirar uma foto e ele deixou. Depois alguns dos homens até tiraram as pedras para que pudéssemos passar, agradecemos bastante e continuamos viagem.

Em Estanzuela paramos para almoçar em um restaurante muito bom, El Estábulo. Comida boa, bem atendido e preço razoável, recomendamos. De lá seguimos sem parar até Antigua atravessando pela cidade de Guatemala (capital) com um trânsito pesado. Estamos até pensando se vale a pena ir conhecer a capital depois da experiência do trânsito de hoje…
A estrada só é duplicada quando está mais próximo da capital, por isso os kilometros não rende. E muito, mas muito carro velho na estrada andando a 30km por hora.
A parte duplicada, 50 km antes da cidade de Guatemala tem bastante curvas e está nova, o que fez com que o Rafael gastasse a lateral dos pneus.

Chegamos em Antigua já escuro, foi só o tempo de achar um hotel e saímos para tomar um café.

Fatos interessantes:
– em Honduras não é comum ver os homens usarem shorts, mesmo com o calor que faz

Na Guatemala, em geral:
– 99.99% dos motociclistas não usam capacetes
– 99.99% dos carros são velhos demais, velho a ponto de você imaginar que a qualquer hora o para-choque ou uma porta cai
– 100% das caminhonetes carregam muitas pessoas em sua caçamba. Imagina umas 18 pessoas todas em pé na traseira de uma caminhonete caindo os pedaços.
– 99.99% das famílias carregam todos os seus filhos na mesma moto, tivemos o desgosto de ver o pai, a mãe, uma criança pequena sentada no tanque da moto e mais duas sentada uma em cada perna da mãe. Isso mesmo, 5 pessoas na mesma moto.
– no geral as estradas são bem sujas, também todos atiram lixo pela janela
– muitas pessoas são transportadas em caminhão de carregar animal
– em pista duplicada as pessoas não sabem para que serve a faixa da direita
– 100% das Vans de transporte público trafegam com a porta aberta mesmo na rodovia
– 99.99% das vezes as pessoas falam para você “bom provecho” quando elas saem do restaurante, mesmo sem te conhecer. 🙂
– 99.99% dos locais sempre cumprimentam não interessa a hora do dia

E são um povo muito alegre e muito mas muito acolhedor!!!

 

Km : 278 Copan, Honduras – Antigua, Guatemala
Weather: sunny and very hot – enough to melt
Temperature: min 16 and max 35

We are celebrating the 8,000 km already covered. 🙂 The bike has behaved very well, yes it is an amazing machine…

We woke up early, took a more enhanced breakfast and headed towards the ruins of Copan. The ruins are only 1 km away from the city, but we decided to take the tuk-tuk to take us there, most because we wanted to have the experience of riding in one of them. The thing jumps like a goat, so we had such a good time.

We decided to pay a tour guide to understand more about the ruins and our guide, Anthony has guide tourists for 40 years, you can have an idea of how knowledgeable he is. We are so glad we payed the import of the bike twice, glad with the fact that we crossed the border between Honduras and Guatemala twice, having gone from booth to booth to do the exit and entry twice between the two countries and we are thankful for the decision to pay a tour guide. Copan, if you ever have the opportunity to go, please go because it is very worthwhile. In the ruins we also had the opportunity to see many parrots in their natural habitat, they even come very close to us. We spent 3 hours visiting the ruins of Copan.

We left Copan and went towards Antigua, Guatemala. We saw many trucks, cars and a lot of people on the road all standing approximately 15km after we crossed the Copan border, Honduras to El Flórido, Guatemala. We thought that is too weird and we continue on moving slowly. At one point we reached the conclusion that it was a protest and the road was closed, people put a lot of stones in the middle of the road and no one was going through. We were apprehensive because who knows what these people are capable of doing. Again we were a ET and obvious that everyone looked at us without even blinking.
We passed the first barrier of rocks without even talking to anyone but then later we reached another barrier and a lot of people. The people all carrying a big knife, it gave us an ice belly and enough to make our heartbeating go very fast due to the fear. Rafael stopped the bike and decided to talk with one of the men who was very close to the rock barrier. We continue on the bike, as in any emergency Rafa accelerates and try to escape as soon as possible.
The men explained that it was a protest against high prices, lack of employment, poverty and who knows what else, we could not understand him very well because we were wearing hearing protection and helmet. Rafael asked him if we could take a picture and he said yes. Then some of them moved away the stones so we could pass, we said many thanks and kept traveling.

In Estanzuela we stopped for lunch at a very good restaurant, El Estabulo.  Good food, well served and reasonable price, we recommend. From there we went towards Antigua, crossing the city of  Guatemala (capital) with heavy traffic. We are even thinking whether it is worth going to visit the capital after the experience with the traffic today…
The road turns a highway when it is closer to the capital, so you cannot cover too many mileage when the road condition is not good. Even worse when there are very, very old cars on the road going at 30km per hour.
The real highway, 50 km before the town of Guatemala City has curves and is quite new, which meant that Rafael used the tires edge.

It was dark when we arrived in Antigua, it was just time to find a hotel and go out for coffee.

Interesting Facts :
– in Honduras is not common to see men wearing shorts, even with the heat

In Guatemala, in general:
– 99.99 % of motorcyclists do not wear helmets
– 99.99 % of the cars are very old, old enough to you to imagine that anytime the bumper or the door will drop in the middle of the road.
– 100 % of the trucks carry many people in your pickup bed. Imagine about 18 people all standing on the pickup bed of the falling pieces truck.
– 99.99 % of all families carry their children on the same bike, we had the displeasure of seeing the father, the mother, a small child sitting on the tank of the bike and two sitting one on each leg of the mother. That’s correct, 5 people on the same bike.
– In general the roads are dirty because folks throw garbage out of the window
– Many people are transported in truck load animals
– in roads with multiple lanes people do not know what is the purpose of the right lane
– 100 % of the public transport – vans travels with the door open even on the highway
– 99.99 % of the time people say to you “bon provecho” when they leave the restaurant without even knowing you. 🙂
– 99.99 % of the native people always greet no matter the time of the day

And they are a very happy people and very very welcoming ! ! !

2013/11/16 – Alguém fica mais velho hoje / Someone is getting old today

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Km: 435  – Flores, Guatemala – Copan,Honduras
Tempo: Nublado de manha e a tarde muito sol e calor
Temperatura: min de 22 e max de 34

Hoje temos um aniversariante, Rafael. Acordamos cedo e fomos achar um local para tomar o café da manha pois queríamos sair logo de Flores porque temos alguns kilometros para fazer. Afinal a estrada tem bastante curva e não é duplicada. 🙂

Saímos de Flores com 23 graus e subimos a serra, mesmo com uma garoa fraca estava ótimo para andar de moto pois a temperatura estava super agradável. Assim que começamos a descer a serra e chegar ao nivel do mar o calor começou a incomodar. O termômetro da moto mostrou 34 graus. Calor demais.

Uma cidade interessante e doida que passamos foi Rio Dulce. Era praticamente um mercadão no meio da rodovia, pessoas vendendo de tudo e gritando para fazer propaganda do seu produto. Achamos uma doidera, paramos para dar uma refrescada e tomar um liquado (mais conhecido como vitamina no Brasil).
A estrada em si muito boa e a partir de Rio Dulce muito movimento de caminhão devido ao porto.

Chegamos na fronteira da Guatemala com Honduras e fomos fazer os tramites. Estamos ficando bom de fronteira, já sabemos de cor os procedimentos… 🙂
Fizemos a saída da Guatemala e a entrada em Honduras. O duro é que vamos ter que pagar duas vezes a importação da moto em Honduras (pelo fato de que escolhemos conhecer as ruínas de Copan). Então entramos hoje em Honduras e voltamos amanhã para Guatemala e daqui uma semana voltamos para Honduras.
Mas tudo bem, não podíamos deixar para traz as ruínas de Copan…
Não são 36 dólares que nos deixariam mais ricos ou pobres agora..
Na fronteira tudo tranquilo, muitas cópias de documentos aqui e ali. Você vai e volta de um guichê para outro igual barata tonta.
E o mais interessante é que nos sentimos ET porque não existe um que não olha.

Um fato interessante foi no posto de gasolina hoje. No mesmo posto tinha um banco e Rafa foi trocar o dinheiro enquanto eu ficava de cão de guarda na moto. Eu me senti como uma carniça morta de tanto urubu que tinha em volta de mim e da moto. Quando o Rafa saiu do banco foi até engraçado porque ele teve que espantar os urubus. Um monte de nativos, olhando e comentando sobre a moto e as bandeiras do Canada que colocamos nas malas da moto… Muito engraçado.

Em Copan,Honduras achamos um hotel e fomos procurar algo para jantar. Escolhemos comida típica Hondurenha deliciosa para celebrar a data especial do Rafa.

Mileage: 435 km  – Flores, Guatemala – Copan,Honduras
Weather: overcast in the morning and sunny in the afternoon
Temperature: min 22 and max 34

Rafa’s birthday is today. We woke up early and searched for a place to have a breakfast as we had planned to leave early from Flores – Lots of kilometers to cover. The road had lots of twists and it was not a highway 🙂

We left Flores with 23 degrees and went up hill, even with a light rain it was good to ride as the temperature was very nice. As soon as we start to descend and reach the sea level, the heat started. The thermometer in the bike showed 34 degrees Celsius. Very hot and humid.

A very interesting and crazy city that we drove by was Rio Dulce. It was like a big open market in the middle of the highway. People selling everything and shouting to advertise their products. We stopped to rest a bit and we had a liquado – Smoothie in Canada.

The road was very good and after Rio Dulce the traffic increased with lots of trucks due to the sea port. We arrived on the Guatemalan border with Honduras and we went through the motion of border crossing. We are getting good at this and almost know by heart the procedure 🙂
We exited Guatemala and entered in Honduras. The sad part is that we will need to pay twice for the importation of the motorcycle (as we choose to visit Copan Ruins). So we came to Honduras today and will return to Guatemala tomorrow and in a couple of days we will be back to Honduras…
It will not be $36 that will make us poor or rich at this point….
In the border it was easy, lots of document copies and go from place to place like a hammster. And funny part is that we feel like ET as we draw lots of attention – everyone looks.

An interesting fact was in a gas station. In the same spot there was a bank and Rafa went to change some money while I stayed looking after the bike. I felt like dead meat with vultures around me. When Rafa left the bank, it was funny as he had to scour the vultures. Lots of local people looking and talking to each other about the bike, about the Canadian flag we put on the side and top cases. Very funny.

In Copan,  Honduras we found a nice hotel and looked for something to eat. We had some tipical food that was very good, to celebrate Rafa’s special date.

2013/11/15 – Goodbye Belize, Hello Guatemala

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Km: 220    Belmopan, Belize – Flores, Guatemala
Tempo: nublado, com poucas chuva fraca
Temperatura: min 23 e max 26

De Belmopan seguimos até San Ignácio aonde paramos para o café da manhã. San Ignacio uma cidade bem mais turística que a própria capital, Belmopan. Quando estávamos tomando café vimos um rapaz com roupa de moto observando a nossa moto e não é que o rapaz é de Alberta, Canadá. Trocamos experiências e partimos.

Deixamos Belize hoje de manhã, um País diferente e difícil de explicar com palavras ou fotos. Só vindo mesmo para entender. Valeu demais termos colocado Belize no roteiro. Um dia voltaremos para conhecer o que não deu desta vez. Na fronteira fizemos nossa saída de Belize, pagamos as taxas e prontos para entrar na Guatemala. Um dia nos veremos novamente Belize!

Atravessamos para Guatemala, que povo acolhedor! Impressionante. Na fronteira fomos super bem atendidos, o rapaz da imigração foi extremamente atencioso.
Passaportes carimbados, moto pulverizada, importação temporária feita e todas as taxas pagas… Pronto para seguirmos.

A estrada da Guatemala mil vezes melhor que Belize, pegamos alguns trechos até sem asfalto, pois os asfalto se desfez e não arrumaram, mas no geral a estrada bem melhor e cheia de curvas.
A paisagem mudou bastante, muita mata, morros. Muito verde!

No caminho para Tikal vimos muitas bancas na estrada vendendo mamão papaya. Óbvio que não resistimos, paramos e compramos um mamão inteiro e comemos na hora. A mocinha descascou o mamão extremamente doce e até um suco de laranja super natural tomamos. Isso não tem preço e são coisas que só acontecem na América Central e do Sul. 🙂
Guatemala nos impressionou pelo seu povo humilde e acolhedor. Como são simpáticos.

Chegamos em Tikal e fomos visitar as ruínas. Muito interessante, o sítio bem grande e gastamos 3 horas para conhecer tudo. Um dos monumentos fica bem no alto da montanha e a vista é deslumbrante. Valeu cada minuto gasto lá.

Quando estávamos nos ajeitando para cair na estrada novamente, aparece uns brasileiros viajando de carro, conversamos um pouco e logo em seguida aparece um Inglês também viajando de moto e sozinho. Agora sim estamos encontrando pessoas com um objetivo em comum: viajar e conhecer este mundo maravilhoso que existe.
Interessante que quando encontramos pessoas viajando como nós parece que temos tanto em comum, mesmo sendo desconhecidos.

De Tikal seguimos para Flores aonde achamos um hotel e aqui vamos ficar a noite. Flores é uma cidade super turística e uma graça. Existem várias opções de hotéis, restaurantes, sorveteira, casa de café…

Milleage : 220 Belmopan, Belize – Flores, Guatemala
Weather : cloudy with a few rain
Temperature : Min 23 and max 26

From Belmopan we continue to San Ignacio where we stopped for a breakfast. San Ignacio is a very tourist town, even more tourist than the capital, Belmopan. We were having our breakfast when we saw a guy wearing a motorcycle BMW gear checking our bike, believe or not the guy is from Alberta, Canada. Again we exchanged some experiences and left.

We left Belize today morning, Belize is a different country and difficult to explain with pictures or words. You have to visit to understand it. We are so thankful that we included Belize in our trip. We will be back one day to visit what we didn’t have time. At the border we did our Belize exit, payed the border fees and we were ready to enter Guatemala. See you again Belize!

We crossed to Guatemala and what welcoming people! Vey impressive. At the border they were very friendly, the immigration officer was extremely helpful.
Passports stamped, the bike was sprayed once again, temporary import bike documents and all fees paid… Ready to hit Guatemala’s roads.

The roads in Guatemala are a thousand times better than Belize, there were few stretches without asphalt but in general much better and very twisted roads. The landscape changed a lot, lots of forests, hills and everything absolutely green!

On the way to Tikal we saw folks selling papaya. Obvious that we could not resist and we stopped to buy an entire papaya which we ate right there. The papaya was extremely sweet and we also had an orange juice with no water at all, just the fruit. Priceless. This only happens in Central and South America. 🙂

We arrived to visit Tikal ruins. Very interesting and the whole site very big. It was worthwhile the 3 hours we spent there. One of the monuments lies at the top of the mountain and the view is breathtaking. Worth every minute we spent there.

We were getting ready to hit the road once again and it appears some brazilian folks traveling by car, right after an English biker traveling alone, called Phil also come to talk to us. Interesting how we are meeting people with the same objective: to travel to know this wonderful world.

From Tikal we went to Flores where we looked for an hotel to stay the night. Flores is a very tourist town with several hotels, restaurants, coffee shop…