Triângulo na América |
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03/Fevereiro/2001
- sábado Dormimos bem e, ansiosos por usar o baño privado, descobrimos que a água não estava quente e não tinha papel higiênico – excelente baño privado... Pegamos nosso papel higiênico e, às 10hs saímos para Copacabana, que fica no meio do imenso Lago Titicaca. Tudo em volta do lago é verde, com algumas casinhas e uma estrada que circunda todo o lago. Apesar do sol, o vento frio faz com que as pessoas tenham que agasalhar-se até as cabeças. Cruzamos o estreito de Tiquina em barquinhos de madeira com motor de popa e que cabiam só 2 carros por barco – sempre com a polícia do exército por perto. O lago está a 3800 metros de altitude e a travessia demora 15 minutos e custa 26 bolivianos (US$4,00) acho que para todos). Do outro lado, ainda Bolívia com as casinhas pobres e sem infraestrutura. Chegamos a Copacabana às 11hs – a cidade parece oferecer maior infraestrutura… Mas só parece, pois passando o posto policial, acaba o asfalto, e dai para frente (até a fronteria são 9km) é so lama. A estrada estava péssima, e ainda tivemos que pagar o pedágio municpal de 5 bolivianos, um assalto. Na divisa, a lama completa. Era um punhado de casas, a estrada toda enlameada e gente vendendo e pedindo dinheiro por todos os lados. Descemos do carro e fomos fazer os procedimentos para cruzar para o Peru. Na part do veículo, já tivemos um problema, pois em Tambo Qubrado (local que cruzamos do Chile) não nos deram um formulário chamado Declaração de Salidla (No 249). Mas a pessoa que estava atendendo disse que poderíamos passar, só que na volta deveríamos solicitá-lo para evitarmos problemas, dai carimbamos nossos passsaportes e passamos pela polícia, que pediu uma contribuição… Passamos para o Peru, e o cenário continuava igual, apenas um pouco melhor, pois tinha asfalto. Demos nossos documentos para o oficial da Aduana, este já nos levou para a cabine e perguntou sobre os documentos do coche, de quem era. Bom, demos os documentos do coche para ele e ficamos aguradando, ele começou a examinar o documento, e pediu a habilitação do Rafael, demos para ele, e ele ficou olhando mais ainda. Bom, só que por um deslize nosso ou sorte, não sei explicar, este viu o timbre da carta que tinhamos pedido em Tacna. Ele pediu para olhar os outros documentos, ai danou-se. Ele leu a carta e mostrou a outro oficial que estáva por ali, este tembém leu e fez um comentário que não seria possível nossa entrada. Bom, tentamos argumentar que já tínhamos ido a Tacna, e que o consulado tinha nos autorizado, só que este foi irredutível, e disse que para cruza só com Libreta de Passo ou o coche no nosso nome. Demos meia volta e voltamos a Bolivia. No posto da Aduana, novamente problemas com o carro, pois o oficial não poderia nos dar a Declaração de Salidla, pois não tínhamos cruzado para o Peru. Bom decidimos ir em frente assim mesmo. No pessoal do visto, também tivemos problemas por não ter entrado no Peru, tivemos que dar um Regalo de 10 bolivianos e mais uma caixa de chocolates Garoto, para este cancelar a nossa saída e podermos voltar para a Bolívia. Depois de todos esses contratempos, só nos restava sair o mais rápido possível desse país, e assim estamos fazendo, rumamos para La Paz, e depois para Oruro, Cochabamba e Santa Cruz de La Sierra, para tentarmos sair ainda hoje daqui, apesar de estar um pouco tarde. Passamos em Copacabana novamente, e compramos uma bolacha. A cidade é uma lama, e estava cheia de gente, pois estava acontecendo algum festival da igreja. Passamos novamente pelos Peaje, só que agora argumentamos que já tinhamos pago, deixaram-nos passar sem problemas, apenas para cruzar o estreito de Tiquina, tivemos que pagar mais 30 bolivianos. Seguimos adiante, e próximo a La Paz abastecemos o carro, e as 15:30hs, saíamos de La Paz rumo ao Brasil, ou até onde aguentarmos… No caminho a Cochabamba, subimos a cordilheira e chegamos a 4522 MSNM, o visual é muito bonito. Notamos também que há muitos Perros ou cachorros na beira da estrada, esperando comida que as pessoas jogam dos carros. A miséria também é grande, pois em todo o pedágio vem hordas de pessoas pedir dinheiro e vender bugigangas. Na estrada e impressionante que no meio do nada tem muitas crianças e velhos mexendo seus chapéus pedindo dinheiro. Chegamos em Cochabamba as 19:35, e parece que vamos pernoitar pernoitar por aqui mesmo. O Claudio achou na nossa cruzada pela avenida que se entra na cidade um símbolo do Mc Entulho, como estávamos famintos e não queríamos ariscar nada exótico, rumamos para lá mesmo. Lá era um mini shopping center com um supermercado onde jantamos e compramos algumas coisas para nosso café da manhã. Rumamos para o centro da cidade, que não foi muito difícil de se encontrar, já na Avenida Ayacucho vimos um luminoso enorme de um hotel, rumamos para lá e qual foi nossa surpresa de encontrar o Hotel Ovando, que fica nesta avenida esquina com a Rua Uruguay, que cobrava US$ 30,00 por um quarto duplo, com TV a cabo e café da manhã tipo americano. Não agüentávamos mais dormir em espeluncas, resolvemos ficar por ali mesmo, pois o preço era razoável. O hotel era realmente muito bom, um dos melhores hotéis que ficamos até agora. Tomamos um banho e após pegar informações com o pessoal da recepção, que eram muitos simpáticos e contar de nosso dissabor em La Paz resolvemos ver se Cochabamba oferecia algo de diferente. Estes também falaram que La Paz é realmente muito impressionante, perigosa e que o resto da Bolívia era diferente. Disseram também que seguindo adiante pela avenida que entramos e cruza o centro da cidade esta vai dar no bairro chamado de Florida, onde existem casas de muito luxo e é a parte mais nobre da cidade. Falamos para eles que nos impressionou muito a entrada e a falta de sinalização que decidimos sair dali o mais rápido possível. Saímos a pé, e o que deu para se notar que mesmo as 22:00hs a cidade não oferece muitos perigos, fomos até Av. Das Heroinas e depois até a Praça Libertad. Havia muitas pessoas na rua e na Av das Heroinas, havi alguns restaurantes. Seguindo adiante fomos até a Rua Espanha e Praça Colon. Cruzando a Praça Colo tem a Av Balalaya, que é uma avenida bem larga e arborizada com muitos barzinhos e agito. Na volta pela Av Espanha, os barzinhos que antes estavam vazios, agora estavam cheios. Estávamos cansados, e voltamos para o hotel, onde as 0:00hs estávamos dormindo. |
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