Jalapão

 

Jalapão 2003
Resumo
Diário de Bordo

15/Agosto/2003 - sexta-feira
Jalapão (São Felix do Jalapão-TO - Palmas-TO)


Km inicial: 30218 km
Km final: 30483 km
Km percorrida: 265 km
Condição de tempo: sol e muito calor

Acordamos cedinho, as 5:30 hs da manhã e fomos antes de tomar café até uma das atrações da cidade que não consta em guia nenhum, que é o Fervedouro. Este fica a 1 km da praça de São Felix. Não estávamos com a intenção de entrar na água, mas não resistimos. Muito mais gostoso que o Fervedouro de Mateiros. Existe no local também uma bonita praia de rio, onde o povo aproveita para fazer pic-nics.

Ficamos pouco tempo no local, pois tínhamos muita estrada a percorrer pela frente. Voltamos para pousada, tomamos café. Arrumamos toda a tralha e pé na estrada. O café da manha era super simples: leite, café, bolacha água e sal e polenta. Incrível!

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O contraste: O fervedouro de São Felix do Jalapão que não consta em guia algum e uma pausa para descanso após uma seção de costelas de vaca!

Acabamos saindo às 8:00 hs de São Felix em direção a Novo Acordo. Não sem antes passar no posto de saúde da cidade e pegarmos uma garrafa PET de água congelada. Essa dica é importante, pois aqui o calor é demais, com isso a água congelada pelo menos pode garantir um pouco de água gelada mais tarde.

Estrada razoável, entretanto com varias costelas de vaca e muitos desvios devido a alguns trechos em obras de recuperação das partes mais algadiças, coma a construção de pequenas pontes. Segundo o Rafael, eram tantas costelas de vaca que fazia até cair obturação dos dentes.

A paissagem muda completamente nesse lado do Jalapão, com algum movimento na estrada, algumas fazendas de criação de gado. A vegetação muda e aqui o cerrado se torna mais denso, com pequenas árvores e também o relevo é mais acidentado. Passamos por algumas pequenas serras e pr inúmeros rios, também passamos por algumas formações rochosas muito bonitas, uma delas chamada de Morro da Catedral, onde paramos para tirar algumas fotos.

 
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O morro da catedral e algumas ourtras formações rochosas do caminho.

A estrada era cansativa e tínhamos que parar quase a cada 30 km para descansar um pouco e tomar um pouco d´água, que rapidamente se descongelou e já estava esquentando. Nossa velocidade média era muito baixa, da ordem de 25/30 km/h.

Tivemos a oportunidade de pasar pela ponte nova do Rio do Novo, ponte essa que havia sido inaugurada no mês de Dezembro de 2002. O Rio aqui é muito mais caudaloso do que quando passamos por ele no outro lado do Jalapão. Mas uma característica ele não havia perdido, a claridade de suas águas, onde era possível enxergar o fundo deste.

Chegamos em Novo Acordo às 13:30 depois de percorridos 149 km. Tentamos procurar algum lugar para comer, mas o restaurante que havíamos entrado não era nada animador. Com isso passamos em um supermercado para comprar algumas guloseimas. Comemos, descansamos um pouco e pra variar a moto chama atenção na cidade fazendo com que pessoas venham conversar conosco.

Prontos para partir, passamos para abastecera moto e saímos de Novo Acordo as 14:30.
A estrada até Palmas está sendo asfaltada e esta em boas condições, cheio de desvios, mas todos bem sinalizados, um tapete perto do que havíamos passado. Apenas a poeira que é demais. Aqui o movimento na estrada começa a aparecer e não se enxergava nada quando um carro passava por nós. Chegamos em Palmas as 17:30 depois de percorrido 116 km.

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A estrada sendo asfaltada e uma parada para descansar e contemplar o vale antes de Palmas.

Palmas nos pareceu uma cidade muito bacana, sendo muito fácil a locomoção na mesma, pois é uma ciadade planejada. Avançado pela ciadade, estávamos procurando uma loja de motos para poder trocar o óleo da moto, quando sem querer, encontramos a concessionária Suzuki.

Sem pestanejar, Rafael optou por trocar o óleo da moto. Enquanto trocavam o óleo a Liliane limpou as coisas, pois tinha poeira até na alma, lavou a mala de tanque, os capacetes e os alforjes. Ficou tudo limpinho.

Concluída a troca do óleo fomos procurar hotel, acabamos ficamos no hotel Colorado. Simples e bonzinho, pois até ar condicionado havia no quarto. Tomamos aquele banho com direito a lavar algumas roupas no chuveiro. Armamos nosso varal dentro do quarto e saímos para jantar.

Escolhemos um restaurante próximo do hotel e decidimos comer Surubim na brasa com purê de batata, arroz e pirão de peixe. Hummmm, sensacional!!! Nunca comemos um peixe tão delicioso. Saímos rolando do restaurante Tabu. Muito bom.

Resolvemos dar uma volta pela cidade a pé, pois estávamos de barriga cheia e com isso chegamos até o Palácio do Governo, que não estava muito dali. O sono bateu mais tarde, e dormimos feito anjinhos com o ar condicionado, depois de tanta penúria.

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