• Muito obrigado / thank you very much

    Este post é dedicado para você, nossos pais, irmãos, familiares, amigos e desconhecidos que de uma forma ou outra nos acompanha nesta aventura.

    Uma aventura baseada em um sonho que foi transformado em objetivo e agora uma realização. A satisfação de alcançar um objetivo é uma emoção muito forte.
    Quanto aprendizado desde o dia primeiro de novembro quando partirmos de Toronto. Inexplicável.
    Só temos a agradecer pela oportunidade e por termos saúde para realizar este sonho. Agradecer é ainda muito pouco.
    Para sempre carregaremos conosco todo o aprendizado. Quantas coisas vivenciamos que jamais vamos poder descrever através de conversas ou fotos.

    Muito obrigado à você que nos acompanha!!!

    This post is dedicated to you, our parents, brothers, sisters, relatives, friends and strangers who somehow is following us on this adventure.

    An adventure based on a dream that has been transformed into objective and now is a realization. The satisfaction of achieving a goal is a very strong emotion. We can’t explain with words.
    We learned so much since November first when we left Toronto.
    We are so thankful for the opportunity to realize this dream. Thank is still very little.
    All learning from this journey will be with us forever. How many things we experienced that we will never be able to describe through conversations or pictures.

    Many thanks to you who followed us!
    Apologies for the posts that were not translated in English, we will translate them as soon as we can. We haven’t had time… 🙂

  • 2013/12/13 – Cusco…

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    Km: zero. Cusco
    Tempo: sol e um pouco nublado a tarde
    Temperatura: min de 7 e max de 18

    Hoje saímos para caminhar e conhecer a cidade de Cusco. Uma cidade com muita história. Fizemos todo o centro histórico, conhecemos a igreja da companhia Jesus, demos uma volta com o ônibus turístico pelas principais ruas da cidade e passamos pelo Cristo branco, onde se tem uma bonita vista da cidade e nas ruínas de Saqsaywaman. Fechamos o dia com as ruínas de Qorikancha. Andamos praticamente o dia todo pela cidade.
    Hoje também fechamos o pacote de amanhã para visitarmos Machu Picchu. Se um dia você vier para Cusco, procure a agência de turismo Liz Explorer (www.lizexplorer.com), otimo atendimento, bons preços.
    Demos uma volta pelo mercado de artesanato, passamos no mercado para comprar lanches para Machu Picchu, pois lá tudo é excessivamente caro. Aproveitamos e trocamos o óleo da moto, afinal no domingo seguimos viagem.

    Hora de dormir pois acordamos as 2:30am para irmos a Machu Picchu.

  • 2013/12/12 – Ilha de Uros

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    Km: 395   Puno – Cusco
    Tempo: sol, a maior parte do dia nublado e muita, mas muita chuva a tarde e a noite.
    Temperatura: min de 2 e max de 16

    Achávamos que íamos poder dormir um pouco mais, até umas 6:30 da manhã pelo menos… Que engano! Além da festa que teve do lado do nosso hotel ontem somos tão sortudos que hoje acordamos com o pedreiro do hotel cortando piso. Não é fantástico? As 6:00 da manhã você acordar com o barulho de pedreiro??? Senhor, dai-nos paciência. Enfim, viagem é isso, as vezes nos damos bem e as vezes sentamos na graxa, como diz meu pai Santiago.

    Tomamos nosso café e já saímos para visitar a Ilha de Uros. Fantástico!!! Toda a história, a construção da ilha, como eles vivem, o que fazem, do que sobrevivem, o que comem, como as casas são construidas… Muito interessante. Uma das ilhas mais interessantes que já visitamos.
    Fizemos um tour por uma das comunidades da ilha, que no total são 60 e com por volta de 2000 habitantes no total. Você pode visitar suas casas, seus quartos e até o banheiro natural usamos. 🙂
    Adoramos o passeio.

    De volta à Puno, hora de pegar as coisas no hotel, comer algo rápido e pe na estrada. Temos que chegar em Cusco ainda hoje. E assim foi feito, saímos de Puno sem chuva, mas chegando em Juliaca vimos aquela nuvem preta carregada de muita chuva. Colocamos as capas de chuva e seguimos. Escapamos a chuva de Juliaca ou Julinhaca, como chamaremos esta cidade daqui para frente. Que horror de cidade! Choveu muito forte e as ruas ainda estavam todas alagadas de barro, sim muito barro. Ainda bem que estávamos com a capa de chuva. Para atravessar a cidade, existem ruas sem asfalto algum, buracos enormes e todos alagados com muito barro. Vamos ficar devendo a foto, pois com chuva a máquina fotográfica estava bem guardada. Até gente com bicicleta nós vimos caindo dentro daqueles buracos cheios de água e barro. Foi um horror. Digno de uma filmagem, mas esta ficará apenas em nossas memórias. Julinhaca, uma nhaca de cidade.

    Passamos o horror de Julinhaca e seguimos viagem. Pegamos tanta chuva, mas tanta chuva que deu para cansar bastante. Chegamos em Cusco já noite e debaixo de muita mas muita chuva mesmo.
    Estes últimos 180km foram cansativos demais. Chuva e a noite não é uma boa combinação para motociclista. Só fizemos este trecho a noite e com chuva porque estávamos seguindo nossos pais com o carro e sabemos que temos o apoio deles caso precisássemos de algo. Se tivéssemos sozinhos na moto jamais faríamos isso. A boa notícia é que não foi preciso correr atrás de hotel, pois o Santiago já tinha reservado o mesmo hotel de quando ele veio à Cusco no começo deste ano.

    Dormir porque amanhã caminharemos bastante…

  • 2013/12/11 – Condor, bela ave

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    Km: 310 Chivay – Juliaca – Puno
    Tempo: sol, chuva, frio
    Temperatura: min de 3 e max de 13

    Pois é, faz-se frio por esses lados. Conseguimos usar todas as roupas de frio que trouxemos pois são as mesmas de quando saímos de Toronto. 🙂
    Acordamos cedo em Chivay e seguidos à caminho do Vale do Colca, a estrada começa asfaltada mas existe um longo trecho sem asfalto e com bastante barro uma vez que aqui é muito úmido. Também atravessa-se um longo túnel escavado na própria rocha.
    A estrada que segue todo o Vale do Colca é muito bonita, o Vale em si é impressionante, uma paisagem belíssima. Paramos em vários mirantes e um dos mais importantes que é o mirante do Condor. Lindíssimo, ficamos esperando para ver o condor, a um determinado horário eles saem e ficam sobrevoando o vale. Conseguimos ver apenas um condor e era pequeno então resolvemos seguir adiante para apreciar as diferentes paisagens através de outros mirantes. E não é que em um dos mirantes que paramos tivemos a grande sorte de um condor bem maior ficar sobrevoando nossas cabeças. Que ave tão bela, até parecia que ele estava desfilando para nós. Foi lindo. Vale do Colca, uma das paisagens mais bonitas no Peru que vimos até agora. Se você um dia puder visitar, venha!!!

    Voltamos para cidade de Chivay, arrumamos as coisas, almoçamos rapidamente e já logo partimos.
    Subimos a serra, a mesma de ontem que até neve pegamos. Desta vez pegamos um pedaço da serra que até chuva de gelo caía. Não teve neve, mas estava bem frio e com vários trechos chuvosos.
    Mais uma vez, a estrada é muito bela.

    Seguimos em direção à Juliaca e depois Puno. Juliaca, uma cidade baguncada e nos fez lembrar as cidades do norte do Peru… Uma sujeira e um povo sem educação alguma no trânsito.
    Chegamos em Puno e começa a saga de achar um hotel um pouco mais decente e com preços razoáveis. Que luta! Não somos exigentes e desde que saímos de Toronto já ficamos em cada um…
    Hoje, o mais importante para nós é o chuveiro ter água quente, já imaginou com este frio e sem água quente no chuveiro? Ninguém merece.
    Sempre perguntamos se tem água quente e as pessoas respondem que sim, mas a água quente deles é ainda muito fria para os nossos padrões. Em resumo: acabamos ficando em um hotel que o rapaz nos disse que a água era muito quente, só que até agora não conseguimos tomar banho nesta água que ele prometeu ser quente. Nosso banho foi praticamente gelado e sofremos muito… Muito mesmo. Incrível como por esses lados do Peru e com esse frio úmido que faz os hotéis não possam ter água quente, como esse povo toma banho? Se é que tomam banho, agora duvidamos de tudo.

    Após o banho sofrido saímos para jantar, hoje experimentamos o pisco, uma bebida típica peruana bem gostoso. E para completar a noite, quando saímos do hotel para jantar o prédio vizinho estava com um som muito alto. Paramos para perguntar o que estava acontecendo e não é que teriam uma festa que iria até por volta das 2 ou 3 da madrugada? Pela segunda noite estamos sem sorte. Ontem foi o barulho da festa em Chivay que foi a noite e madrugada toda, hoje em Puno a festa do lado do nosso hotel. Mais uma noite mal dormida…

    Hora de tentar dormir porque amanhã cedo vamos para Ilha de Uros.
    Boa noite!

  • 2013/12/10 – Frio e neve!!!

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    Km: 160. Arequipa – Chivay
    Tempo: frio, sol, chuva e neve!!!!
    Temperatura: min de 0.5 e max de 17

    Fomos passear pela cidade de Arequipa pela manhã. A praça das armas muito bem arrumada, aproveitamos para também fazer um tour pela catedral, subimos até sua torre de onde tivemos uma bela vista da cidade. Visitamos o museu Santuário Andino o qual pudemos conhecer um pouco mais da história de Arequipa, seus vulcões, um deles ainda ativo e conhecer mais sobre a história dos corpos das crianças que foi parte de oferenda que os Incas faziam naquela época. No total 4 corpos de crianças foram encontrados até hoje. Um deles, o de Juanita foi encontrado em ótimo estado de conservação, pois estava no alto do vulcão a uma temperatura de -20o. Celsius. Juanita era uma criança de família nobre e seu corpo foi uma oferenda para os Deuses. Impressionante ver o corpo de Juanita, seus braços e mãos estão intactos, o mesmo também é permanecido à mesma temperatura o qual foi encontrado. Os outros corpos estão em laboratório e já não estão em tão bom estado de conservação. Muito interessante toda a história.

    Saímos de Arequipa e seguimos em direção a Chivay. A estrada muito bonita, alguns pedaços de serra com curvas bem fechadas. Subimos a quase 4.900 metros de altitude, pegamos um frio de 0.5 e neve e chuva. A paisagem muito bonita e no geral bem frio. Foi um momento único, não esperávamos pegar aquele trecho de neve, aproveitamos e tiramos muitas fotos e olha que a neve não é novidade nenhuma para nós. Foi mais o fato de estarmos a quase 4900 metros e a estrada tão linda.

    Chegamos em Chivay e notamos que a pequena cidade estava em festa. Todos estavam celebrando o dia de Nossa Senhora da Conceição. Todos com roupas típicas, a praça toda enfeitada e muita bebida. Uma festa muito bonita que ficamos assistindo por 2 horas. Eles dançavam, cada roupa representava algo, as crianças eram lindas demais, toda a família participava. Muito bonito!

    Achamos um local para jantar na praça central e a partir daí pudemos assistir a festa de camarote.
    Foi ótimo.

  • 2013/12/09 – Adeus ao Pacífico / Goodbye Pacific

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    Km: 574 Nasca – Arequipa
    Tempo: sol
    Temperatura: min de 21 e max de 27

    Partimos cedo de Nasca pois temos chão pela frente. Inacreditável como as estradas do Peru são retas, lembra-se muito da Argentina com as suas infinitas retas também.
    As estradas estão em ótimas condições, muita reta e hoje pegamos uma parte de serra muito bonita rodeando o Pacífico. Fotos e mais fotos foram tiradas pois passamos em lugares maravilhosos.

    Hoje estamos comemorando os 15.000 km rodados. Eba!!! O triste é que a viagem logo acaba… Gostamos tanto desta aventura que já estamos pensando na próxima… Vai ser difícil quando tivermos que voltar ao trabalho, mas… Será preciso… Vamos deixar para pensar nisto depois.

    Também demos adeus ao Pacífico pois seguimos em direção à Arequipa. Daqui para frente muita montanha, mais frio e altitude.
    Chegamos em Arequipa e saímos todos para conhecer a cidade e jantar. Arequipa é uma cidade bem turística e muito bela. Suas igrejas são lindas.

    Boa noite!

    Mileage: 574km Nasca – Arequipa
    Weather: sunny
    Temperature: min of 21 and max of 27

    We left Nasca early because we have lots of road to cover ahead. Unbelievable how the roads are straight in Peru, it does remind a lot of Argentina with its endless straights.

    The roads are in excellent conditions and today we passed through a nice part of the coastal highway, with some beautiful hills surrounding the Pacific Ocean. Photos and more photos were taken as we move into these places.

    Today we are celebrating 15,000 km travelled! Yay! The sad thing is that the trip soon ends… We both enjoyed this adventure so much that we’re already thinking about the next. It will be difficult when we have to go back to work, but … It will be needed … Let’s leave to think about it later.

    We also gave farewell to the Pacific as we head east towards Arequipa . From this point onwards, lots of mountains, altitude and cold weather.

    We arrived in Arequipa and we went out for sightseeing and dinner. Arequipa is a very touristy and very beautiful city. Their churches are beautiful.

    Good night!

  • 2013/12/08 – Retas infinitas do Peru / Endless straights of Peru

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    Km: 438     Lima – Nasca
    Tempo: sol
    Temperatura: min de 21 e max de 30

    Saímos de Lima cedo e foi tranquilo, não pegamos trânsito algum, bem diferente de quando chegamos. A estradas continuam muito boas e muita reta, mas muita reta. Retas de perder de vista.

    Quase chegando em Nasca paramos no mirante para ver as tão famosas linhas de Nasca, para falar a verdade não deu para ver muita coisa pois o mirante não é tão alto. Chegamos em Nasca e já fomos direto almoçar em um restaurante muito bom, barato e com pratos muito bem servidos, o mesmo restaurante que os nossos pais já tinham jantado quando estavam à caminho de Lima para nos encontrar.

    Em seguida fomos fazer o passeio aéreo para ver as linhas de Nasca. Muito legal, impressionante como podem ter criado isso a mais de mil anos e as linhas e figuras ainda existem e tão nítidas. O ruim foi o Rafael passando mal, soltou tudo do almoço. Era um avião muito pequeno e além do balanço devido ao vento, o que ajudou a estragar o estômago do Rafael foram as manobras que eram feitas para ver as figuras. Ele suava frio e mandou tudo para fora, sorte que tinha levado seu chapéu pois o mesmo serviu bastante… Af!

    Passou tanto mal que as últimas figuras nem pudemos observa-las. Ele porque estava completamente pálido, suando frio e vomitando e eu porque estava ao seu lado ajudando-o. O mais engraçado foi eu pedindo para D.Elcira pedir para o piloto “parar” o avião porque o Rafael estava muito mal. Foi um corre corre da D.Elcira tentando achar papel na bolsa para que eu pudesse ajudar o Rafael pois era eu quem estava ao seu lado no avião.

    Não víamos a hora daquele avião pequeno pousar e para nossa surpresa quando pousamos observamos que estavam esperando com uma cadeira de rodas. Lá de cima o piloto avisou que tinha um rapaz passando mal… Depois que o avião pousou, o Rafael já estava melhor e a cadeira de rodas não foi necessária. Depois que tudo passou demos muita risada mas na hora foi um sufoco danado.

    Aproveitamos o final da tarde para ir à uma feira local e andar pela cidade de Nasca. Acabamos comprando muitas frutas e foi só isso que jantamos. Além da cerveja que não poderia faltar… Estava uma noite muito agradável e ficamos na varanda do hotel jogando conversa fora.
    Amanhã temos mais estrada.

    Km : 438 Lima – Nasca
    Weather : sunny
    Temperature: min 21 and max 30

    We left Lima early and it was quiet and no traffic, very different from when we arrived. The roads are still very good and a lot of straights… very straight. Straight until you lose sight.

    Right before arriving in Nasca we stopped at the overlook to see the famous Nasca lines, to be honest we did not see much because the viewpoint is not so high. We arrived in Nasca and went straight to have lunch in a very good, cheap and well catered restaurant. It is the same restaurant that our parents had already eaten when they were on their way to Lima to meet us.

    Then we went to the airplane tour to see the Nasca lines. It is impressive to imagine how they have created these things over a thousand years ago and the lines and figures are still so sharp. It was really awesome. The bad part was the Rafael fell sick with motion sickness, letting go all the lunch. It was a very small plane that shifted a lot due to wind and the maneuver all the time. All helped to ruin Rafael’s stomach. He was sweating cold and throw up. Well at least he has taken his hat because it served quite a bit… Af !

    He was so sick that the last figures he could not observe them. Partially due to the fact that he was completely pale, cold sweat and vomiting and also because I was on his side helping him. The funny thing was that I’ve asked D.Elcira (Rafael’s Mom) to ask the pilot to “stop ” the plane because Rafael was very sick. It was intense moments, with D.Elcira trying to find paper in the bag so I could help Rafael as it was me who was beside him on the plane.

    We couldn’t wait for that little plane to land and to our surprise when we landed we found they were waiting with a wheelchair. From above the pilot advised that he had a sick boy… After the plane landed, Rafael was already better and the wheelchair was not necessary. After all the intense moments, we had a good laugh but at the time it all happened it was a darn hard time.

    We took advantage of the nice afternoon to go to a local market and walk around the city of Nasca. We ended up buying lots of fruits and that was all we dined. Beyond the beer I could not miss … It was a very enjoyable evening and we were on the balcony of the hotel goofing off.
    Tomorrow we have more roads to cover.

  • 2013/12/07 – Um dia tão esperado / A long awaited day

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    Km: 396 – Tortugas (Casmas) – Lima
    Tempo: sol
    Temperatura: min de 21 e max de 28

    Acordamos com as tartarugas já que estávamos na praia das Tortugas, sim acordamos antes mesmo do amanhecer. A praia das Tortugas é um local muito belo, praticamente só tinha nós dois de turistas, o resto só locais.
    Só nos resta pegar a estrada bem cedo porque hoje temos um encontro muito especial com os nossos pais que saíram do Brasil e vieram nos encontrar no Peru.
    Antes mesmo de tomar café da manhã conseguimos rodar uns 300km.

    Conseguimos achar um local um pouco mais decente para tomar café da manhã quando estávamos a uns 80km de Lima. Nossa, como o Peru é fraco para essas coisas, você tem que fazer um esforço danado para achar o básico. Nem uma barraquinha de fruta nas infinitas retas de estrada você encontra. Também com esse areiao todo e tão seco do jeito que é… Existem lugares aqui no Peru que não caí uma gota de água à meses… É tudo muito seco, até brincamos que é tanto pó que no final do dia sai um tijolo de dentro do seu nariz… Cruzes!!!

    Chegando em Lima pegamos um trânsito que demorou 1 hora e meia para fazer 20km. Um verdadeiro horror, fora os berros que tivemos que dar no trânsito, que povo mal educado, aonde tem um espaço eles se enfiam, vem para cima de você. Cansamos de bater com a mão nos espelhos dos carros, informando-os que espelho existe por uma razão. Não adianta, eles são assim e não vamos mudar o mundo. É realmente estressante dirigir no Peru, fora as buzinas… Eles buzinam por nada!!!

    Após atravessar o trânsito horrível achamos o hotel que nossos pais estavam, seguimos as coordenadas do GPS e voilà, certinho.
    Bom, não precisamos contar o prazer,  a alegria, a satisfação sem tamanho de poder encontrar com nossos pais aqui no Peru. Sabemos o quanto eles ficaram apreensivos desde que partimos de Toronto, coisas de pai e mãe. Quando nos vimos, nossa que alívio e a partir de agora é uma nova viagem. Vamos curtir cada segundo destes momentos únicos. Quanta saudades…

    Saímos para almoçar juntos e seguimos  para fazer um tour por Lima: Bairro de Miraflores, Barranco, Chorrillos e a praia. Que lugares belos. Hoje de manhã mais uma vez entramos em Lima pela porta dos fundos, mas aí fomos conhecer a porta da frente.
    Lima, uma cidade enorme com tudo que você imagina. A noite saímos para conhecer o centro histórico que é muito belo e para variar pegamos um trânsito horrível, estava acontecendo uma corrida na cidade então muitas ruas estavam fechadas. Foi sofrido voltar ao hotel devido ao trânsito.

    Vamos dormir porque amanhã vamos para Nasca.

    Mileage: 396 km – Tortugas (Casmas) – Lima
    Weather: sunny
    Temperature: min de 21 e max de 28

    We woke up with the turtles before dawn. The beach of Tortugas is a very beautiful place, practically we were the only two tourists in one of few hotels.
    We got on the road early because today we have a very special meeting: to meet our parents who left Brazil and came to meet us in Peru.
    Before we even had breakfast we rode about 300km.

    We managed to find a slightly more decent place to eat breakfast when we were about 80km from Lima. Northen Peru is weak for those things, you have to make an effort to find the darn basic. Not even a fruit stand in endless straight road you can find… The dryness and dust does not help. There are places in Peru that not a single drop of rain fell in months… It’s all very dry, we even joke that is so dusty and dry that at the end of the day you can find a brick inside your nose… Yikes!

    Arriving in Lima took us 1 ½ hours to do 20km. A true horror, as we had to scream in traffic to the poorly educated people. In any space they find, they shove their car on you. We  got tired of hitting our hands in the mirrors of their cars informing them that mirror is there for a reason. It does not matter, they are like that and we will not change the world. It’s really stressful driving in Peru… They honk for nothing!

    After going through the horrible traffic we found where our parents were, we followed the GPS coordinates and voila, got there just right.
    Well, we don’t need not mention the pleasure, joy and satisfaction that is meeting with our parents here in Peru. We know how much they were apprehensive since we left Toronto, things of father and mother. As we saw them, they were relieved and now is the beginning of a new journey. Let’s enjoy every second of these unique moments. We will miss it…

    We went out for lunch together and headed to do a tour of Lima: Miraflores, Barranco, Chorrillos districts and the beach. What a beautiful place. This morning once again we entered Lima through the back door, but we know where the front door is.
    Lima is a huge city with everything you can imagine. In the evening we went to see the old town which is very beautiful and got stuck in a horrible traffic once again, a street run was going on in the city and many streets were closed. We suffered on the way back to the hotel due to traffic.

    Let’s sleep because tomorrow we are heading to Nazca.

  • 2013/12/06 – Deserto e muito lixo / Desert and lots of trash

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    Km: 600 Piura – Casma (Balneario Tortuga), Peru
    Tempo: sol com alguns pingos de chuva
    Temperatura: min de 21 e max de 27

    As 7hs estávamos de saída do hotel e com o pé na estrada. Sair de Piura foi meio complicado devido ao tráfego. É interessante como eles enfiam as motos, carros, taxi em qualquer lugar que caiba. Não existe respeito algum no trânsito em Peru, pelo menos no Norte.

    Tudo muito seco na estrada, aqui não se chove, a paisagem é o deserto e com muito, mas muito vento. O trecho entre Piura e Chiclayo é uma reta de 200 km sem nada, nem uma cidade ou povoado. Somente areia, deserto, muito vento e alguns pontos com vegetação rasteira. Em relação ao vento, a moto ia de lado e o consumo piorou bastante. Fora o cansaço que é ficar lutando com o vento de lado.

    Em Chiclayoe paramos para tomar café e foi uma dificuldade achar algo decente. Depois de ir em 3 lugares, achamos uma casa de café razoável. A estrada continua com muito deserto… E lixo! Incrível como eles jogam lixo nas estradas, onde você olha no deserto, sempre tem um pouco de lixo. Mas também não é para menos, o que vimos de pessoas jogando lixo pela janela dos carros…

    Em Tijullo paramos para trocar dinheiro e comer. Fato interessante é que depois desta cidade existem muitas plantações, principalmente de Cana de açúcar, cebola e arroz. Tudo com irrigação, no meio do deserto.

    Em relação ao trânsito, no geral os peruanos são muito abusados. Não tem paciência para esperar, se enfiam em qualquer lugar. Cansamos de gritar com eles pois eles vão entrando, não olham e ainda acham que tem a razão. Outro ponto é que a estrada é super reta, mas as vezes tem pequenas curvas ou morros. Eles não têm paciência de esperar para ultrapassar, tivemos que frear algumas vezes devido a esse abuso. Uma falta de respeito incrível no trânsito em geral.

    Até agora de toda a viagem o Peru é o País mais sujo, com um povo que não tem educação alguma no trânsito, as cidades muito sujas e muita pobreza. Estamos torcendo para que o sul seja melhor. Até agora o Peru está sendo o País mais sujo que já visitamos em nossas vidas. Muito triste. Até comentamos que o Norte do Peru é um lixao a céu aberto. E tristes pois a paisagem é muito linda.

    Nossa parada final foi em um balneário chamado Tortugas, que pertence a cidade de Casma. O lugar super simples e bem vazio, mas que deu para curtir o Pacifico e ver um lindo por de sol. Amanhã rumo a Lima e a encontrar com os nossos pais. Estamos anciosos para ve-los.

    Mileage: 600 Piura – Casma (Balneario Tortuga), Peru
    Weather : sunny with little raindrops
    Temperature: min de 21 e max de 27

    At 7 am we were out of the hotel and on the road . Exit Piura was kinda tricky due to traffic. It is interesting how they shove the bikes , cars , taxi anywhere it fits. There is no respect in traffic in Peru, at least in the North .

    All very dry on the road as it doesn’t rain often here, the landscape is desert and lots, lots of wind. The stretch between Piura and Chiclayo is a 200 km straight with nothing, not a city or town. Only sand, desert , wind and some small shrubs. In relation to the wind, the bike was on its side and fuel consumption worsened. Also we were very tired trying to stay upright with the wind from the side .

    In Chiclayoe we stopped for coffee and it was a hard to find something decent. After going in 3 places , we found a reasonable coffee house. The road continues with much desert … And trash! It is amazing how they throw garbage on the roads, where you look in the desert, there is always a little junk . But it’s not for less, we saw people throwing trash out the window of the car …

    In Tijullo we stopped to change money and eat . Interesting fact is that after this city there are many crops, mainly sugar cane , onion and rice. All with irrigation in the desert .

    In relation to traffic, overall Peruvians are very abused . Do not have the patience to wait , they squeeze anywhere. We were tired of yelling at them as when they enter, they do not look and feel that they still have the right of way. Another point is that the road is super straight, but sometimes it has small hills or curves. They have no patience to wait to overtake, we had to stop a few times because of this abuse. An incredible lack of respect in general.

    So far the whole trip Peru is the dirtiest country with a people who do not have any education in traffic, very dirty cities and a lot of poverty. We are hoping that the South is better. So far Peru being the dirtiest country we have ever visited in our lives . Very sad. We even commented that the North of Peru is a open-air dump. It is sad as the landscape is very beautiful.

    Our final stop was at a resort called Tortugas , which belongs to the city of Casma . The super simple and pretty empty place , but enjoyed the Pacific and saw a gorgeous sunsets . Tomorrow we were heading to Lima to meet with our parents . We are looking forward to seeing them

  • 2013/12/05 – Vento e muito po / Windy and lots if dust

    Partimos cedo de La Troncal pois hoje temos fronteira para cruzar.As estradas do Equador continuam boas, com alguns trechos em obras, daqui um tempo tudo estará duplicado, aí sim é moleza…

    A paisagem mudou bastante, bem plano e muita, mas muita plantação de banana. Dos dois lados da pista só o que você vê é banana. Chegamos na fronteira e fomos seguindo, quando vimos já estavamos no Peru e achamos estranho demais, pois tínhamos que fazer a saída no Equador. Já no Peru nos informamos e descobrimos que tínhamos que voltar uns 6km para fazer a saída da moto do Equador. Isso mostra que a sinalização em relação a importação temporária de veículos não é lá essas coisas.O trâmite em relação a saída da moto do Equador foi demorado demais, tinha uma moça trabalhando e o resto tudo batendo papo. Tivemos que reclamar para nos darem atenção.A boa notícia é que os trâmites para saída do Equador e entrada no Peru são tudo no mesmo prédio.Maravilha, não precisamos ficar de desce e sobe na moto.

    Outra demora para fazer a importação temporária da moto no Peru. Até parecia que as duas pessoas que nos atenderam não tinha experiência nenhuma… Dai-nos paciência.Depois de 2 horas em fronteira, hora de seguir viagem. Não resistimos e paramos em Sullana para água de coco e manga. Pedi uma faça emprestada e ali mesmo cortei e saboreamos a manga.Incrível como a paisagem muda deals no Peru: muto seco, poeirento e com muito vento. E com umas retas de perder de vista. Perguntamos quando choveu aqui a última vez e eles não lembram… Ou seja é seco pacas.

    Chegamos em Piura durante o dia e achamos o bom hotel Sol Maria no centro. Foi o tempo de tomar banho, tirar o pós do corpo, comer algo e dormir!

    Mileage: 526 km   La Troncal, Equador – Piura, Peru
    Weather : Sunny and lots of heat
    Temperature: min de 22 e max de 28

    We left early from La Trocal as we have a border to cross today. The roads in Ecuador continue to be excellent, with some stretches under construction.  Soon it all be separated highways… And then it will be easy.

    The scenery changed a lot: Flat with lots and lots of banana crops. On both sides of the road the only thing you can see is bananas. We arrived at the border and when we noticed we were already in Peruvian soil, we thought that was weird, as we needed to exit Ecuador. In the Peruvian border we asked and we learned that we had to go back 6 km to complete the bike exit from Ecuador. This shows that the signs in relation to the temporary importation of vehicles is not the greatest. The process in the Ecuadorian side to exit with the bike took forever, as only one person was working and the others were talking. We had to complain, so we could get a bit more of attention. A bit of good news is that the migration process is combined,  and you exit Ecuador and enter into Peru in the same place. Awesome, no need to get on, get off the bike.

    And bit of time was spent doing the bike importation into Peru, it seemed that the 2 people who helped us didn’t know the process… Give us patience. After 2 hours doing the border procedures we could hit the road. We could not resist and stopped in Sullana to coconut water and eat mangoes.  We’ve borrowed a knife and enjoyed it right away. In Peru it is incredible how much the scenery changed,  very dry, dusty and wind. Lots of straight roads and we asked when was the last time it rained and the guy could not remember… Só it is very dry.

    We arrived in Piura during daylight and found the good Sol Maria hotel in the downtown area. It was only matter having a shower to get rid of the dust, eat something and go to bed.