Um ano desde a nossa partida / One year since we’ve started

Pois é… o tempo passa! Mas nesse 1 ano pudemos refletir que realmente esta foi uma viagem inesquecivel e não podemos parar. Estamos na reta final de organizar as fotos e vamos publicar em breve um post com as melhores.

Além disso conseguimos terminar o roteiro planejado e o completado no Google maps. Vejam aqui o resultado

 

Yeah … time flies! But in that one year we had a chance to reflect that it was really an unforgettable trip and we cannot stop. We are in the final stages of organizing photos and we will shortly publish a post with the best.

We also managed to finish the planned and completed routes on Google maps. See here the result

Os artigos na Internet

Artigo no G1

Artigo no G1: Casal viaja mais de 22 mil km em moto entre Toronto e Alambari

Rafael Padilha e Liliane Santiago moram no Canadá.
Eles devem passar alguns dias de férias com a família no interior de SP.

Do G1 Itapetininga e Região

O casal Rafael Padilha e Liliane Santiago, que mora atualmente em Toronto, no Canadá, chegou neste sábado (21) a Alambari (SP) depois viajarem mais de 22 mil quilômetros em uma motocicleta. A dupla de aventureiros saiu da América do Norte em 1º de novembro para visitar a família e amigos no interior de São Paulo.

O projeto da viagem foi batizado de “TT – TORONTO – TATETU”. Tatetu é o nome de um bairro de Alambari. De acordo com Liliane, que é analista de sistemas, foram 51 dias de viagem. Eles percorreram os Estados Unidos, países da América Central, além da região norte da América do Sul. No Brasil, passaram por vários estados, entre eles Rondônia e Acre.

Durante a viagem, eles fizeram questão de conhecer os locais e fizeram muitas paradas. A aventura também foi relatada diariamente em um blog. A motocicleta usada pelo casal foi uma BMW GS1200. A moto têm três compartimentos que foram usados para o armazenamento de roupas, sapatos e ferramentas.

Aventureiros visitaram a Igreja da Companhia Jesus, em Cusco (Peru) (Foto: Arquivo Pessoal / Liliane Santiago)
Aventureiros visitaram a Igreja da Companhia
Jesus, no Peru (Foto: Arquivo Pessoal)

O casal, nascido na região de Itapetininga, vive no Canadá desde 2006. Nestes sete anos fora do Brasil, eles voltaram à região quatro vezes, mas há três anos não visitavam os parentes. Em todas as outras ocasiões, as viagens até então foram feitas de avião.

Rafael conta que foi preciso coragem, disposição e planejamento para uma viagem tão desafiadora. Ele afirma que já fez outras viagens pelas Américas, mas nenhuma delas foi tão longa como esta. “Tiramos férias, pois no Canadá o sistema é bem diferenciado e você consegue ter uma licença maior. Assim, podemos pegar a estrada”, comenta.

O casal conta que em cada região que passaram encontraram particularidades. No Brasil, em especial, tiveram dificuldades devido às más condições das estradas e o grande fluxo de caminhões. Por outro lado, afirmam que encontraram as melhores comidas em restaurantes às margens das rodovias.

Liliane destaca que enfrentaram chuva, frio e estradas de terra. “Na Colômbia, passamos por estradas de terra em meio à mata. Ficamos com um pouco de receio porque tinhamos lido um livro de um motociclista que fez o percurso e ele relatou no livro que teve problemas ao atravessar aquela região. A gente ouve histórias sobre os confrontos pelo tráfico de drogas na Colômbia e isso nos deixou apreensivos. No entanto, passamos tranquilamente. Em outro momento, a nossa motocleta começou a falhar, mas não precisamos interromper a viagem”, comenta.

Em parte do caminho, em Lima, no Peru, o casal teve companhia: o pai de Liliane, Antônio José Santiago, seguiu de carro com a esposa e um casal de amigos de Alambari para encontrar a filha e o genro em terras peruanas. Ele conta que rodou aproximadamente 12 mil quilômetros entre ida e volta. Distância bem menor que a percorrida pelo viajante da moto.

Na chegada da dupla à região, amigos e parentes fizeram uma surpresa. Um grupo de 15 motociclistas seguiu até a região de Botucatu (SP) para encontrar o casal sem que eles soubessem. Assim, formaram um comboio até o sítio da família no bairro Tatetu. Rafael afirma que ficou emocionado e não conseguiu conter as lágrimas.

O casal volta para o Canadá depois do Ano Novo. No entanto, eles seguem viagem usando os meios de transporte “convencionais” para uma viagem de longa distância: Rafale e Liliane voltam para a casa de avião. Enquanto isso, a moto será mandada para o país de origem de navio.

‘Coisa’ de família
Esta não é a primeira viagem de motocicleta do casal. Eles já percorreram outras regiões em companhia de um grupo de amigo, incluindo o pai de Liliane.

Santiago conta com orgulho que o gosto por viagem da família está ligado a ele. Ele já percorreu diversos países de moto. No início de 2013 esteve no Peru. Em 2012, também de moto, esteve no Uruguai, Chile e Paraguai. “Tenho três filhas, e todas gostam de aventura, de curtir a natureza. A Liliane casou com o Rafael que também gosta e aí agregou à família”, comenta o pai.

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2013/12/casal-viaja-mais-de-22-mil-km-em-moto-entre-toronto-e-alambari.html publicada em 22/12/2013 12h49

Artigo na TV Tem

Reportagem na TV TEM e GloboNews:

Fonte: http://globotv.globo.com/tv-tem-interior-sp/tem-noticias-1a-edicao-itapetiningaregiao/v/casal-viaja-mais-de-22-mil-km-em-moto-entre-toronto-e-alambari/3039989/

Artigo no Rock Riders

Artigo no Rock Riders: Casal viajou de Toronto/Canadá até Alambari/São Paulo

Rafael e Liliana viajaram mais de 22 mil km em 51 dias de viagem…

O casal Rafael Padilha e Liliane Santiago, que mora atualmente em Toronto, no Canadá, chegou neste sábado (21) a Alambari (SP) depois viajarem mais de 22 mil quilômetros em uma motocicleta. A dupla de aventureiros saiu da América do Norte em 1º de novembro para visitar a família e amigos no interior de São Paulo.

O projeto da viagem foi batizado de “TT – TORONTO – TATETU”. Tatetu é o nome de um bairro de Alambari. De acordo com Liliane, que é analista de sistemas, foram 51 dias de viagem. Eles percorreram os Estados Unidos, países da América Central, além da região norte da América do Sul. No Brasil, passaram por vários estados, entre eles Rondônia e Acre.

Aventureiros visitaram a Igreja da Companhia

Durante a viagem, eles fizeram questão de conhecer os locais e fizeram muitas paradas. A motocicleta usada pelo casal foi uma BMW GS1200. A moto têm três compartimentos que foram usados para o armazenamento de roupas, sapatos e ferramentas.

O casal, nascido na região de Itapetininga, vive no Canadá desde 2006. Nestes sete anos fora do Brasil, eles voltaram à região quatro vezes, mas há três anos não visitavam os parentes. Em todas as outras ocasiões, as viagens até então foram feitas de avião.

Rafael conta que foi preciso coragem, disposição e planejamento para uma viagem tão desafiadora. Ele afirma que já fez outras viagens pelas Américas, mas nenhuma delas foi tão longa como esta. “Tiramos férias, pois no Canadá o sistema é bem diferenciado e você consegue ter uma licença maior. Assim, podemos pegar a estrada”, comenta.

O casal conta que em cada região que passaram encontraram particularidades. No Brasil, em especial, tiveram dificuldades devido às más condições das estradas e o grande fluxo de caminhões. Por outro lado, afirmam que encontraram as melhores comidas em restaurantes às margens das rodovias.

Liliane destaca que enfrentaram chuva, frio e estradas de terra. “Na Colômbia, passamos por estradas de terra em meio à mata. Ficamos com um pouco de receio porque tinhamos lido um livro de um motociclista que fez o percurso e ele relatou no livro que teve problemas ao atravessar aquela região. A gente ouve histórias sobre os confrontos pelo tráfico de drogas na Colômbia e isso nos deixou apreensivos. No entanto, passamos tranquilamente. Em outro momento, a nossa moto começou a falhar, mas não precisamos interromper a viagem”, comenta.

Em parte do caminho, em Lima, no Peru, o casal teve companhia: o pai de Liliane, Antônio José Santiago, seguiu de carro com a esposa e um casal de amigos de Alambari para encontrar a filha e o genro em terras peruanas. Ele conta que rodou aproximadamente 12 mil quilômetros entre ida e volta. Distância bem menor que a percorrida pelo viajante da moto.

Na chegada da dupla à região, amigos e parentes fizeram uma surpresa. Um grupo de 15 motociclistas seguiu até a região de Botucatu (SP) para encontrar o casal sem que eles soubessem. Assim, formaram um comboio até o sítio da família no bairro Tatetu. Rafael afirma que ficou emocionado e não conseguiu conter as lágrimas.

O casal volta para o Canadá depois do Ano Novo. No entanto, eles seguem viagem usando os meios de transporte “convencionais” para uma viagem de longa distância: Rafale e Liliane voltam para a casa de avião. Enquanto isso, a moto será mandada para o país de origem de navio.

‘Coisa’ de família

Esta não é a primeira viagem de motocicleta do casal. Eles já percorreram outras regiões em companhia de um grupo de amigo, incluindo o pai de Liliane.

Santiago conta com orgulho que o gosto por viagem da família está ligado a ele. Ele já percorreu diversos países de moto. No início de 2013 esteve no Peru. Em 2012, também de moto, esteve no Uruguai, Chile e Paraguai. “Tenho três filhas, e todas gostam de aventura, de curtir a natureza. A Liliane casou com o Rafael que também gosta e aí agregou à família”, comenta o pai.

Fonte: http://www.rockriders.com.br/index.php/conteudo-completo/passeios-viagens/item/431-casal-viajou-de-toronto-canada-ate-lambari-sao-paulo publicada em 24/12/2013 12h49

2013/12/21 – Chegamos!!!

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Km: 164 – Botucatu – Tatetu
Tempo: sol
Temperatura: Minimo 24 Maximo 29

Engraçado que hoje nossos pais estavam totalmente sem pressa para sair do hotel, sem pressa para o café da manhã, sem pressa para nada! Aí tem coisa… desconfiamos que estavam aprontando alguma.
Saímos de Botucatu por volta das 9:30 da manhã, nunca tínhamos saído tão tarde. Pegamos a estrada e em um certo posto de combustível no caminho nossos pais pararam com o carro. Como estávamos na frente passamos a entrada do posto, mas logo paramos e resolvemos voltar.

Quando voltamos foi aquela surpresa. Nossos parentes e amigos do Pegaso Moto Club de Itapetininga estavam todos de moto nos esperando… Quanta emoção!!! Não pudemos conter as lágrimas. Que surpresa maravilhosa!!! Eram mais de 15 motos, todos aguardando a nossa chegada e a partir deste ponto seguiriam conosco até o nosso destino final – Tatetu. Alguns amigos de carro nos acompanharam também. Amigos que vieram de longe para compartilhar este momento tão importante de nossas vidas.
Não temos palavras para descrever a emoção que sentimos. A vontade era imensa de chegar e ainda com um apoio desses… inesquecível. Este dia ficará marcado em nossas memórias para sempre! Foi lindo e emocionante. Que turma boa, verdadeiros amigos.

Mas não parou por aí. Quando estávamos chegando no trevo de Alambari a Rede Globo representada pela TV TEM estava nos aguardando. Mais surpresa… Era alegria demais. A TV nos seguiu até o sítio de meus pais, Antonio Santiago e Maria Elisa onde tiramos várias fotos, nos filmaram e demos entrevista contando um pouquinho de nossas experiências.
Parecia um sonho, um conto de fadas… mas não, tudo era a mais pura realidade.
A partir daí foi só festa, encontramos com parte da família que também nos aguardavam, irmãos, cunhados, sobrinhos e avós. Precisamos pedir mais???

Deixamos aqui o nosso sincero agradecimento. Em especial aos nossos pais que nos apoiaram e também acompanharam em parte desta aventura. Agradecemos muito todos vocês que de uma forma ou outra nos acompanhou e torceu para que completássemos esta jornada. Um sonho que foi transformado em objetivo e que agora é uma realidade. O nosso muito obrigado.

Voltaremos aqui para colocar as fotos dos dias que faltaram e para fazer um resumo da viagem. A nossa intenção é de ajudar aqueles que também sonham… Acredite, o seu sonho pode ser transformado em realidade, basta lutar!
Mais uma vez muito obrigado!!!

PS1: O artigo ja saiu no G1: http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2013/12/casal-viaja-mais-de-22-mil-km-em-moto-entre-toronto-e-alambari.html

PS2: E agora com o vídeo: http://globotv.globo.com/tv-tem-interior-sp/tem-noticias-1a-edicao-itapetiningaregiao/v/casal-viaja-mais-de-22-mil-km-em-moto-entre-toronto-e-alambari/3039989/

PS3: Artigo no Rock Riders: http://www.rockriders.com.br/index.php/conteudo-completo/passeios-viagens/item/431-casal-viajou-de-toronto-canada-ate-lambari-sao-paulo

2013/12/20 – Quase em casa

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Km: 896 – Sâo Gabriel do Oeste, MT – Botucatu, SP
Tempo: sol, chuva esporádica, calor e muito, mas muito calor
Temperatura: min de 19 e max de 37.5

Saímos cedo do hotel em São Gabriel do Oeste. A vontade de chegar logo está apertando, parece que quanto mais perto estamos temos a sensação de estarmos tão longe… Só pode ser a vontade de chegar logo.
As estradas melhoraram e muito! Os buracos sumiram e apenas alguns trechos não estão em boas condições, mas no geral está tudo ótimo perto das estradas que passamos ontem.

Pegamos um calor insuportável quando passamos por Três Lagoas, 37.5ºC. Ainda bem que tínhamos nos molhado no posto quando paramos para abastecer. Jogamos bastante água nas jaquetas e calças. Foi o que nos salvou.
Assim que cruzamos o estado de São Paulo tudo melhorou. O calor já não era insuportável e a estrada está em ótimas condições. Nenhum buraco, estrada bem sinalizada e o trânsito de caminhões diminuiu consideravelmente.
Os pedágios apareceram novamente depois de tanto tempo na estrada e não são poucos. Viva o Estado de São Paulo!!! Que diferença.

Chegamos em Botucatu e fomos achar um hotel. A cidade não tem muitas opções de hotel mas achamos um até que razoável para descansar o esqueleto. A vontade de chegar é grande demais. Se estivéssemos só eu e Rafael teríamos seguido até o Tatetu, mas nossos pais acharam melhor dormirmos por aqui. Estamos contando as horas… Tatetu nos espera!!! A emoção é grande.

Hoje também celebramos uma importante etapa de nossa viagem… 20,000 km rodados! Claro que paramos para tirar fotos!

2013/12/19 – Estrada e mais estrada…

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Km: 875 – Cáceres, MT – São Gabriel do Oeste, MS
tempo: sol, chuva esporádica
temperatura: Minima 22 Maxima: 32

Saímos cedo de Cáceres, temos muita estrada pela frente. O calor continua por esses lados e bastante chuva esporádica, o que é até bom pois assim refresca. 🙂
Quando paramos nos postos de gasolina até jogamos água em nossas roupas para refrescar um pouco, o pessoal do posto acha que somos doidos.

Hoje paramos para trocar o pneu traseiro da moto em Varzea Grande, o pneu foi comprado em Lima, Peru e só agora estamos trocando. As estradas pioraram muito e além do mais muita chuva, então não queremos arriscar. Segurança em primeiro lugar.
Hoje fizemos o pior trecho de estrada de toda viagem: de Cuiabá até passar Rondonópolis. Muito caminhão, muito buraco, um trânsito maluco. Existe buraco até nas lombadas. Uma vergonha. Sentimos dó dos caminhoneiros, que sufoco passar por essa estrada… Horrível.

Estávamos desesperados para passar Rondonópolis, parece que o tempo parou e aquela loucura de caminhões e trânsito nunca iria acabar. Não rendia, foi cansativo demais. Ficamos imundos pois colocar a capa de chuva era impossível devido ao calor e a estrada com muito barro, fuligem de caminhões, água de tanta chuva… estávamos marrom de tanto barro.

Passando Rondonópolis a estrada melhorou bastante. Ainda não 100%, mas já bem melhor. A intenção era de chegar até Campo Grande mas devido ao péssimo trecho de viagem não conseguimos. Estávamos moídos. Não aguentávamos rodar nem mais 1 km.
Saímos para jantar e logo dormimos pois estamos muito cansados.

2013/12/18 – Quase chegando…

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Km: 872 – Ji-Parana, RO – Cáceres, MT
Tempo: sol, muito calor, chuva
Temperatura: min de 24 e max de 34

Hoje saímos as 6:50 da manhã do hotel de Ji-Parana já com muito calor logo de manhã.
As estrada muito ruim, muitos buracos e alguns trechos sem asfalto.

Fazendo este trajeto conhecemos mais dois estados do Brasil, Acre e Rondônia. Faltam poucos para completar a lista de estados visitados. Muita fazenda, muito gado, muita plantação de soja e muito desmatamento. Inacreditável como ainda o desmatamento é forte por esses lados, triste realidade.

Muitos caminhões na estrada também, incrível o movimento nas estradas do Acre e Rondônia. Desde que saímos do Canadá, o Brasil é o único país com um movimento intenso de caminhões nas estradas.
Algo interessante é a quantidade de restaurantes e opções para comer no Brasil. Muitos restaurantes na beira da estrada, tudo que falta no Peru sobra aqui no Brasil. Quantas opções…

Seguimos até a cidade de Cáceres debaixo de um calor insuportável e aqui vamos repousar.

2013/12/17 – Buracos e mais buracos

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Km: 875.  Rio Branco – Ji-Parana
Tempo: sol, muito calor, muita chuva esporádica
Temperatura: min de 24 e max de 33

Hoje uma pessoa muito especial fica mais velha. Nossa querida Vivi. Viviane, todos nos desejamos muita saúde e muito sucesso sempre!!!

Saímos cedo de Rio Branco com muito calor. A estrada bem ruim com muitos buracos, exige muita atenção.
A sensação de estar em casa é incrivel, não importa a cidade e o hotel que você escolha, pode ser simples ou mais sofisticado que o bom café da manhã está sempre presente. Sempre com frutas, sucos naturais, pães, bolos… Este é o nosso Brasil.

Cruzamos o Rio Madeira de balsa que divide o estado do Acre e Rondônia. Também bem próximo da divisa com a Bolívia. A travessia em si durou cerca de 10 minutos, a balsa bem grande e caminhões enormes também cruzam na mesma balsa.

As estradas continuam em péssimas condições. Outro fato interessante do Brasil: desde que saímos de Toronto o Brasil é o único país aonde existem obras inacabadas. Inacreditável, viadutos enormes todos inacabados. Muito triste.

Existem muitas fazendas de gado por esses lados, gados à perder de vista.
Hoje também choveu bastante, mas estava tão calor que decidimos tomar chuva, mesmo porque uma chuva tão quente que acabou só ajudando a dar uma refrescada. Até brincamos que é o ar condicionado da moto.

Acabamos chegando em Ji-Parana a noite, foi cansativo demais, estrada ruim e muito calor.
Saímos para jantar com o Adriano e Liane em um restaurante muito bom. Agradecemos aos dois pela companhia.

2013/12/16 – Lar doce lar…

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Km: 805 Quince Mil, Peru – Rio Branco, Acre
Tempo: Nublado pela manhã com um pouco de chuva. Sol a tarde com pancadas fortes e rápidas de chuva
Temperatura: min de 21 e max de 33

Choveu a noite passada inteira, a umidade é incrível por esses lados. A quantidade de chuva batendo no telhado do super hotel que ficamos nos fez acordar bem cedo. Antes de partir fomos verificar se a estrada estava realmente livre e se era possível passar com o carro e a moto. Um caminhoneiro informou que a estrada já estava livre e que o caminhão atolado de ontem já foi retirado. As 6:50 da manhã já estávamos na estrada e é óbvio que sem café da manhã.

Seguimos em frente, estávamos apreensivos até passar a área do desmoronamento. A estrada que vai da cidade de Urcos até Mazuko é linda demais, mas ao mesmo tempo muito perigosa ainda mais com toda esta chuva. Perdemos as contas de quantos desmoronamentos passamos. A estrada só tem curvas então para completar 100km demora muito ainda mais com a quantidade de paradas obrigatórias devido aos trabalhadores tirando todas as pedras e terra da estrada. Ao mesmo tempo que é impressionante também é assustador ver aqueles paredoes de pedras e terra caindo e praticamente cobrindo todo os asfalto da estrada. Sai de baixo…

Passamos por alguns povoados e nada de achar algo para comer. Como o Peru é ruim em questão de recursos. É muito difícil achar algo tão básico para comer. Sem outra opção seguimos em frente e achamos algo um pouco mais decente só na cidade de Puerto Maldonado mas isso já era umas 11:30 da manhã, então já logo almoçamos ao invés de tomar café da manhã. Estávamos azul de fome…

Continuamos até a fronteira Peru-Brasil, Aduana da cidade de Assis Brasil, Acre. Na verdade estávamos contando os minutos para esta fronteira, é uma sensação engraçada e não dá para explicar. Desde que moramos no Canadá visitamos o Brasil sempre chegando de avião, desta vez bem diferente, chegamos por terra e ainda por cima temos a sensação de um grande sonho realizado. Chegar ao Brasil de moto foi um grande sonho que hoje se tornou uma grande realidade. Sensação de conquista!!! Inexplicável.

Na fronteira tudo foi bem tranquilo e rápido, fizemos nossa saída no Peru e entrada no Brasil. Lar doce lar… 🙂
Ao pisar em solo brasileiro você já sente o calor humano, as pessoas conversam, sempre querem ajudar. Ahhh como é bom se sentir em casa.
A estrada muito ruim logo após que entramos no Brasil, com muitos buracos e alguns trechos nem asfalto tinha. Continuamos até Rio Branco onde encontramos um hotel e aqui vamos passar a noite.
E que calor que faz por aqui!!!

2013/12/15 – Adeus ruínas

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Km: 383. Cusco – Quince Mil
Tempo: sol de manhã e à tarde nublado com muita chuva
Temperatura: min de 4 e max de 23

Acordamos cedo, tomamos nosso café da manhã e já logo estávamos prontos de partida.
Saímos de Cusco e passamos para conhecer algumas ruínas da região. Seguimos até Pisac aonde também visitamos o parque arqueológico nacional de Pisac. Muito interessante, contratamos um guia e com isso andamos por volta de 2 horas para conhecer um pouco mais da história Inca.
Saímos de Pisac e seguimos em direção a Mazuco e a intenção era de dormir em Puerto Maldonado.

Hoje mais uma vez subimos a uns 4900 e estava bastante frio. A estrada do Pacífico é lindíssima, com curvas deliciosas e tudo novo, foi concluída somente em Dezembro de 2010. A estrada faz parte de uma iniciativa do governo Brasileiro e Peruano de interligar o norte do Brasil com o oceano Pacífico. A estrada tem um asfalto excelente e muitas curvas pois é basicamente o caminho de terra asfaltado. Nota-se que não fizeram nenhuma mudança na estrada, apenas asfaltaram a estrada de terra que já existia.

Devido ao fato de passar por região montanhosa e ser uma estrada nova existem sempre muito desmoronamentos e desta vez não demos sorte. O plano era de dormir em Mazuco, porém a natureza não quis pois houve um desmoronamento a uns 40km de Quince Mil, quase chegando em Mazuco. No local tinha um caminhão atolado e o pobre do motorista tentando tirar este. Como estava escurecendo, ficamos um pouco por ali avaliando nossas opções rodeados por nativos todos parados também esperando para poder passar. Incrível como faltam recursos no Peru, a estrada estava fechada devido ao desmoronamento e não existe nenhum número para você chamar pedindo ajuda. A chuva começou a piorar, Rafa foi tentar ajudar o caminhoneiro a tirar o caminhão atolado mas sem ferramentas fica difícil. O barro e a quantidade de água parada era bastante.
Tudo indicava que pelo jeito a estrada seria liberada apenas no dia seguinte então, decidimos voltar para Quince Mil e tentar achar um hotel na cidade.

Em Quince Mil, uma cidade quase de uma rua só – a rodovia! Olhamos uns hotéis mas tudo muito ruim. Fomos em um mais afastado e tiveram a coragem de pedir 90 novo soles por pessoa. Isso equivale a 33 dólares para ficar em um hotel afastado e sabe-se lá as suas condições! Acabamos ficando no hotel menos pior, mas ainda assim com banheiro compartilhado, banho frio e quartos bem ruins. Não tínhamos outra opção, mas a situação nos proporcionou boas risadas.

Fomos trocar dinheiro e ficamos sabendo que a economia da cidade é baseada na extração de ouro. Paramos para comer um frango em um dos poucos restaurantes abertos e tomamos muita cerveja para poder dormir bem. Tivemos que esperar a forte chuva parar antes de retornar para o hotel.

E choveu durante a noite toda!

 

2013/12/14 – Beleza indescritível

Km: zero. Machu Picchu
Tempo: nublado, sol, chuva fraca, chuva forte
Temperatura: min de 8 e max de 20

Madrugamos!!! Isso mesmo, hoje madrugamos. Acordamos as 2:15 da manhã pois a Van que vai nos levar até Ollantaytambo chegou para nos pegar as 3:00 da manhã. Pegamos a Van e seguimos de Cusco até a cidade de Ollantaytambo. De lá pegamos o trem que vai até Águas Calientes. De Água Calientes pega-se outro ônibus que nos levou até Machu Picchu, conhecida também pela cidade perdida dos Incas.

Chegamos em Machu Picchu e logo tivemos que ir em direção a entrada do Wayna Picchu pois subiriamos a montanha. Nosso horário para subir a montanha era das 7 até as 8:00 da manhã. A entrada é controlada e não sobe se perder o horário da reserva. Somente 400 pessoas sobem o Wayna Picchu por dia.
No total foram quase 3 horas entre subida, descida e tempo para apreciar a beleza do lugar.
Não tem como descrever ou explicar. Fotos não mostra a beleza e a imensidão. Machu Picchu, se você ainda não conhece tenha a certeza de que um dia irá conhecer, é lindo demais. A vista que temos de toda a cidade do alto do Wayna Picchu é algo inexplicável.
Somos tão sortudos que subimos a montanha e por alguns minutos as nuvens se foram, o que nos proporcionou uma vista maravilhosa. Muito cansativo mas extremamente compensador. Quando você está lá no topo do Wayna Picchu você esquece do esforço físico. Não há palavras, fotos, não existe nada que possa descrever a beleza.

A chuva começou quando já estávamos descendo a montanha. Logo após a descida, estávamos com fome e resolvemos comer o lanche que levamos para darmos continuidade ao passeio. Contratamos um guia para que pudéssemos aprender mais sobre toda a história de Machu Picchu.
Andamos por duas horas e meia com o guia por toda a cidade perdida dos Incas. Indescritível!!!
Os olhos não paravam de admirar tamanha beleza. Mesmo com a chuva insistente aproveitamos muito.
Após a visita guiada nossos pais resolveram voltar para Águas Calientes para esperar o trem. Eu e Rafa fomos explorar um pouco mais de toda a cidade de Machu Picchu. Fizemos uma outra caminhada até a ponte dos Incas.

Valeu cada segundo. Machu Picchu é muito impressionante. Voltamos com o trem Skydome, o qual tem-se uma vista bem melhor, além do serviço em si. E ainda eles fazem uma apresentação dentro do trem para descontrair os turistas, muito legal.

Era por volta das 9:30 da noite quando chegamos de volta a Cusco, mortos de cansados mas realizados e agradecidos pela oportunidade.
Dia fechado com chave de ouro!

Muito obrigado / thank you very much

Este post é dedicado para você, nossos pais, irmãos, familiares, amigos e desconhecidos que de uma forma ou outra nos acompanha nesta aventura.

Uma aventura baseada em um sonho que foi transformado em objetivo e agora uma realização. A satisfação de alcançar um objetivo é uma emoção muito forte.
Quanto aprendizado desde o dia primeiro de novembro quando partirmos de Toronto. Inexplicável.
Só temos a agradecer pela oportunidade e por termos saúde para realizar este sonho. Agradecer é ainda muito pouco.
Para sempre carregaremos conosco todo o aprendizado. Quantas coisas vivenciamos que jamais vamos poder descrever através de conversas ou fotos.

Muito obrigado à você que nos acompanha!!!

This post is dedicated to you, our parents, brothers, sisters, relatives, friends and strangers who somehow is following us on this adventure.

An adventure based on a dream that has been transformed into objective and now is a realization. The satisfaction of achieving a goal is a very strong emotion. We can’t explain with words.
We learned so much since November first when we left Toronto.
We are so thankful for the opportunity to realize this dream. Thank is still very little.
All learning from this journey will be with us forever. How many things we experienced that we will never be able to describe through conversations or pictures.

Many thanks to you who followed us!
Apologies for the posts that were not translated in English, we will translate them as soon as we can. We haven’t had time… 🙂

2013/12/13 – Cusco…

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Km: zero. Cusco
Tempo: sol e um pouco nublado a tarde
Temperatura: min de 7 e max de 18

Hoje saímos para caminhar e conhecer a cidade de Cusco. Uma cidade com muita história. Fizemos todo o centro histórico, conhecemos a igreja da companhia Jesus, demos uma volta com o ônibus turístico pelas principais ruas da cidade e passamos pelo Cristo branco, onde se tem uma bonita vista da cidade e nas ruínas de Saqsaywaman. Fechamos o dia com as ruínas de Qorikancha. Andamos praticamente o dia todo pela cidade.
Hoje também fechamos o pacote de amanhã para visitarmos Machu Picchu. Se um dia você vier para Cusco, procure a agência de turismo Liz Explorer (www.lizexplorer.com), otimo atendimento, bons preços.
Demos uma volta pelo mercado de artesanato, passamos no mercado para comprar lanches para Machu Picchu, pois lá tudo é excessivamente caro. Aproveitamos e trocamos o óleo da moto, afinal no domingo seguimos viagem.

Hora de dormir pois acordamos as 2:30am para irmos a Machu Picchu.

2013/12/12 – Ilha de Uros

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Km: 395   Puno – Cusco
Tempo: sol, a maior parte do dia nublado e muita, mas muita chuva a tarde e a noite.
Temperatura: min de 2 e max de 16

Achávamos que íamos poder dormir um pouco mais, até umas 6:30 da manhã pelo menos… Que engano! Além da festa que teve do lado do nosso hotel ontem somos tão sortudos que hoje acordamos com o pedreiro do hotel cortando piso. Não é fantástico? As 6:00 da manhã você acordar com o barulho de pedreiro??? Senhor, dai-nos paciência. Enfim, viagem é isso, as vezes nos damos bem e as vezes sentamos na graxa, como diz meu pai Santiago.

Tomamos nosso café e já saímos para visitar a Ilha de Uros. Fantástico!!! Toda a história, a construção da ilha, como eles vivem, o que fazem, do que sobrevivem, o que comem, como as casas são construidas… Muito interessante. Uma das ilhas mais interessantes que já visitamos.
Fizemos um tour por uma das comunidades da ilha, que no total são 60 e com por volta de 2000 habitantes no total. Você pode visitar suas casas, seus quartos e até o banheiro natural usamos. 🙂
Adoramos o passeio.

De volta à Puno, hora de pegar as coisas no hotel, comer algo rápido e pe na estrada. Temos que chegar em Cusco ainda hoje. E assim foi feito, saímos de Puno sem chuva, mas chegando em Juliaca vimos aquela nuvem preta carregada de muita chuva. Colocamos as capas de chuva e seguimos. Escapamos a chuva de Juliaca ou Julinhaca, como chamaremos esta cidade daqui para frente. Que horror de cidade! Choveu muito forte e as ruas ainda estavam todas alagadas de barro, sim muito barro. Ainda bem que estávamos com a capa de chuva. Para atravessar a cidade, existem ruas sem asfalto algum, buracos enormes e todos alagados com muito barro. Vamos ficar devendo a foto, pois com chuva a máquina fotográfica estava bem guardada. Até gente com bicicleta nós vimos caindo dentro daqueles buracos cheios de água e barro. Foi um horror. Digno de uma filmagem, mas esta ficará apenas em nossas memórias. Julinhaca, uma nhaca de cidade.

Passamos o horror de Julinhaca e seguimos viagem. Pegamos tanta chuva, mas tanta chuva que deu para cansar bastante. Chegamos em Cusco já noite e debaixo de muita mas muita chuva mesmo.
Estes últimos 180km foram cansativos demais. Chuva e a noite não é uma boa combinação para motociclista. Só fizemos este trecho a noite e com chuva porque estávamos seguindo nossos pais com o carro e sabemos que temos o apoio deles caso precisássemos de algo. Se tivéssemos sozinhos na moto jamais faríamos isso. A boa notícia é que não foi preciso correr atrás de hotel, pois o Santiago já tinha reservado o mesmo hotel de quando ele veio à Cusco no começo deste ano.

Dormir porque amanhã caminharemos bastante…

2013/12/11 – Condor, bela ave

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Km: 310 Chivay – Juliaca – Puno
Tempo: sol, chuva, frio
Temperatura: min de 3 e max de 13

Pois é, faz-se frio por esses lados. Conseguimos usar todas as roupas de frio que trouxemos pois são as mesmas de quando saímos de Toronto. 🙂
Acordamos cedo em Chivay e seguidos à caminho do Vale do Colca, a estrada começa asfaltada mas existe um longo trecho sem asfalto e com bastante barro uma vez que aqui é muito úmido. Também atravessa-se um longo túnel escavado na própria rocha.
A estrada que segue todo o Vale do Colca é muito bonita, o Vale em si é impressionante, uma paisagem belíssima. Paramos em vários mirantes e um dos mais importantes que é o mirante do Condor. Lindíssimo, ficamos esperando para ver o condor, a um determinado horário eles saem e ficam sobrevoando o vale. Conseguimos ver apenas um condor e era pequeno então resolvemos seguir adiante para apreciar as diferentes paisagens através de outros mirantes. E não é que em um dos mirantes que paramos tivemos a grande sorte de um condor bem maior ficar sobrevoando nossas cabeças. Que ave tão bela, até parecia que ele estava desfilando para nós. Foi lindo. Vale do Colca, uma das paisagens mais bonitas no Peru que vimos até agora. Se você um dia puder visitar, venha!!!

Voltamos para cidade de Chivay, arrumamos as coisas, almoçamos rapidamente e já logo partimos.
Subimos a serra, a mesma de ontem que até neve pegamos. Desta vez pegamos um pedaço da serra que até chuva de gelo caía. Não teve neve, mas estava bem frio e com vários trechos chuvosos.
Mais uma vez, a estrada é muito bela.

Seguimos em direção à Juliaca e depois Puno. Juliaca, uma cidade baguncada e nos fez lembrar as cidades do norte do Peru… Uma sujeira e um povo sem educação alguma no trânsito.
Chegamos em Puno e começa a saga de achar um hotel um pouco mais decente e com preços razoáveis. Que luta! Não somos exigentes e desde que saímos de Toronto já ficamos em cada um…
Hoje, o mais importante para nós é o chuveiro ter água quente, já imaginou com este frio e sem água quente no chuveiro? Ninguém merece.
Sempre perguntamos se tem água quente e as pessoas respondem que sim, mas a água quente deles é ainda muito fria para os nossos padrões. Em resumo: acabamos ficando em um hotel que o rapaz nos disse que a água era muito quente, só que até agora não conseguimos tomar banho nesta água que ele prometeu ser quente. Nosso banho foi praticamente gelado e sofremos muito… Muito mesmo. Incrível como por esses lados do Peru e com esse frio úmido que faz os hotéis não possam ter água quente, como esse povo toma banho? Se é que tomam banho, agora duvidamos de tudo.

Após o banho sofrido saímos para jantar, hoje experimentamos o pisco, uma bebida típica peruana bem gostoso. E para completar a noite, quando saímos do hotel para jantar o prédio vizinho estava com um som muito alto. Paramos para perguntar o que estava acontecendo e não é que teriam uma festa que iria até por volta das 2 ou 3 da madrugada? Pela segunda noite estamos sem sorte. Ontem foi o barulho da festa em Chivay que foi a noite e madrugada toda, hoje em Puno a festa do lado do nosso hotel. Mais uma noite mal dormida…

Hora de tentar dormir porque amanhã cedo vamos para Ilha de Uros.
Boa noite!

2013/12/10 – Frio e neve!!!

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Km: 160. Arequipa – Chivay
Tempo: frio, sol, chuva e neve!!!!
Temperatura: min de 0.5 e max de 17

Fomos passear pela cidade de Arequipa pela manhã. A praça das armas muito bem arrumada, aproveitamos para também fazer um tour pela catedral, subimos até sua torre de onde tivemos uma bela vista da cidade. Visitamos o museu Santuário Andino o qual pudemos conhecer um pouco mais da história de Arequipa, seus vulcões, um deles ainda ativo e conhecer mais sobre a história dos corpos das crianças que foi parte de oferenda que os Incas faziam naquela época. No total 4 corpos de crianças foram encontrados até hoje. Um deles, o de Juanita foi encontrado em ótimo estado de conservação, pois estava no alto do vulcão a uma temperatura de -20o. Celsius. Juanita era uma criança de família nobre e seu corpo foi uma oferenda para os Deuses. Impressionante ver o corpo de Juanita, seus braços e mãos estão intactos, o mesmo também é permanecido à mesma temperatura o qual foi encontrado. Os outros corpos estão em laboratório e já não estão em tão bom estado de conservação. Muito interessante toda a história.

Saímos de Arequipa e seguimos em direção a Chivay. A estrada muito bonita, alguns pedaços de serra com curvas bem fechadas. Subimos a quase 4.900 metros de altitude, pegamos um frio de 0.5 e neve e chuva. A paisagem muito bonita e no geral bem frio. Foi um momento único, não esperávamos pegar aquele trecho de neve, aproveitamos e tiramos muitas fotos e olha que a neve não é novidade nenhuma para nós. Foi mais o fato de estarmos a quase 4900 metros e a estrada tão linda.

Chegamos em Chivay e notamos que a pequena cidade estava em festa. Todos estavam celebrando o dia de Nossa Senhora da Conceição. Todos com roupas típicas, a praça toda enfeitada e muita bebida. Uma festa muito bonita que ficamos assistindo por 2 horas. Eles dançavam, cada roupa representava algo, as crianças eram lindas demais, toda a família participava. Muito bonito!

Achamos um local para jantar na praça central e a partir daí pudemos assistir a festa de camarote.
Foi ótimo.