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21/Janeiro/2001 - domingo
Puente del Inca (Argentina) - Santiago (Chile)
Motorista: Rafael
Km inicial: 10310 km
Km final: 10500 km
Km percorrida: 140 km
Condição de tempo: bom - com sol e temperatura agradável, apesar de muito seco - névoa de pó

Saímos da albergue tarde pois estávamos muito cansados (11:30hs) Após poucos quilômetros já estávamos na Aduana Argentina e, ao contrário do que pensávamos, em meia hora já estávamos dispensados. Cruzamos o túnel internacional Cristo redentor e, às 12:10hs a fronteira com o Chile (dentro do Túnel). O dia estava límpido e a visibilidade excelente.

A fila do controle fronteiriço chileno estava maior (Complexo Los Libertadores) pois o controle sanitário é rígido a procura de derivados de leite e carne. Apesar de toda a nossa tralha, dois funcionários da Aduana muito simpáticos olharam alguns de nosso pertences (20 min) mas nem atreveram-se a abrir as malas (sempre com o nosso acompanhamento). Aproveitamos para trocar 7 pesos argentinos por chilenos a base de 1 peso arg=555 pesos chilenos (1 dólar valia 560 chilenos e 1 real 215 pesos chilenos).

Nos Caracoles, desce-se 600 metros em 9 quilômetros por estradas muito bem conservadas.

Após passarmos por estradas poeirentas, chegamos a Santiago sob a tradicional névoa às 14:45hs (140 km depois) e o fuso do Chile é o mesmo da Argentina (1 hora atrás do horário de verão do Brasil). O Diesel por aqui custa cerca de 256 pesos chilenos e a gasolina 386.

Andamos pela cidade a busca do Albergue (R. Cienfuego, 151) que por sinal é muito bom e bem localizado. Como nos outros lugares, paga-se US$10 pela acomodação coletiva.

A cidade é arborizada e com ruas largas. Apesar de andarmos de carro no domingo, já foi possível perceber as restrições de tráfego no centro por causa da poluição. A principal alameda da cidade é a Libertador Bernardo O´Higgins, de 27 km, que cruza a cidade de Oriente a Poniente e passa por todos os pontos turísticos da cidade (desde os casarios históricos e praças do centro da cidade, até os cerros, de onde dá para avistar-se boa parte de cidade e das montanhas que a circundam.

Tivemos sorte de podermos avistar as montanhas das cordilheiras circunvizinhas do nosso primeiro passeio – o cerro Santa Lucia. Fica no centro da cidade e dá para se ter uma excelente vista da cidade. É muito arborizado e tem um castillo para visitar. Os parques da cidade ficam cheio das famílias com suas crianças. O centro da cidade também tem muitas manifestações artísticas com muitas famílias passeando. É uma cidade que dá para andar muito a pé pois é plana (existem poucos cerros definidos por parques na cidade. O ar é seco e a temperatura é alta! A cidade também é cortada pelo Rio Mapocho, que é formado pelo degelo dos cumes andinos e passa por um largo canal de chão e paralelepípedos. Vimos apenas um grande shopping center em Las Condes (e também não poderia ser diferente, é lá que ficam os maiores e mais caros hotéis).

Fomos à famosa Pio Nono, onde tem-se vários restaurantes e pretendemos voltar amanhã à noite.

À noite comemos em um restaurante típico El Caramaño (R. Purissima 257 – Bellavista) que não tem nenhuma inscrição na porta mas é bem típico. Por um bife com acompanhamento simples e vinho da casa, paga-se R$25 por pessoa.

Voltamos para o albergue as 22:30 para descansarmos. Depois de umas voltas a cidade fica muito fácil de dirigir e achar-se.

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