Jalapão

 

Jalapão 2003
Resumo
Diário de Bordo

11/Agosto/2003 - segunda-feira
Jalapão (Aliança do Tocantins-TO - Ponte Alta do Tocantins-TO)


Km inicial: 29621 km
Km final: 29930 km
Km percorrida: 309 km
Condição de tempo: sol e muito calor

Acordamos e tomamos o super café, que era um caldo preto horrível. A Liliane não conseguiu tomar o café com leite, muito menos comer o pão que estava na mesa. O Rafael conseguiu engolir o caldo preto que eles chamam de café e o pão conseguiu comer apenas metade. Estava tudo horrível. Os copos estavam em uma assadeira e grudavam de tão sujo que estavam. Arrumamos as coisas na moto e partimos.

Chegamos em Porto Nacional, conhecemos o Rio Tocantins e as praias de Porto Nacional. Atravessamos uma grande ponte sobre o Rio Tocantins. Visitamos a praia do Rio Tocantins. Paramos em uma padaria por volta das 9:30 hs para tomar um café decente. Tomamos café' e comemos pão de queijo delicioso que tinha acabado de sair do forno.

Um detalhe interessante observado foi que todos bebem no mesmo copo nesta padaria. Qualquer um que chega pede um copo de café ou um copo de pinga, ou conhaque, leite, água, o mocinho da padaria sempre serve no mesmo copo. Eca!!! Que nojo!!! Ficamos ali admirando esta pratica nada comum.

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As retas da estrada que liga a BR153 a Porto Nacional

Seguimos viagem. A estrada era boa com asfalto novo. A próxima parada foi a beira de uma represa para tirar uma foto e descansar um pouco. Andamos mais um pouco e chegamos em Monte do Carmo-TO. Após essa cidade, a estrada está sendo asfaltada. Máquinas trabalhando na pista, cheio de desvios. Terrão vermelho e em alguns pontos muita terra fofa. Foram 20 Km de terra e depois asfalto novinho em folha até Ponte Alta do Tocantins-TO.

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Barragem do Rio das Balsas e asfalto novo e curvas deliciosas

Chegamos em Ponte Alta do Tocantins-TO, cidade chamada "Portal do jalapão" às 11:40 hs. Cidade bonitinha e calma ate' demais. Fomos almoçar no único restaurante aberto da cidade, comemos um PF, o bife estava nervoso, mas não podemos reclamar.

Abastecemos a moto no posto da cidade e inclusive colocamos gasolina em duas garrfas PET de 600ml, para segurança, pois dali seguiríamos até a cachoeira do Lajeado. Viramos atração no posto, onde os nativos acabaram se reunindo em volta da moto para nos dar explicações a cerca do Jalapão. Informações estas que eram muito desencontradas, pois não sabiam falar de lugares onde poderíamos acampar ou ainda se havia hospedagem no caminho. Aproveitamos também para guardar nossas roupas de couro em um saco plástico e a colocarmos em cima do baú junto com as outras coisas. Compramos água e papel higiênico e seguimos rumo estrada para Mateiros-TO, jalapão adentro.

 
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A saída da cidade de Ponte Alta, o portal do Jalapão

Foram 15 km de terra com algumas costelas de vaca e então chegamos na Gruta do Sussuapara. Muito bonito o local. Deixamos a moto na beira estrada e fomos conhecer a gruta que fica bem próximo. Seguimos em frente, e depois de 18 km entramos para Cachoeira do Lajeado. Saindo da estrada principal, aonde tem uma placa indicando a cachoeira do Lajeado, são 3 Km até a cachoeira com muita areia fofa.

Acabamos atolando a moto, onde a Liliane quase morreu do coração pois o areião era demais. Decidimos que a Liliane iria a pé indicando o melhor caminho para o Rafael e ao mesmo tempo fugindo das vacas que estavam soltas por ali. O que elas comiam naquele mato pegando fogo? Não sabíamos responder, só sabíamos que existiam muitas vacas.
Em resumo, Liliane andou quase todos os 3 km a pé e o Rafael sofrendo com a moto para não ficar atolado.

 

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O mercedido descanso após a nossa primeira encalhada


Chegamos desesperados por um banho, pois o calor era demais. Foi só o tempo de armar a barraca, pegar as coisas para o banho e lá estávamos nós na cachoeira tomando aquele banho com sabonete e tudo. Até os dentes escovamos, demos muita risada...

Depois lavamos algumas roupas que já estavam sujas e que não tinham mais condições de uso. Fomos para barraca para jantarmos. Um jantar maravilhoso, cardápio rico e fino. Tínhamos: banana seca, barra de cereais, maca seca (chamadas de orelhas de macaco pelo Rafael), abacaxi e muita água.

Ahhh, o diário deste dia foi escrito com a luz da lua!!! Não usamos lanterna, pois era lua cheia. Nunca vimos uma noite tão clara assim. A lua estava linda!!! Dormimos feitos anjinhos.

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