Pois é… o tempo passa! Mas nesse 1 ano pudemos refletir que realmente esta foi uma viagem inesquecivel e não podemos parar. Estamos na reta final de organizar as fotos e vamos publicar em breve um post com as melhores.
Além disso conseguimos terminar o roteiro planejado e o completado no Google maps. Vejam aqui o resultado
Yeah … time flies! But in that one year we had a chance to reflect that it was really an unforgettable trip and we cannot stop. We are in the final stages of organizing photos and we will shortly publish a post with the best.
We also managed to finish the planned and completed routes on Google maps. See here the result
Artigo no G1: Casal viaja mais de 22 mil km em moto entre Toronto e Alambari
Rafael Padilha e Liliane Santiago moram no Canadá.
Eles devem passar alguns dias de férias com a família no interior de SP.
Do G1 Itapetininga e Região
O casal Rafael Padilha e Liliane Santiago, que mora atualmente em Toronto, no Canadá, chegou neste sábado (21) a Alambari (SP) depois viajarem mais de 22 mil quilômetros em uma motocicleta. A dupla de aventureiros saiu da América do Norte em 1º de novembro para visitar a família e amigos no interior de São Paulo.
O projeto da viagem foi batizado de “TT – TORONTO – TATETU”. Tatetu é o nome de um bairro de Alambari. De acordo com Liliane, que é analista de sistemas, foram 51 dias de viagem. Eles percorreram os Estados Unidos, países da América Central, além da região norte da América do Sul. No Brasil, passaram por vários estados, entre eles Rondônia e Acre.
Durante a viagem, eles fizeram questão de conhecer os locais e fizeram muitas paradas. A aventura também foi relatada diariamente em um blog. A motocicleta usada pelo casal foi uma BMW GS1200. A moto têm três compartimentos que foram usados para o armazenamento de roupas, sapatos e ferramentas.
Aventureiros visitaram a Igreja da Companhia
Jesus, no Peru (Foto: Arquivo Pessoal)
O casal, nascido na região de Itapetininga, vive no Canadá desde 2006. Nestes sete anos fora do Brasil, eles voltaram à região quatro vezes, mas há três anos não visitavam os parentes. Em todas as outras ocasiões, as viagens até então foram feitas de avião.
Rafael conta que foi preciso coragem, disposição e planejamento para uma viagem tão desafiadora. Ele afirma que já fez outras viagens pelas Américas, mas nenhuma delas foi tão longa como esta. “Tiramos férias, pois no Canadá o sistema é bem diferenciado e você consegue ter uma licença maior. Assim, podemos pegar a estrada”, comenta.
O casal conta que em cada região que passaram encontraram particularidades. No Brasil, em especial, tiveram dificuldades devido às más condições das estradas e o grande fluxo de caminhões. Por outro lado, afirmam que encontraram as melhores comidas em restaurantes às margens das rodovias.
Liliane destaca que enfrentaram chuva, frio e estradas de terra. “Na Colômbia, passamos por estradas de terra em meio à mata. Ficamos com um pouco de receio porque tinhamos lido um livro de um motociclista que fez o percurso e ele relatou no livro que teve problemas ao atravessar aquela região. A gente ouve histórias sobre os confrontos pelo tráfico de drogas na Colômbia e isso nos deixou apreensivos. No entanto, passamos tranquilamente. Em outro momento, a nossa motocleta começou a falhar, mas não precisamos interromper a viagem”, comenta.
Em parte do caminho, em Lima, no Peru, o casal teve companhia: o pai de Liliane, Antônio José Santiago, seguiu de carro com a esposa e um casal de amigos de Alambari para encontrar a filha e o genro em terras peruanas. Ele conta que rodou aproximadamente 12 mil quilômetros entre ida e volta. Distância bem menor que a percorrida pelo viajante da moto.
Na chegada da dupla à região, amigos e parentes fizeram uma surpresa. Um grupo de 15 motociclistas seguiu até a região de Botucatu (SP) para encontrar o casal sem que eles soubessem. Assim, formaram um comboio até o sítio da família no bairro Tatetu. Rafael afirma que ficou emocionado e não conseguiu conter as lágrimas.
O casal volta para o Canadá depois do Ano Novo. No entanto, eles seguem viagem usando os meios de transporte “convencionais” para uma viagem de longa distância: Rafale e Liliane voltam para a casa de avião. Enquanto isso, a moto será mandada para o país de origem de navio.
‘Coisa’ de família
Esta não é a primeira viagem de motocicleta do casal. Eles já percorreram outras regiões em companhia de um grupo de amigo, incluindo o pai de Liliane.
Santiago conta com orgulho que o gosto por viagem da família está ligado a ele. Ele já percorreu diversos países de moto. No início de 2013 esteve no Peru. Em 2012, também de moto, esteve no Uruguai, Chile e Paraguai. “Tenho três filhas, e todas gostam de aventura, de curtir a natureza. A Liliane casou com o Rafael que também gosta e aí agregou à família”, comenta o pai.
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2013/12/casal-viaja-mais-de-22-mil-km-em-moto-entre-toronto-e-alambari.html publicada em 22/12/2013 12h49
Artigo no Rock Riders: Casal viajou de Toronto/Canadá até Alambari/São Paulo
Rafael e Liliana viajaram mais de 22 mil km em 51 dias de viagem…
O casal Rafael Padilha e Liliane Santiago, que mora atualmente em Toronto, no Canadá, chegou neste sábado (21) a Alambari (SP) depois viajarem mais de 22 mil quilômetros em uma motocicleta. A dupla de aventureiros saiu da América do Norte em 1º de novembro para visitar a família e amigos no interior de São Paulo.
O projeto da viagem foi batizado de “TT – TORONTO – TATETU”. Tatetu é o nome de um bairro de Alambari. De acordo com Liliane, que é analista de sistemas, foram 51 dias de viagem. Eles percorreram os Estados Unidos, países da América Central, além da região norte da América do Sul. No Brasil, passaram por vários estados, entre eles Rondônia e Acre.
Aventureiros visitaram a Igreja da Companhia
Durante a viagem, eles fizeram questão de conhecer os locais e fizeram muitas paradas. A motocicleta usada pelo casal foi uma BMW GS1200. A moto têm três compartimentos que foram usados para o armazenamento de roupas, sapatos e ferramentas.
O casal, nascido na região de Itapetininga, vive no Canadá desde 2006. Nestes sete anos fora do Brasil, eles voltaram à região quatro vezes, mas há três anos não visitavam os parentes. Em todas as outras ocasiões, as viagens até então foram feitas de avião.
Rafael conta que foi preciso coragem, disposição e planejamento para uma viagem tão desafiadora. Ele afirma que já fez outras viagens pelas Américas, mas nenhuma delas foi tão longa como esta. “Tiramos férias, pois no Canadá o sistema é bem diferenciado e você consegue ter uma licença maior. Assim, podemos pegar a estrada”, comenta.
O casal conta que em cada região que passaram encontraram particularidades. No Brasil, em especial, tiveram dificuldades devido às más condições das estradas e o grande fluxo de caminhões. Por outro lado, afirmam que encontraram as melhores comidas em restaurantes às margens das rodovias.
Liliane destaca que enfrentaram chuva, frio e estradas de terra. “Na Colômbia, passamos por estradas de terra em meio à mata. Ficamos com um pouco de receio porque tinhamos lido um livro de um motociclista que fez o percurso e ele relatou no livro que teve problemas ao atravessar aquela região. A gente ouve histórias sobre os confrontos pelo tráfico de drogas na Colômbia e isso nos deixou apreensivos. No entanto, passamos tranquilamente. Em outro momento, a nossa moto começou a falhar, mas não precisamos interromper a viagem”, comenta.
Em parte do caminho, em Lima, no Peru, o casal teve companhia: o pai de Liliane, Antônio José Santiago, seguiu de carro com a esposa e um casal de amigos de Alambari para encontrar a filha e o genro em terras peruanas. Ele conta que rodou aproximadamente 12 mil quilômetros entre ida e volta. Distância bem menor que a percorrida pelo viajante da moto.
Na chegada da dupla à região, amigos e parentes fizeram uma surpresa. Um grupo de 15 motociclistas seguiu até a região de Botucatu (SP) para encontrar o casal sem que eles soubessem. Assim, formaram um comboio até o sítio da família no bairro Tatetu. Rafael afirma que ficou emocionado e não conseguiu conter as lágrimas.
O casal volta para o Canadá depois do Ano Novo. No entanto, eles seguem viagem usando os meios de transporte “convencionais” para uma viagem de longa distância: Rafale e Liliane voltam para a casa de avião. Enquanto isso, a moto será mandada para o país de origem de navio.
‘Coisa’ de família
Esta não é a primeira viagem de motocicleta do casal. Eles já percorreram outras regiões em companhia de um grupo de amigo, incluindo o pai de Liliane.
Santiago conta com orgulho que o gosto por viagem da família está ligado a ele. Ele já percorreu diversos países de moto. No início de 2013 esteve no Peru. Em 2012, também de moto, esteve no Uruguai, Chile e Paraguai. “Tenho três filhas, e todas gostam de aventura, de curtir a natureza. A Liliane casou com o Rafael que também gosta e aí agregou à família”, comenta o pai.
Km: 600 Piura – Casma (Balneario Tortuga), Peru
Tempo: sol com alguns pingos de chuva
Temperatura: min de 21 e max de 27
As 7hs estávamos de saída do hotel e com o pé na estrada. Sair de Piura foi meio complicado devido ao tráfego. É interessante como eles enfiam as motos, carros, taxi em qualquer lugar que caiba. Não existe respeito algum no trânsito em Peru, pelo menos no Norte.
Tudo muito seco na estrada, aqui não se chove, a paisagem é o deserto e com muito, mas muito vento. O trecho entre Piura e Chiclayo é uma reta de 200 km sem nada, nem uma cidade ou povoado. Somente areia, deserto, muito vento e alguns pontos com vegetação rasteira. Em relação ao vento, a moto ia de lado e o consumo piorou bastante. Fora o cansaço que é ficar lutando com o vento de lado.
Em Chiclayoe paramos para tomar café e foi uma dificuldade achar algo decente. Depois de ir em 3 lugares, achamos uma casa de café razoável. A estrada continua com muito deserto… E lixo! Incrível como eles jogam lixo nas estradas, onde você olha no deserto, sempre tem um pouco de lixo. Mas também não é para menos, o que vimos de pessoas jogando lixo pela janela dos carros…
Em Tijullo paramos para trocar dinheiro e comer. Fato interessante é que depois desta cidade existem muitas plantações, principalmente de Cana de açúcar, cebola e arroz. Tudo com irrigação, no meio do deserto.
Em relação ao trânsito, no geral os peruanos são muito abusados. Não tem paciência para esperar, se enfiam em qualquer lugar. Cansamos de gritar com eles pois eles vão entrando, não olham e ainda acham que tem a razão. Outro ponto é que a estrada é super reta, mas as vezes tem pequenas curvas ou morros. Eles não têm paciência de esperar para ultrapassar, tivemos que frear algumas vezes devido a esse abuso. Uma falta de respeito incrível no trânsito em geral.
Até agora de toda a viagem o Peru é o País mais sujo, com um povo que não tem educação alguma no trânsito, as cidades muito sujas e muita pobreza. Estamos torcendo para que o sul seja melhor. Até agora o Peru está sendo o País mais sujo que já visitamos em nossas vidas. Muito triste. Até comentamos que o Norte do Peru é um lixao a céu aberto. E tristes pois a paisagem é muito linda.
Nossa parada final foi em um balneário chamado Tortugas, que pertence a cidade de Casma. O lugar super simples e bem vazio, mas que deu para curtir o Pacifico e ver um lindo por de sol. Amanhã rumo a Lima e a encontrar com os nossos pais. Estamos anciosos para ve-los.
Mileage: 600 Piura – Casma (Balneario Tortuga), Peru
Weather : sunny with little raindrops
Temperature: min de 21 e max de 27
At 7 am we were out of the hotel and on the road . Exit Piura was kinda tricky due to traffic. It is interesting how they shove the bikes , cars , taxi anywhere it fits. There is no respect in traffic in Peru, at least in the North .
All very dry on the road as it doesn’t rain often here, the landscape is desert and lots, lots of wind. The stretch between Piura and Chiclayo is a 200 km straight with nothing, not a city or town. Only sand, desert , wind and some small shrubs. In relation to the wind, the bike was on its side and fuel consumption worsened. Also we were very tired trying to stay upright with the wind from the side .
In Chiclayoe we stopped for coffee and it was a hard to find something decent. After going in 3 places , we found a reasonable coffee house. The road continues with much desert … And trash! It is amazing how they throw garbage on the roads, where you look in the desert, there is always a little junk . But it’s not for less, we saw people throwing trash out the window of the car …
In Tijullo we stopped to change money and eat . Interesting fact is that after this city there are many crops, mainly sugar cane , onion and rice. All with irrigation in the desert .
In relation to traffic, overall Peruvians are very abused . Do not have the patience to wait , they squeeze anywhere. We were tired of yelling at them as when they enter, they do not look and feel that they still have the right of way. Another point is that the road is super straight, but sometimes it has small hills or curves. They have no patience to wait to overtake, we had to stop a few times because of this abuse. An incredible lack of respect in general.
So far the whole trip Peru is the dirtiest country with a people who do not have any education in traffic, very dirty cities and a lot of poverty. We are hoping that the South is better. So far Peru being the dirtiest country we have ever visited in our lives . Very sad. We even commented that the North of Peru is a open-air dump. It is sad as the landscape is very beautiful.
Our final stop was at a resort called Tortugas , which belongs to the city of Casma . The super simple and pretty empty place , but enjoyed the Pacific and saw a gorgeous sunsets . Tomorrow we were heading to Lima to meet with our parents . We are looking forward to seeing them
Km: 370. Quito – La Trocal, Ecuador
Tempo: sol e nublado a tarde, um pequeno trecho com chuva bem fraca
Temperatura: min de 10 e max 28
Hoje nos despedimos de Quito, gostamos muito e com certeza voltaremos em uma próxima oportunidade. Para sair da cidade de Quito foi super tranquilo, ficamos surpresos.
As estradas do Equador são realmente ótimas e sempre com muito policiamento, hoje pegamos trechos com até 3 pistas. Fantástico!!! Depois de muitos dias pudemos rodar a 120km/h, tínhamos até esquecido como é estar em uma velocidade constante e mais alta. 🙂
Paramos para almoçar em Mocha em um restaurante de comida típica. Estava frio, aliás desde que chegamos no Equador a temperatura está mais baixa, até casaco estamos usando…
Como estava frio nada melhor do que uma sopa de galinha caipira. A sopa estava ótima e matamos a vontade de comer galinha caipira. Até brincamos que acho que a galinha deveria ter uns 15 anos pelo tamanho da coxa… Demos boas risadas. O restaurante tinha como prato principal o cui, o porquinho daqui que eles comem, mas passamos pois com certeza comeremos muito cui no Peru.
A estrada é linda de Riobamba até Palatanga pela ruta E35. Muita serra e chegamos a 3900 metros de altitude, a um certo ponto estávamos viajando pelo meio das nuvens, simplesmente fantástico.
A vegetação mudou bastante, não se vê árvores a 3900m de altitude, existe apenas uma vegetação rasteira e a um certo ponto você percorre muitos kilometros por um plato. Estava super confortável para viajar, mesmo o termômetro marcando 10 graus. Viajar com o frio é muito melhor do que com o calor.
Já estava escurecendo chegando em La Trocal, tratamos logo de achar um hotel e descansar. Não somos fãs de viajar a noite de moto, ainda mais quando não se conhece a estrada.
Descansar porque amanhã pisamos em solo Peruano.
Km: 370. Quito – La Trocal
Weather: sunny, overcast in the afternoon, light rain
Temperature: min of 10 and max of 28
We said goodbye to Quito today, we loved the city and for sure we will be back in the future. To leave Quito downtown was easy and fast, we were surprised.
The roads in Ecuador are very good and with some police check points. We got some stretches with 3 lanes. Fantastic!!! After many days we could drive at 120km/h once again.
We stopped for lunch at a restaurant in Mocha for some Ecuatorian food. It was cold , in fact since we arrived in Ecuador the temperature is lower, we are even wearing a light coat.
Because it was cold nothing better than a country chicken soup. The soup was great, we were joking about the chicken that looks like it had 15 years.
The traditional food that they have is the “cui” – a guinea pig.
The road from Riobamba to Palatanga by ruta E35 is beautiful. Lots of hills and got up to 3900 meters, at a certain point we were traveling through the clouds. Fantastic.
The vegetation has changed a lot, we do not see the trees at 3900m, there is only small bushes and a certain point you ride in a plateau. It was super comfortable to ride, even with the thermometer marking 10 degrees . Traveling in cold temperatures is much better than under the heat.
It was already getting dark arriving in La Trocal , we started to look for a hotel. We are not fans of traveling at night, specially because we don’t know the road. Let’s rest because tomorrow we will step on Peruvian soil.
Km: 320 San Salvador, El Salvador – Tegucigalpa, Honduras
Tempo: sol e muito,mas muito calor, praticamente insuportável
Temperatura: min de 22 e max de 36
Hoje tivemos a certeza de que ontem quando chegamos em El Salvador, entramos pela porta da frente. Explicamos porque: encontramos tudo organizado, tudo mais limpo, a rodovia e as avenidas largas, limpas… A região do hotel que ficamos bem bonita e organizada.
Adivinha só, viemos a descobrir que a região que ficamos é a região mais chique de toda cidade, ahh então tudo organizado que vimos não é por menos.
Hoje de manhã resolvemos ir conhecer o centro, o que infelizmente nos fez ver a capital de uma forma bem diferente. Quanta sujeira, poluição, pobreza!!!
Tentamos sair o mais rápido possível do centro da cidade, mas os buracos, as obras e o trânsito não nos permitiu que saíssemos rápido. Sendo assim chegamos a conclusão de que entramos pela porta da frente mas saímos pela porta dos fundos!!!
Aliviados por ter deixado para trás muita pobreza e sujeira e ao mesmo tristes por ter visto tanta coisa que não agrada a qualquer um.
Viajar é isso, ainda mais do jeito que estamos viajando: de moto. Quando se viaja de avião não se conhece nem a metade do que estamos conhecendo.
El Salvador, um País tão pequeno, mas com grandes problemas.
Chegada a hora de mais uma fronteira e essa foi ninja!
Uns 2 kilometros antes da fronteira de El Salvador, vi uns rapazes gritando e dando sinal para pararmos. Estranho… Óbvio que não paramos.
Aí quando nos aproximamos da fronteira, muitos, mas muitos homens e uma caminhonete cheia de homem nos seguiu e todos vieram em cima de nós e da moto. Ficamos assustados, o coração disparou, a perna tremeu, enfim, nos assustamos e muito. Tanto é que Rafa começou a gritar para eles saírem e começou a acelerar a moto fazendo que ia passar em cima de todos eles!
Paramos bem em frente ao guarda da fronteira e não é que eles vieram em cima novamente e o guarda nem sequer se mexeu? Pelo visto o guarda é o que tem menos voz ativa.
Estávamos ainda descendo da moto e eles em cima, colando na gente. Rafa deu outro berro e pediu espaço, pediu para que eles nos deixassem, para que nos desse espaço.
O que eles queriam??? Vender serviço para todo o processo de imigração, se pagássemos para um deles não teríamos que ir de guichê em guichê, ir ao banco, tirar cópias da documentação…
E vocês acham que daríamos os nossos documentos na mão de um deles e ficaríamos sentados esperando por tudo??? Nem sonhando!!! Jamais.
Tivemos que repetir muitas vezes que não queríamos contrata-los, avisamos que conhecíamos o processo todo e que não íamos paga-los por nada!
Mesmo assim eles colam na gente, que coisa chata!!!
Podemos afirmar que esta foi sem dúvida a fronteira mais estressante que já atravessamos em nossas vidas. Aduana de Amatillo, se um dia você tiver que cruzar, prepare-se. Simplesmente horrível, o lugar uma sujeira, um povo que cola na gente, povo estranho e muita, mas muita pobreza.
Para vocês terem uma idéia gastamos por volta de 2 horas para fazer todo o processo e todo esse tempo tivemos um guarda-costas: um menino de uns 13 anos não desgrudou de nós. Aonde íamos ele ia atrás falando o que tinha que fazer, que guichê devíamos ir, o quanto pagar, que documento mostrar…
Imagina só porque ele estava tão colado em nós: queria um dinheirinho em troca de sua ajuda.
No final demos uma gorjeta a ele, na verdade saímos de lá com o coração partido por ter presenciado tanta pobreza e como eles lutam para ganhar o seu pão do dia.
Fronteira passada, vamos seguir viagem… A estrada que vai até Tegucigalpa bem ruim, muitos buracos, caminhões, muitas curvas, vaca, cachorro, porco e tudo mais na pista. Não pudemos nem aproveitar a paisagem, não podíamos tirar os olhos da estrada. Cansativo demais.
Se um dia vierem a Tegucigalpa, indicamos o Hotel Real Colonial, muito organizado,limpo e um atendimento de primeira.
Esta viagem tem sido mais do que uma lição de vida. Jamais podemos reclamar da vida que levamos. Somos abençoados demais por termos tudo que temos. Somos privilegiados por termos a oportunidade de fazer esta viagem e por ganhar tanto conhecimento. Que aprendizado!!!
O nosso muito obrigado!!!
Mileage: 320km San Salvador, El Salvador – Tegucigalpa, Honduras
Weather: sunny and lots of heat, almost unbearable
Temperature: min de 22 e max de 36
Today we were sure that when we arrived in El Salvador yesterday, we entered through the front door. We will explain why : we found everything organized , clean, the highway and avenues , all clean… The area of the hotel that we were is beautiful and well organized .
Guess what , we found out that our hotel region is the fancy one in the whole city, so all we have seen is not organized for less .
This morning we decided to go visit the center , which unfortunately we did see the capital of a very different way . How dirty it was, very polluted and so much poverty ! !
We try to get out as quickly as possible from the city center , but the potholes , the construction work and traffic prevented us to get out fast. Thus we concluded that we arrived through the front door but left through the back door ! !
Relieved to have left behind a lot of poverty and dirt and even sad to have seen so much that does not appeal to anyone .
When traveling by plane do not see even half of what we saw. This is the beauty of traveling in a motorcycle. El Salvador , a country so small , but with big problems .
Time for another border cross and this one was very intense!
About 2 kilometers before the border of El Salvador, we saw some guys yelling and signaling to stop. Strange … Obviously we did not stop.
Then as we approached the border , many, many men and a truck full of men followed us and all came towards us. We were scared , the heartbeating went fast, we were even shaking , we were really scared. So much so that Rafa started yelling at them to leave and began to accelerate the bike like going to pass over them all.
We stopped just across the border guard and they came up again and the guard did not even move. Apparently the guard does not mandate too much…
We were still getting off the bike and they were all around us. Rafa yelled at them again and asked them to leave us , to give us some space.
What did they want ? ? they want to sell service for the entire immigration process , if we pay them we would not have to go from booth to booth , go to the bank , take photocopies of the documents…
And you think we would give our documents in hand of one of them and we would be sitting around waiting for everything ? ? Not dreaming ! ! Never .
We had to repeat many times we did not want to hire them , we told them that we knew the entire process and that we would not pay them for anything. But still they were around us, following us whenever we go.We can say that this was undoubtedly the most stressful border experienced in our lives.
Customs of Amatillo: if one day you have to cross it, please prepare yourself. Simply awful , the place is a mess , full of strange people and lots, lots of poverty.
To give you an idea we spent around 2 hours to do the whole process and all this time we had kind of bodyguard : a boy of about 13 years old did not leave us alone not even for a minute. He followed us everywhere telling us what to do, which booth should we go, which document to show…
You can imagine that we has helping us in exchange for any amount of money.
In the end we did tip him , in fact we left heartbroken by having witnessed so much poverty and with the fact that we saw how they struggle to earn their daily bread .
Border crossed , we continue the trip … The road that goes to Tegucigalpa is pretty bad , too many potholes , trucks , many curves, cow , dog , pig and everything else on the road . We could not even enjoy the scenery as we could not take our eyes off the road . Too tiring.
If one day you come to Tegucigalpa we recomend the Hotel Royal Colonial, very organized , clean and good service.
This trip has been more than a life lesson . We should never complain about the life we have. We are too blessed to have everything we do have. We are privileged to have the opportunity to make this trip and gain so much knowledge.
We can’t thank enough.
Km: 300 Cidade de Guatemala – San Salvador, El Salvador
Tempo: sol
Temperatura: min de 17 e max de 32
Hoje alguém passou a ter mais experiência, ficar velha é coisa do passado, quando fazemos aniversário ganhamos mais experiência… 🙂
Acordamos cedo e partimos da Cidade de Guatemala, conseguimos sair da cidade antes do tráfego. Mas antes paramos em uma casa de café super bacana que achávamos na saída. Caro para os padrões de Guatemala, mas nem tão caro para nós, uma vez que estamos vindo do Canadá. Uma coisa incrível é que todos os semáforos que pegamos na cidade estavam completamente sincronizados. Não pegamos um sequer vermelho. Eba!!! Rafa agradece a prefeitura de Guatemala.
Observe uma das fotos abaixo que é a foto da moeda de Guatemala, o Quetzal. Esta é a única moeda de toda América que tem símbolos Maya para indicar os números.
Se observar na nota no canto superior direito, tem as barras ou círculos (ou os dois) que são os símbolos Maya. Guatemala é o País aonde tem-se a maior quantidade de descendentes Maya e muitos falam a língua.
Hoje a fronteira foi mais sofrido. Demoramos por volta de 2 horas para fazer todo o processo. Tira copia daqui, vai no guichê 1, guichê 2, guichê 3… Faz-se a saída definitiva da Guatemala e entrada em El Salvador. Passamos por vários fiscais, mostra passaporte, mostra documento da moto e quando passamos pelo último guarda adivinha… Não é que ele acha um erro no papel da moto em relação à placa. A moça digitou a placa errada. Subiu o sangue, mas fazer o quê. Tivemos que voltar e pedir para moça corrigir o seu erro. Para ajudar o calor estava de derreter, mesmo na sombra estava abafado demais.
Depois de tudo certo, oficialmente estávamos em El Salvador. A fronteira um horror, tudo caindo os pedaços, tudo sujo e pobre. Mas tudo mudou depois de alguns kilometros. Estradas razoavelmente boas, não se vê tanto os carros caindo os pedaços, a grande maioria dos motociclistas usam capacetes, não se vê tanta gente em caçamba de carros e caminhões. Diminui consideravelmente o número de pessoas e animais na pista, enfim muda-se da água para o vinho. Incrível como em questão de poucos kilometros tudo muda e muito! Continuamos seguindo em direção a San Salvador, capital.
Curiosidade: você sabia que a moeda oficial do El Salvador é o dólar americano? E aqui eles só tem moedas de 1 dólar, não existe a nota de papel de 1 dólar como nos Estados Unidos.
No geral os preços são bem mais barato que Estados Unidos mesmo usando a mesma moeda, mas para os padrões daqui achamos caro.
Chegamos em San Salvador, foi só o tempo de achar um hotel e já saímos para comemorar o fato de que Liliane ganhou mais experiência.
Milleage: 300 Guatemala City – San Salvador, El Salvador
Weather: sunny
Temperature: min de 17 e max de 32
Someone is being more experient today, so when you get old, you only gain experience.
We woke up early and left Guatemala City, we left before the morning rush hour. We found a very nice coffee shop where we stopped for a coffee.
All traffic light in the city were synchronized. Rafa thanks the Guatemala City city hall.
Please check one of the pictures that is about Guatemala’s currency, o Quetzal. This is the only America currency that has symbols Maya to indicate the value of the note.
Check the currency at the top right corner, you can find ars and circles (or both) that are maiyan symbols. Guatemala is the country with the majority of maiyan descendents and many speaks the native language.
Today crossing team border was painful. It took 2hs to complete all the process. Copy format this, that, attendant 1, 2,3… Complete the final exit from Guatemala and enter in El Salvador. Go through many inspections, show all documents and on the last inspection, guess what… The guard finds an error in the license plate… Our blood almost boiled… But what to do, go back and ask the attendant to correct. And to help, it was very hot that even under the shades it was sweltering.
After All is okay, officially we were in El Salvador. The boder was rough, not in good shape, dirty and poor. But after a few kilometers it changes. Roads relatively good, not so many old cars and vast majority of motorcyclists use a helmet, not too many people in pickup bed. Incredible that a lot changes in such short distance. We hesdedwto San Salvador.
Curiosity : did you know that the official currency in el Salvador is the American dollar? And they have $1 coins, very few $1 notes. In general the pris are cheaper than in the USA, but to the local standards it is expensive.
We arrived in San Salvador. quickly found a hotel and went to celebrate the fact that Liliane gained more experience with another anniversary!
Km: 40 Antigua – Cidade de Guatemala
Tempo: sol e um céu azul
Temperatura: min 17 e max 22
Acordamos as 5:00 da manhã, comemos o papaya que compramos no mercado de frutas ontem e pegamos a Van com destino ao Vulcão Pacaya.
A cidade de Antigua é rodeada por 3 vulcões, apenas o Pacaya com atividade lenta. Sua última erupção foi em 2010, causando muitos estragos por muitos kilometros. Vulcão Pacaya está dormente, sua lava vulcânica está a 5 mil metros abaixo da boca principal.
Chegamos na base do vulcão e começamos a escalada. 1 hora e meia de intensa subida, de tirar o fôlego, mas que valeu muito, mas muito a pena. Lindo! Pai, como me lembrei do senhor, iria adorar. Que experiência única, a vista é maravilhosa, pela primeira vez vimos bem de pertinho um vulcão soltando as fumarolas, inclusive a guia até derreteu mashmallow em um dos buracos onde o ar bem quente escapava.
Simplesmente maravilhoso. Caminhamos por toda a parte que então era a cratera da última erupção, pudemos explorar bem uma área bem grand perto do topo. Incrível como as pedras são leves, porosas e de cor bem preta. Ver o vulcão soltando as fumarolas foi algo indescritível, só mesmo vivendo a experiência para entender. Depois de algum tempo começamos a descida, descer sempre é mais fácil e em 45 minutos estávamos na base novamente.
Voltamos para Antigua, pegamos as coisas no hotel e de lá seguimos para Cidade de Guatemala, capital. Confesso que estávamos esperando um trânsito horrível, mas que nada… Super tranquilo, também acho que o que ajudou foi o horário, chegamos em Guatemala por volta das 2:00 da tarde.
Fomos atrás de hotel e foi só o tempo de deixarmos as coisas no hotel e já saímos para conhecer a cidade a pé, claro.
Guatemala é uma cidade como qualquer outra capital, trânsito caótico, muita gente na rua, tem-se que tomar mais cuidado. Para falar a verdade não nos sentimos seguros. Algumas ruas do centro foram até evitadas pois não tivemos uma boa impressão. Muitos estabelecimentos comerciais com vigilância armada na porta, até o hotel que estamos tem um guarda armado na recepção. Enfim, valeu por conhecer, afinal estávamos tão perto mas não indicamos como opção de passeio.
Quatro horas foram mais do que suficiente para conhecer a capital.
Fato interessante dos hotéis da Guatemala e Honduras:
Quando vamos tomar banho nada de água quente, aí ligamos na recepção e reclamamos óbvio. Não somos fã de banho gelado. E não é que a pessoa da recepção diz:
“Ahhh si, una horita e já tienes água caliente”
O que? Como assim? E o resto dos hóspedes? Ninguém se importa? Cadê a água quente?
Sinceramente não sabemos o que se passa, mas eles ligam sei lá o que (depois que reclamamos óbvio) e depois de um tempinho temos a água quente no chuveiro.
É brincadeira…
Amanhã pisaremos em solo diferente. Deixaremos Guatemala e entramos em El Salvador.
Mileage: 40km Antigua – Cidade de Guatemala
Weather: Sunny and blue sky
Temperature: min 17 e max 22
We woke up 5am and had the papaya that we bought in the fruit market yesterday. Soon the van that would take us to the Vulcan Pacaya was there.
The city of Antigua is surrounded by 3 volcanos, but only the Pacaya has some activity. It’s last eruption was in 2010, causing a lot of damage. Currently Vulcan Pacaya is dormant, with its lava 5000m below its main cone.
We arrived at the Volcan base and started the ascend. 1.5h of intense exercise, we almost run out of breath, but it was really, really worthwhile. Awesome. Santiago, we remembered you a lot, you would certainly love it. It was certainly an unique experience, with a fantastic view. For the first time we saw a vulcans spewing fumes so close. Also, the guide melted some marshmallows in one of the places where stream is released.
It was wonderful! We walked in the area where the last eruption happened and we explored a large area close to the top. Incredible how light the stones are, very porous and dark color. After some time we started the descent. It was a lot easier and in 45min we were back at the base.
We returned to Antigua, got our stuff from the hotel and headed to Guatemala City. We confess that we were expecting an horrible traffic, but on the contrary… Very light. We also believe the time of day helped us, as it was 2pm. We searched for hotels in downtown area, and as soon as we found one we left our stuff and went to visit the city on foot, of course.
Guatemala is a large city like any other capital, crazy traffic, lots of people in the streets, we certainly have to take care. To tell the truth, we didn’t feel safe. Some streets were avoided as we didn’t have good impression. Lots of shops with armed guards in front of the store. So, it was worth visiting as we were so close but we don’t recommend as a trip option. Four hours was more than enough time visit everything.
Interesting fact about hotels in Guatemala and Honduras:
When we go for a shower there is no hot water, so we call the reception and complain. We’re not fans of cold shower. And the receptionist says:
“Ahhh si, una horita e já tienes água caliente” = Soon (and it can be 20 min) you will have hot water.
What? What do mean? And the other guests? Nobody cares? Where is the hot water?
To be honest we don’t know what happens, but they turn on something and we have hot water.
You’ve got to be kidding!
Tomorrow a new soil. We leave Guatemala to El Salvador.
Km: 232 Antigua – Panajachel – Antigua
Tempo: sol
Temperatura: min 15 e max 25
Nos demos o luxo e acordamos mais tarde. Saímos para conhecer a cidade de Antigua. LINDA cidade, estilo bem antigo e bem charmosa. Cheia de turistas, óbvio.
A cidade de Antigua fica em volta de 3 vulcões. Nenhum deles em plena atividade, apenas o Vulcão Pacaya continua fumando leve. Percorremos a cidade toda a pé, fomos até ao mercado local comprar umas frutas para o próximo dia para o nosso café da manhã (planejamos subir o vulcão Pacaya as 6:00 da manhã).
Quanta fruta e verdura fresca no mercado só de locais, compramos mamão papaya por uma bagatela de 5 quetzales, que são 75 centavos de dólar canadense. Barato demais, nos dá até desespero quando pensamos o quanto pagamos pelo mesmo papaya no Canadá. E o morango então, apenas 3 quetzales por 1 libra, praticamente 50 centavos de dólar. Ridículo de barato.
A tarde resolvemos ir de moto até Panajachel, para ser ter a vista do lago Atitlan. Saímos de Antigua mas para atravessar a cidade de Chimautenango foi um horror, um trânsito horroroso, gente, cachorro, cavalo, jegue, vaca, cabrito, porco, moto, caminhão, bicicleta, criança… Tudo tinha na pista!!! Assim que passou Chimautenango, pega-se Pan Americana e aí temos o que podemos chamar de highway, pois é toda duplicada. Mas mesmo assim temos que estar sempre atentos porque a estrada atravessa muito povoado e cidades pequenas, muita gente, carros e caminhões indo a 30km/h, bicicleta, tuk-tuk e animais na pista. Então todo cuidado é pouco. Mas a estrada em si muito boa, cheia de curvas, aliás, só curvas. Curtimos bastante e mais uma vez o Rafael gastou as laterais do pneu.
Chegando em Panajachel o local bem turístico e assim que chegamos na área dos bares na beira do lago, nos sentimos como carniça novamente. Quanta gente em volta de nós e da moto oferecendo estacionamento, restaurante, wifi e hotel, isso mesmo aqui eles sempre citam quando tem wifi porque aí os turistas dão preferência, engraçado né? 🙂
Depois da moto estacionada, achamos um restaurante na beira ao lago e com vista para um dos vulcões (nada mau heim?).
Não saímos de Panajachel tarde pois não queríamos pegar a estrada a noite. Durante o dia já requer muita atenção, imagina a noite então.
Fomos descansar cedo porque amanhã acordamos as 5:00 da manhã, iremos subir o Vulcão Pacaya!!!
Milleage: 232 Antigua – Panajachel – Antigua
Weather: sunny
Temperature: min 15 and max 25
We gave us the luxury and woke up late. We went to visit Antigua city. Beautiful city, very old style and charming as well. Full of tourists, obvious.
The city of Antigua is around three volcanoes. None of them in full activity, only the Pacaya volcano still smoking slightly. We visit the entire city on foot, went to the local market to buy some fruit for the next day for our breakfast (we planned to climb the Pacaya volcano at 6:00 am).
Incredible how much fresh fruit and vegetables in the local marketing, we bought papaya for 5 quetzales, 75 cents Canavial dollar. Extremely cheap and disappointing when we think how much we pay for the same papaya in Canada. For 1pound of strawberry we payed only 3 quetzales , almost 50 cents. Ridiculous cheap.
In the afternoon we decided to go by motorcycle to Panajachel to visit the city and the famous Atitlan Lake. We left Antigua but to cross the city of Chimautenango was terrible. horrifying traffic, people, dog, horse, donkey, cow, goat, pig, motorcycle, truck, bicycle, tuk-tuk, childrens… Everything was on the road!!! Once passed Chimautenango, we took the Pan American then we have what we can call as highway. But we still have to be alert because the road pass through small towns and villages, a lot of people, cars and trucks going at 30km/h, bike, tuk – tuk and animals on the road. Even though it is a highway but still, we have to be very careful. All in all, the highway itself very good, actually a very twist road. We enjoyed a lot and again Rafa used the tires edge…
Arriving in Panajachel, a very tourist city as well, we went to the bar and restaurants area in front of the Atitlan Lake and again, we felt like dead meat. Many people around us offering bike parking, restaurant with wifi and hotel, funny that the locals mention about the wifi because then tourists will give preference. 🙂
After the bike parked, we found a restaurant on the edge of the lake and overlooking one of the volcanoes (not bad huh ?)
We decided not to leave Panajachel late because we did not want to hit the road at night. Riding during the day it already requires a lot of attention, then imagine at night.
We went early to rest because we will wake up at 5:00am tomorrow, we will climb the Pacaya Volcano !!!
Km: 278 Copan, Honduras – Antigua, Guatemala
Tempo: sol, calor e muito calor – a ponto de derreter
Temperatura: min 16 e max 35
Estamos comemorando os 8.000km já rodados. 🙂 A moto tem se comportado muitíssimo bem, uma máquina e tanto mesmo…
Acordamos cedo, tomamos um café da manhã mais reforçado e seguimos em direção a ruínas de Copan. Apenas 1km de distância da cidade até as ruínas, mas resolvemos pegar o tuk-tuk para nos levar até lá, mesmo porque queríamos ter a experiência de andar em um deles. O negócio pula igual um cabrito, demos boas risadas.
Pagamos um guia para entender mais sobre as ruínas e o nosso guia, Antônio já guia turistas por 40 anos, por aí tem-se uma idéia do quão conhecedor ele é. Valeu termos pago a importação da moto duas vezes, valeu termos que passar pela fronteira entre Honduras e Guatemala duas vezes, valeu por termos ido de guichê em guichê para fazer saída de um País e entrada em outro e valeu mais ainda pelo guia que pagamos. Ruínas de Copan, se um dia você tiver a oportunidade de conhecer vá porque vale muito a pena. Nas ruínas também tivemos a oportunidade de ver muitas araras em seu habitat natural. E as mesmas chegam pertinho de nós. Ficamos 3 horas visitando todo o sítio das ruínas de Copan.
Saímos de Copan com direção a Antigua, Guatemala. Uns 15km depois que atravessamos a fronteira de Copan,Honduras com El Flórido,Guatemala vimos muitos caminhões, carros e muita gente na estrada, todos parados. Achamos estranho demais e fomos seguindo devagar. A um certo ponto chegamos a conclusão que era um protesto e a estrada estava fechada, o povo colocou um monte de pedras no meio da estrada e ninguém passava. Ficamos apreensivos pois sabe-se lá o que essa gente é capaz de fazer. Novamente éramos uns ET, óbvio que todos olhavam sem nem piscar.
A primeira barreira de pedras resolvemos atravessar sem mesmo falar com ninguém mas aí mais a frente outra barreira e muita gente. O povo tudo com facão, me deu até um gelo na barriga e confesso que o medo apertou, o coração até palpitava forte. Rafael parou a moto e resolveu conversar com um dos homens que estava bem próximo da barreira de pedras. Continuamos em cima da moto, pois em qualquer emergência Rafa acelera e tentamos fugir o mais rápido possível.
O rapaz nos explicou que era um protesto contra os preços altos, a falta de emprego, a pobreza e sei lá mais o quê, nem entendemos muito bem pois estávamos com o protetor auricular e mais capacete. Rafael atrevido até perguntou para ele se poderíamos tirar uma foto e ele deixou. Depois alguns dos homens até tiraram as pedras para que pudéssemos passar, agradecemos bastante e continuamos viagem.
Em Estanzuela paramos para almoçar em um restaurante muito bom, El Estábulo. Comida boa, bem atendido e preço razoável, recomendamos. De lá seguimos sem parar até Antigua atravessando pela cidade de Guatemala (capital) com um trânsito pesado. Estamos até pensando se vale a pena ir conhecer a capital depois da experiência do trânsito de hoje…
A estrada só é duplicada quando está mais próximo da capital, por isso os kilometros não rende. E muito, mas muito carro velho na estrada andando a 30km por hora.
A parte duplicada, 50 km antes da cidade de Guatemala tem bastante curvas e está nova, o que fez com que o Rafael gastasse a lateral dos pneus.
Chegamos em Antigua já escuro, foi só o tempo de achar um hotel e saímos para tomar um café.
Fatos interessantes:
– em Honduras não é comum ver os homens usarem shorts, mesmo com o calor que faz
Na Guatemala, em geral:
– 99.99% dos motociclistas não usam capacetes
– 99.99% dos carros são velhos demais, velho a ponto de você imaginar que a qualquer hora o para-choque ou uma porta cai
– 100% das caminhonetes carregam muitas pessoas em sua caçamba. Imagina umas 18 pessoas todas em pé na traseira de uma caminhonete caindo os pedaços.
– 99.99% das famílias carregam todos os seus filhos na mesma moto, tivemos o desgosto de ver o pai, a mãe, uma criança pequena sentada no tanque da moto e mais duas sentada uma em cada perna da mãe. Isso mesmo, 5 pessoas na mesma moto.
– no geral as estradas são bem sujas, também todos atiram lixo pela janela
– muitas pessoas são transportadas em caminhão de carregar animal
– em pista duplicada as pessoas não sabem para que serve a faixa da direita
– 100% das Vans de transporte público trafegam com a porta aberta mesmo na rodovia
– 99.99% das vezes as pessoas falam para você “bom provecho” quando elas saem do restaurante, mesmo sem te conhecer. 🙂
– 99.99% dos locais sempre cumprimentam não interessa a hora do dia
E são um povo muito alegre e muito mas muito acolhedor!!!
Km : 278 Copan, Honduras – Antigua, Guatemala
Weather: sunny and very hot – enough to melt
Temperature: min 16 and max 35
We are celebrating the 8,000 km already covered. 🙂 The bike has behaved very well, yes it is an amazing machine…
We woke up early, took a more enhanced breakfast and headed towards the ruins of Copan. The ruins are only 1 km away from the city, but we decided to take the tuk-tuk to take us there, most because we wanted to have the experience of riding in one of them. The thing jumps like a goat, so we had such a good time.
We decided to pay a tour guide to understand more about the ruins and our guide, Anthony has guide tourists for 40 years, you can have an idea of how knowledgeable he is. We are so glad we payed the import of the bike twice, glad with the fact that we crossed the border between Honduras and Guatemala twice, having gone from booth to booth to do the exit and entry twice between the two countries and we are thankful for the decision to pay a tour guide. Copan, if you ever have the opportunity to go, please go because it is very worthwhile. In the ruins we also had the opportunity to see many parrots in their natural habitat, they even come very close to us. We spent 3 hours visiting the ruins of Copan.
We left Copan and went towards Antigua, Guatemala. We saw many trucks, cars and a lot of people on the road all standing approximately 15km after we crossed the Copan border, Honduras to El Flórido, Guatemala. We thought that is too weird and we continue on moving slowly. At one point we reached the conclusion that it was a protest and the road was closed, people put a lot of stones in the middle of the road and no one was going through. We were apprehensive because who knows what these people are capable of doing. Again we were a ET and obvious that everyone looked at us without even blinking.
We passed the first barrier of rocks without even talking to anyone but then later we reached another barrier and a lot of people. The people all carrying a big knife, it gave us an ice belly and enough to make our heartbeating go very fast due to the fear. Rafael stopped the bike and decided to talk with one of the men who was very close to the rock barrier. We continue on the bike, as in any emergency Rafa accelerates and try to escape as soon as possible.
The men explained that it was a protest against high prices, lack of employment, poverty and who knows what else, we could not understand him very well because we were wearing hearing protection and helmet. Rafael asked him if we could take a picture and he said yes. Then some of them moved away the stones so we could pass, we said many thanks and kept traveling.
In Estanzuela we stopped for lunch at a very good restaurant, El Estabulo. Good food, well served and reasonable price, we recommend. From there we went towards Antigua, crossing the city of Guatemala (capital) with heavy traffic. We are even thinking whether it is worth going to visit the capital after the experience with the traffic today…
The road turns a highway when it is closer to the capital, so you cannot cover too many mileage when the road condition is not good. Even worse when there are very, very old cars on the road going at 30km per hour.
The real highway, 50 km before the town of Guatemala City has curves and is quite new, which meant that Rafael used the tires edge.
It was dark when we arrived in Antigua, it was just time to find a hotel and go out for coffee.
Interesting Facts :
– in Honduras is not common to see men wearing shorts, even with the heat
In Guatemala, in general:
– 99.99 % of motorcyclists do not wear helmets
– 99.99 % of the cars are very old, old enough to you to imagine that anytime the bumper or the door will drop in the middle of the road.
– 100 % of the trucks carry many people in your pickup bed. Imagine about 18 people all standing on the pickup bed of the falling pieces truck.
– 99.99 % of all families carry their children on the same bike, we had the displeasure of seeing the father, the mother, a small child sitting on the tank of the bike and two sitting one on each leg of the mother. That’s correct, 5 people on the same bike.
– In general the roads are dirty because folks throw garbage out of the window
– Many people are transported in truck load animals
– in roads with multiple lanes people do not know what is the purpose of the right lane
– 100 % of the public transport – vans travels with the door open even on the highway
– 99.99 % of the time people say to you “bon provecho” when they leave the restaurant without even knowing you. 🙂
– 99.99 % of the native people always greet no matter the time of the day
And they are a very happy people and very very welcoming ! ! !
Km: 220 Belmopan, Belize – Flores, Guatemala
Tempo: nublado, com poucas chuva fraca
Temperatura: min 23 e max 26
De Belmopan seguimos até San Ignácio aonde paramos para o café da manhã. San Ignacio uma cidade bem mais turística que a própria capital, Belmopan. Quando estávamos tomando café vimos um rapaz com roupa de moto observando a nossa moto e não é que o rapaz é de Alberta, Canadá. Trocamos experiências e partimos.
Deixamos Belize hoje de manhã, um País diferente e difícil de explicar com palavras ou fotos. Só vindo mesmo para entender. Valeu demais termos colocado Belize no roteiro. Um dia voltaremos para conhecer o que não deu desta vez. Na fronteira fizemos nossa saída de Belize, pagamos as taxas e prontos para entrar na Guatemala. Um dia nos veremos novamente Belize!
Atravessamos para Guatemala, que povo acolhedor! Impressionante. Na fronteira fomos super bem atendidos, o rapaz da imigração foi extremamente atencioso.
Passaportes carimbados, moto pulverizada, importação temporária feita e todas as taxas pagas… Pronto para seguirmos.
A estrada da Guatemala mil vezes melhor que Belize, pegamos alguns trechos até sem asfalto, pois os asfalto se desfez e não arrumaram, mas no geral a estrada bem melhor e cheia de curvas.
A paisagem mudou bastante, muita mata, morros. Muito verde!
No caminho para Tikal vimos muitas bancas na estrada vendendo mamão papaya. Óbvio que não resistimos, paramos e compramos um mamão inteiro e comemos na hora. A mocinha descascou o mamão extremamente doce e até um suco de laranja super natural tomamos. Isso não tem preço e são coisas que só acontecem na América Central e do Sul. 🙂
Guatemala nos impressionou pelo seu povo humilde e acolhedor. Como são simpáticos.
Chegamos em Tikal e fomos visitar as ruínas. Muito interessante, o sítio bem grande e gastamos 3 horas para conhecer tudo. Um dos monumentos fica bem no alto da montanha e a vista é deslumbrante. Valeu cada minuto gasto lá.
Quando estávamos nos ajeitando para cair na estrada novamente, aparece uns brasileiros viajando de carro, conversamos um pouco e logo em seguida aparece um Inglês também viajando de moto e sozinho. Agora sim estamos encontrando pessoas com um objetivo em comum: viajar e conhecer este mundo maravilhoso que existe.
Interessante que quando encontramos pessoas viajando como nós parece que temos tanto em comum, mesmo sendo desconhecidos.
De Tikal seguimos para Flores aonde achamos um hotel e aqui vamos ficar a noite. Flores é uma cidade super turística e uma graça. Existem várias opções de hotéis, restaurantes, sorveteira, casa de café…
Milleage : 220 Belmopan, Belize – Flores, Guatemala
Weather : cloudy with a few rain
Temperature : Min 23 and max 26
From Belmopan we continue to San Ignacio where we stopped for a breakfast. San Ignacio is a very tourist town, even more tourist than the capital, Belmopan. We were having our breakfast when we saw a guy wearing a motorcycle BMW gear checking our bike, believe or not the guy is from Alberta, Canada. Again we exchanged some experiences and left.
We left Belize today morning, Belize is a different country and difficult to explain with pictures or words. You have to visit to understand it. We are so thankful that we included Belize in our trip. We will be back one day to visit what we didn’t have time. At the border we did our Belize exit, payed the border fees and we were ready to enter Guatemala. See you again Belize!
We crossed to Guatemala and what welcoming people! Vey impressive. At the border they were very friendly, the immigration officer was extremely helpful.
Passports stamped, the bike was sprayed once again, temporary import bike documents and all fees paid… Ready to hit Guatemala’s roads.
The roads in Guatemala are a thousand times better than Belize, there were few stretches without asphalt but in general much better and very twisted roads. The landscape changed a lot, lots of forests, hills and everything absolutely green!
On the way to Tikal we saw folks selling papaya. Obvious that we could not resist and we stopped to buy an entire papaya which we ate right there. The papaya was extremely sweet and we also had an orange juice with no water at all, just the fruit. Priceless. This only happens in Central and South America. 🙂
We arrived to visit Tikal ruins. Very interesting and the whole site very big. It was worthwhile the 3 hours we spent there. One of the monuments lies at the top of the mountain and the view is breathtaking. Worth every minute we spent there.
We were getting ready to hit the road once again and it appears some brazilian folks traveling by car, right after an English biker traveling alone, called Phil also come to talk to us. Interesting how we are meeting people with the same objective: to travel to know this wonderful world.
From Tikal we went to Flores where we looked for an hotel to stay the night. Flores is a very tourist town with several hotels, restaurants, coffee shop…